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domingo, 29 de janeiro de 2012


Porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. Josué 24:15b
Introdução
Todos nos temos diferentes experiências familiares, que aprendemos com nossos pais, e quando uma família se inicia a partir de duas pessoas na verdade são duas famílias totalmente diferentes que se unem para formar uma, e bacana pois apreendemos com  as nossas famílias o que queremos e o que não queremos para a nossa nova família, e Deus leva muito a serio a unidade da família estaremos discorrendo sobre recomendações bíblicas para se ter uma família abençoada e saudável na presença de Deus.

Fundamentos da Unidade da Família

Em primeiro lugar e preciso ter consciência que a família é um projeto de Deus para o ser humano. Em Genesis vemos a declaração de Deus de que não é bom que o homem esteja só.
O bem estar e felicidade da família e o desejo de Deus para nossas vidas, o próprio Jesus teve e conviveu em família aqui na Terra.
Quantas lições! Podemos apreender olhando para a família humana de Jesus, mais o mais importante no relacionamento familiar são os vínculos de amor.
Infelizmente uma das instituições mais atacadas ultimamente é a família o modelo tradicional de família (família nuclear), já não é uma realidade absoluta em nossos dias, por causa da desobediência aos princípios da Palavra de Deus, muitos lares são formados por ex-casados, filhos sem pais, parentes que se unem a família e por incrível que pareça ate dentro das igrejas uma coisa que era difícil de ver a 25 anos atrás. Alto é o índice de divórcios em nosso meio.
Uma das causas e a falta de imaturidade dos conjugues que a igreja, a família apresa o casamento para que ambos não caiam em fornicação e adultérios, em vês de educar os jovens e adolescentes a apreenderem esperar e confiarem em Deus.
Outros partem para o julgo desigual que pode ser: por credo, por denominação religiosa, status social e incompatibilidade de gênios.
O crente em Jesus tem além do amor Eros, Philos e Storge ele tem o amor Ágape, que é o amor de Deus, relacionamentos mistos podem conter o amor Eros, Philos e Storge, e enfrentaram problemas pela falta do amor Ágape. Conselho se você já esta em um relacionamento misto confie em Jesus para que o amor Ágape contagie a pessoa que esta ao seu lado e ela também aceite a Cristo, e se você que é solteiro e está na dúvida, não ultrapasse espere em Deus esta pessoa se converter, ore, jejue por ela, pois sabemos que: A casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente. Provérbios 19:14
1.1. O amor demonstrado em ação
Se declararmos que amamos alguém, e esse amor não for externado em atitudes práticas, em quanto estivermos convivendo com a pessoa, ela nunca saberá que são amadas realmente, aqui também vale a máxima a fé sem obras é morta e de igual modo o amor sem atos de amor e morto. Tiago 2:26
Portanto ame hoje as pessoas que convivem com você, os filhos daqui a pouco crescem e criam asas, pois são com flechas na mão do arqueiro. Salmos 127:4
1.1.1. Aceitação, em lugar de rejeição
E muito lindo quando duas pessoas de personalidades diferentes se decidem formar uma família, um complementa o outro daí nascem os filhos e são totalmente diferentes ou são a misturas dos dois, ou puxaram o pai a mãe ou os familiares.
Nesses relacionamentos e importante aceitar o modo de pensar de cada um respeitar as opiniões, e não simplesmente rejeitar, isso geralmente acontece conosco homens, que gostamos e é mais cômodo e fácil impor as nossas decisões, afinal somos o líder da família, e a mãe geralmente faz a ponte como conciliadora dos conflitos.
1.1.2. Compreensão, em vez de julgamentos precipitados.
A falta de compreensão tem sido uma barreira  para a sociedade, e dentro do lar não é diferente, e preciso saber se comunicar, e se comunicar está incluído saber quando falar, como falar, e o mais importante saber ouvir e confiar no Espírito Santo e na Palavra de Deus, para que se chequem ao um consenso para glória de Deus.
1.3. Participação, em lugar de manipulação
Somos parte de uma família vamos participar dela, muitos tem cometido o pecado da omissão. Separam a educação dos filhos e a responsabilidades por áreas, como numa empresa e se alguém, não supre as expectativas começam as acusações: Você não faz nada direito,isso é tudo culpa sua, puxou a você, quando o filho faz algo errado e a lista e longa.
Tem aqueles que partem para manipulação usam até táticas militares e querem governar o lar como se fosse um quartel. Outros tentam compensar  a falta de participação com prêmios e presentes e etc..
Deus nos colocou em uma família para nos relacionarmos entre nós e nós com Deus. Não podemos fugir desta responsabilidade.
1.3.1. Alguns Problemas de Comunicação
Nunca na história, tivemos em nossas mãos tantos recursos de comunicação,celulare, internet, rede sociais, emails, MSN, televisão e etc..
E os lares se tornaram cada vez mais frios e menos comunicativos, pais e filhos se relacionam muito hoje em dia virtualmente e às vezes sabe-se lá com quem.
Algumas falhas:
  • Falta de encontro durante refeições
  • Pais trabalham muito nem vêem os filhos
  • Nos Finais de semana, preferem televisão, videogame ou simplesmente dormir
  • Falta de culto domestico nos lares
  • Pouco se fala de Jesus nos lares e quando falam e falando mal da igreja
Dicas que ajudaram numa boa comunicação:
  • Planejem um tempo e local para discutirem.
  • Pense antes de falar.
  • Não julgue precipitadamente.
  • Olhe para a pessoa.
  • Espere a vez, não interrompa.
  • Discuta um tópico de cada vez.
  • Não mude de assunto.
  • Repita em voz alta os problemas que você ouviu, para ter certeza que entendeu bem.
  • Não discuta irado.
  • Cuidado com o volume...
  • Façam planos juntos.
  • Discorde, mas seja agradável.
  • Descubra o interesse do outro.
  • Fale, nunca use o silêncio como punição.
  • Não fique quieto, guardando para uma explosão mais tarde.
  • Apresente alternativas positivas.
  • Não seja histórico, evite problemas antigos.
  • Focalize o problema e não a pessoa.
  • Saiba quando parar.
  • Esqueça.
Frases negativas:
  • "Você nunca..."
  • "Eu já te disse..."
  • "Não quero falar mais sobre isso"
  • "Você sempre..."
  • "Quando é que você vai aprender..."
  • "Quantas vezes eu preciso dizer?"
Frases Positivas:
  • "Você é fantástico(a)!"
  • "Eu preciso de você"
  • "Por favor, me ajude"
  • "Eu errei, me perdoe"
  • "Eu sinto..."
  • "Me dê uma sugestão"
  • "Muito obrigado"
  • "Eu aprecio você"
  • "Eu amo você"
1.3.2 – Os diferentes papéis
No lar temos responsabilidades, por isso temos que assumir o nosso lugar, e o Espírito Santo  para nos orientar apresenta nas Escrituras Sagradas de forma direta a posição de cada um, se quebrarmos estes princípios teremos problemas em nosso lar.
A maioria se casa sem ter a mínima noção do que significa uma ‘aliança’. “Pergunte para alguns casais de noivos por que eles estão se casando e não se assuste com as respostas”, observa o pastor Josué Gonçalves, do Ministério Família e Graça
Os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher são claros,e indicam um caminho de respeito e amor. “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).
Homens e mulheres, são como sócios em empresas os dois trabalham unidos sem rivalidade, com o objetivo de serem mordomos de Deus, cuidando do lar e da educação dos filhos.
Filhos
Muitos pais e até dentro das igrejas tem perdido filhos para bandidagem, drogas e prostituição, por falhas de relacionamentos.
O modelo de educação, as atitudes dos pais são responsáveis pela formação do caráter e da personalidade e na criação da memória sexual do indivíduo.

