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sexta-feira, 2 de março de 2012

Gálatas




A carta magna da igreja

Essa carta é chamada assim por alguns escritores. O principal argumento é a defesa da

liberdade cristã em oposição ao ensino dos judaizantes. Esses falsos mestres insistiam

em que a observância das cerimônias da Lei era parte essencial do plano de salvação.

Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Data: Provavelmente 55-60 a.C.

Destinatários: As igrejas da Galácia, região da Ásia Menor, cujos limites não podem

ser determinados com segurança.

Temas principais: A defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a

reversão ao judaísmo e a vindicação do apostolado de Paulo.

Texto-chave: 5:1.

Cadeia-chave: Para mostrar a corrente de pensamento, 1:6; 2:11-16; 3:1-11; 4:9-11;

5:1-7; 6:15.

Palavras-chave: “Fé”, “graça”, “liberdade” e “cruz”.

SINOPSE

I. Saudação e introdução, 1:1-9

II. Narrativa das experiências de Paulo em apoio à alegação de ser detentor do

verdadeiro apostolado

1. O evangelho que prega foi recebido diretamente de Cristo, por revelação, quando ele

era judeu fervoroso e perseguia a igreja, 1:10-16

2. Por vários anos, permaneceu longe da igreja em Jerusalém e trabalhou

independentemente dos outros apóstolos, 1:17-23

3. Esteve sob a direção divina em seu labor entre os gentios, e no caso de Tito, um

grego, havia insistido em que ficasse livre da observância da lei cerimonial, 2:1-5

4. A igreja em Jerusalém respaldou seu apostolado e seu trabalho entre os gentios, 2:7-

10

5. Não vacilou em repreender Pedro, Barnabé e outros judeus cristãos quando viu que

estavam cedendo a tendências cerimoniais, 2:11-14

III. A defesa da doutrina da justificação pela fé sem as obras da Lei

1. Ao mostrar a insensatez dos judeus cristãos que abandonavam a nova fé e sua luz e

regressavam ao legalismo, 2:15-21

2. Ao apelar para as anteriores experiências espirituais dos gálatas, 3:1-5

3. Ao mostrar que Abraão foi justificado pela fé, 3:6-9

4. Ao mostrar que a Lei, além de não ter poder de redenção, trouxe uma maldição ao

desobediente, da qual Cristo redimiu os crentes, 3:10-14

5. Ao provar que a Lei não cancelava o pacto da salvação pela fé, 3:15-18

6. Ao indicar que a Lei, como guia, tinha o propósito de conduzir a Cristo, 3:19-25

7. Ao mostrar os prejuízos dos que renunciam à fé em Cristo e voltam ao legalismo

a) Perda da bênção de sua herança como filhos de Deus e retorno ao cativeiro do

cerimonialismo, 3:26—4:11

b) Perda do sentido da apreciação das obras realizadas a favor deles, 4:11-16

c) Risco de se converterem em filhos de Abraão segundo a carne, em vez de se tornarem

filhos da promessa, 4:19-31

d) Perda da liberdade espiritual. também tornam sem efeito o sacrifício de Cristo por

eles, 5:1-6

IV. Advertências, instruções e exortações

1. Advertências acerca dos falsos mestres e do mau uso da liberdade, 5:7-13

2. Exortações acerca da vida espiritual

a) O conflito entre a carne e o espírito, 5:17,18

b) As obras da carne excluem do Reino de Deus, 5:19-21

c) O fruto do Espírito deve manifestar-se na vida cristã, 5:22-26

3. Características da vida espiritual

a) Ajudar e levar as cargas, 6:1,2

b) Humildade, exame de consciência, confiança em si mesmo e benevolência, 6:3-6

c) A lei da semeadura e da colheita também se aplica no reino moral, 6:7,9

4. Contraste entre a doutrina dos falsos mestres e a de Paulo

A primeira gloria-se nos ritos cerimoniais e nas marcas da carne; a segunda, na cruz e

nas marcas do Senhor Jesus, 6:12-17

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