Por exemplo, a mãe que se produz muito, fala da sua beleza e de suas conquistas a partir desta, sem saber que pode criar na pequena cabeça de sua filhinha uma atração por beleza da mulher e sua memória gravarem estes momentos da glória da mãe. Portanto, esta menina eventualmente ao crescer pode sentir atração por beleza feminina. As atitudes desta natureza de uma mãe também podem afetar a mente de um menino. O menino poder gostar do jeitinho da mãe e querer se produzir como ela, e assim ao crescer esta fantasia o acompanha e se desenvolve no seu interior. Mais tarde, ele pode se tornar objeto de abuso por outros meninos e se acostumar forçosamente a gostar do sexo masculino.

A agressividade do pai também pode causar o sentimento de fragilidade dos meninos pequenos, de modo que estes passem a se sentir dominados pelo sexo masculino, e mais tarde, ao crescer, assumem o mesmo sentimento pelo sexo masculino e se colocarem à disposição de outros homens.  Do mesmo modo a falta de carinho ou ausência  no lar pelo pai, ao menino, a tendência e ele procurar esse carinho em outra pessoa do sexo masculino e a mulher por falta de carinho da mãe ou ausência vai buscar em outra mulher.
São muitos os que sofrem com esses erros um grupo cai na armadilha da homossexualidade, e outros se lançam em casamentos ou relacionamentos, com o primeiro ou primeira que oferecer suprir essas carências.

O fato é que estes erros na criação e educação de crianças trazem conseqüências graves na adolescência. Infelizmente uma parte dos psicólogos e educadores, em vez de procurar saber da origem do erro, induzem as pessoas para aceitar a idéia de homossexualidade como um estado natural do ser humano.
Neste meio há outro grupo de pessoas que não se encaixa em nenhuma das situações citadas. São pessoas que querem aproveitar da situação e experimentar de tudo. Isto é vandalismo puro. Isso é tão imoral quanto a prostituição ou, outros atos censuráveis.
1.3.3 – Divorcio
“Infelizmente, está havendo uma banalização do casamento como instituição divina, e isso é prejudicial para a sociedade”, pastor e terapeuta familiar Josué Gonçalves
No Brasil
Em média, nos tempos de hoje, um casamento dura dez anos, sendo que em 70% dos casos quem pede o divórcio é a mulher. Em dados de 2008, o divórcio no Brasil cresceu 200% em 23 anos, ou um divórcio a cada quatro casamentos. Em 2009 surgiu a PEC 0028/2010, que apos promulgada ficou a EC 66/2010 que simplica o divorcio no Brasil. Sendo assim, além de ficar mais fácil para divorciar, ficou mais facil para uma pessoa divorciada se casar de novo. O estado de São Paulo foi o estado o que mais simplificou a lei do casamento para um divorciado, basto ir a algum cartório com averbação do divorcio, e casar da maneira que desejar o casal, na maneira que fazer as comunhões de bens do casal.
Religiões
Para o catolicismo este não é possível, uma vez que na Bíblia encontra-se a frase Quod ergo Deus coniunxit, homo ne separet (O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARE. Mc 10,2-16). No judaísmo, por sua vez, é apenas possível o divórcio por parte do homem, apoiando-se na Torah: "Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável a seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem..." (Dt. 24.1-2).
Na Palavra de Deus
Em primeiro lugar, independentemente do ponto de vista que se tem a respeito do divórcio, é importante lembrar as palavras da Bíblia em Malaquias 2:16a: “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel.”
A polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento, se são ou não permitidos de acordo com a Bíblia, gira basicamente em torno das palavras de Jesus em Mateus 5:32 e 19:9. A frase “a não ser por causa de infidelidade” é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. Muitos intérpretes compreendem esta “cláusula de exceção” como se referindo à “infidelidade matrimonial” durante o período de “compromisso pré-nupcial”. Segundo o costume judeu, um homem e uma mulher eram considerados casados mesmo durante o período em que estavam ainda “prometidos” um ao outro. A imoralidade durante este período em que estavam “prometidos” seria a única razão válida para um divórcio.

Entretanto, a palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual. Pode significar fornicação, prostituição, adultério, etc. Jesus está possivelmente dizendo que o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual. As relações sexuais são uma parte muito importante do laço matrimonial: “e serão dois uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). Por este motivo, uma quebra neste laço por relações sexuais fora do casamento pode ser razão para que seja permitido o divórcio. Se assim for, Jesus também tem em mente o segundo casamento nesta passagem. A expressão “e casar com outra” (Mateus 19:9) indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer à cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Apesar disto não estar claramente colocado no texto, a permissão para o segundo casamento após um divórcio é demonstração da misericórdia de Deus para com aquele que sofreu com o pecado do outro, não para com aquele que cometeu a imoralidade sexual. Pode haver casos onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez, mas tal conceito não é ensinado neste texto.

Alguns compreendem I Coríntios 7:15 como uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas apenas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. Outros afirmam que o abuso matrimonial e violência  são razões válidas para o divórcio, mesmo que não estejam listadas como tal na Bíblia. Mesmo sendo este o caso, não é sábio fazer suposições com a Palavra de Deus.

Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção, está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério (Efésios 4:32). Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Coríntios 7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção.

Conclusão a respeito do divórcio
Causa perturbação que o índice de divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo não crente. A Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de um crente (Lucas 11:4; Efésios 4:32). Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre Seus filhos. Um crente divorciado ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9. Freqüentemente Deus usa até a desobediência pecaminosa dos cristãos para executar um bem maior.

2 – Motivos de desunião na família
São muitos os motivos de desuniões que trazem conseqüências drásticas para família. Vamos ver alguns erros que estão registrados na bíblia.
2.1 As preferências são prejudiciais
Gn.32:26-30 “Então o homem disse: Deixa-me ir pois já rompeu o dia. Porém Jacó respondeu; Não te deixarei ir, se não me abençoares. Perguntou-lhe o homem. Qual é o teu nome? E Jacó respondeu: Jacó. Então o homem disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel, porque lutaste com Deus, e com os homens, e prevaleceste. Perguntou-lhe Jacó: Dize-me, peço-te o teu nome. Mas o homem respondeu: Por que perguntas pelo meu nome? E ali o abençoou. Jacó chamou aquele lugar Peniel. Pois disse. Vi a Deus face a face e a minha vida foi poupada”. Jacó e Esaú à muito não se viam, porque Jacó recebera a benção da primogenitura no lugar de Esaú, enganando o seu pai, que era avançado em idade e de pouca visão, se fazendo passar por seu irmão Esaú.
De fato esta briga começou quando seus pais começaram a ter preferências pessoais, pois cada qual tinha o seu filho preferido. O filho do coração. Veja o que está escrito em Gn.25:28 – “Isaque , que tinha gosto pela caça, amava a Esaú, mas Rebeca amava a Jacó”. Embora gêmeos Esaú e Jacó eram fisicamente diferentes e Esaú por ser o primogênito tinha o seu direito garantido por lei, porém insensatamente trocou este direito da primogenitura por um guisado de lentilhas que o irmão prepara. Foi o suficiente para não receber os créditos da benção paterna que viria mais tarde. Bom a história nos mostra que Jacó foi super abençoado pelo pai já velho e que mal enxergava, enquanto que Esaú reteve as menores bênçãos. Deste fato resultou a briga entre ambos e fez com que Esaú odiasse a seu irmão a ponto de querer matá-lo. Jacó passou os seus dias longe dos olhos de seu irmão Esaú em terras de parentes. E agora depois de anos a possibilidade do reencontro e de fazerem as pazes, seria algo mais real do que nunca. Deus havia preparado Jacó nas terras para a qual havia ido e foi justamente depois de alguns anos distante, que este toma a iniciativa de encaminhar presentes e coloca a sua família na frente para o encontro de seu irmão. Jacó teve uma de suas experiências com Deus mais fantásticas que a Bíblia apresenta.
A Bíblia nos diz no verso 24 do capítulo 32 que: “Jacó ficou só e lutou com ele um homem até o romper do dia” quando o homem viu que não prevalecia contra ele, tocou-lhe a juntura da coxa e a deslocou. O homem queria ir, porém Jacó lhe disse, que não poderia deixá-lo até receber a sua benção. A seguir este muda o nome de Jacó para Israel e aquele lugar passa a se chamar Peniel. Queridos internautas. Depois deste relato bíblico que aconteceu a séculos atrás eu gostaria de chamar-lhe a atenção para algumas lições que por certo vão ajudá-lo(a) em sua caminhada cristã em família.
1.NOSSOS FILHOS DEVEM SER AMADOS DE IGUAL FORMA
Este foi justamente um dos motivos pelos quais os irmãos chegaram a ponto de brigas, discórdias e ódio, tendo inclusive de separar-se geograficamente, para que o pior não viesse acontecer. Isto, devido a insensatez por parte de seus pais em se afeiçoarem em extremo cada qual à sua preferência. Isaque amava Esaú e Rebeca amava Jacó. Os filhos devem ser amados de igual forma.
Os pais devem amá-los, mesmo que as personalidades, sexo ou outras qualidades criem elos de identificação diferenciados. Devem procurar estabelecer parâmetros quanto aos exageros preferências que podem com certeza trazer sérios problemas de ordem emocional, psíquica e comportamental na vida deles. Por mais difícil que possa ser os pais devem procurar amá-los de igual forma. Este amor deve ser traduzido não somente na base de declarações amorosas, como também em atividades práticas, que justifiquem com cada um deles o espaço de aproximação que se faz necessário. Em outras palavras. Deve-se procurar amadurecer na idéia de não acumular benefícios e elogios em relação a um filho em detrimento do outro. Os nossos filhos devem se sentir amados, protegidos, respeitados, seguros e tranqüilos em relação ao amor que temos para com eles.
2.NOSSAS INFLUÊNCIAS, NOSSOS SONHOS E REALIZAÇÕES PESSOAIS NÃO PODEM PREJUDICAR O FUTURO DE NOSSOS FILHOS.
A segunda lição que tiramos desta história é que os pais devem ter o equilíbrio necessário para não frustrar o futuro de seus filhos. Devemos tomar cuidado para não colocar expectativas pessoais em cima deles a ponto de se tornar um fardo e nunca devemos instigar um filho contra o outro dentro de suas qualidades e anseios.
No verso 5 do capitulo 27 encontramos Rebeca tramando um plano para beneficiar o seu filho amado e o que teve deste a conivência. Queridos, como pais a nossa influência deve ser sempre na direção da unidade, do amor, do entendimento, das coisas certas, em relação aos nossos filhos, do que é melhor para eles e isto devemos fazer com temor e tremor diante de Deus, principalmente quando estes estão debaixo de nossa guarda, de nossa proteção e cuidados. Tomar partido ou estabelecer situações de engano, de maldade, pode trazer grande sofrimento às partes envolvidas e também à toda família. Se você observar a trajetória da vida de Rebeca, você vai notar, que ela pagou um preço tremendamente caro com esta tramóia. Seus filhos passaram não se relacionarem direito e Jacó que era o filho amado, devido as intenções maldosas do irmão teve que ir morar com Labão, seu tio. Rebeca, desde que seu filho partiu nunca mais ela pois seus olhos nele.
3. O PERDÃO SEMPRE SERÁ O MEIO PELO QUAL QUALQUER RELACIONAMENTO PODE VOLTAR AO SEU CURSO NORMAL
Este ao meu ver foi uma experiência gratificante, porem marcante na vida principalmente de Jacó. Depois de anos, resolve enfrentar a situação de frente, reconhecendo que falhou, que pecou e que precisava do seu irmão novamente. A Bíblia nos fala dos preparativos que Jacó fez e de como preparou presentes e mais presentes na esperança de aplacar a ira do irmão Esaú, porém o que ele não podia prever era a sua experiência pessoal, a sua guerra intima que teria, em que o personagem do qual estava presente lutando com ele seria a presença do Senhor. Isto mesmo. A Bíblia diz que: Jacó estava só na sua angustia, porque pecado não confessado traz conseqüências, traz peso, traz insegurança, trás receios, justificativas. E agora aparece alguém que se apresenta para lutar com ele e a Bíblia fala que por uma noite lutavam e Jacó prevalecia. Prevalecia, porque queria a benção, queria com toda a sua força reatar novamente o elo quebrado. Seu coração estava apreensivo, porém era decisivo ganhar aquela batalha. Prevalecer para ser abençoado. Nem mesmo recebendo um deslocamento em sua coxa, Jacó foi imbatível. Ele não se esmoreceu. Ele sabia o que tinha que fazer para que a benção fosse total. E foi exatamente isto que aconteceu Ele saiu vitorioso da peleja. Agora estava pronto para o encontro. No seu coração agora existia paz, não ódio. Não existia ressentimento e nem medo. A vitória estava garantida.
Se você ler o capitulo 33 você verá que ambos se entendem se perdoam e são amigos novamente. Amigo(a) que está lendo esta mensagem. Quem sabe você está vivendo um drama semelhante. Por causa de conflitos, de ciúmes, brigas, inveja, de desencontros. Amado(a), que Deus te posicione para a melhor decisão neste dia. Deus o(a) abençoe...
Pr. Nélson R. Gouvêa
www ministeriocomfamilia.com.br
3 – Maneiras que ajudam a manter a unidade familiar
Para ter êxito em possuir uma família teremos que atentar para alguns princípios que veremos a seguir.
3.1 - Prioridades
Existem 5 áreas relacionais de maior importância em nossa vida, que devem estar organizadas em níveis de prioridade para que possamos prosseguir para o alvo, tendo Cristo no centro de nossas vidas.

1º lugar: Eu e Deus
Meu relacionamento íntimo com Deus deve ser a primeira prioridade. Reservar um tempo diário a sós com o Pai, orando, adorando e lendo Sua palavra, desenvolvendo o relacionamento íntimo da verdadeira adoração, falando com Ele e ouvindo Sua voz, em obediência e amor; refletir a Glória de Cristo, assumindo minha nova natureza, ESPIRITUAL, vivendo um novo estilo de vida, como um autêntico discípulo de Jesus, transformando meu caráter para ser cada dia mais semelhante a Ele; ser guiado pelo Espírito Santo e não mais pelas minhas vontades, sentimentos e emoções, mas sim, desenvolvendo o fruto do Espírito, revestindo-me de toda armadura espiritual, orando e louvando sem cessar, em novidade de vida.
2º lugar: Eu e minha família
Preciso fazer do meu lar um pequeno céu, influenciando e contagiando meus familiares que moram comigo) com a Esperança da Glória que é Cristo habitando dia a dia em mim, refletindo Seu bom perfume através das minhas atitudes, sempre preferindo-os em honra, edificando, encorajando e consolando minha família, fazendo de cada um deles discípulos de Jesus, cheios do Espírito Santo e tementes a Deus. É necessário reservar tempo diário para desenvolver relacionamento com meus familiares, demonstrar meu amor por eles e me envolver com as necessidades do meu lar, como despesas, investimentos e qualquer necessidade. Meu objetivo deve ser fazer de cada membro da minha família um ministro (servo e embaixador do Reino de Deus na Terra), da minha casa um templo de adoração e da minha família uma igreja (a noiva de Cristo), intercedendo e amando incondicionalmente cada um deles.

3º lugar: Eu e minha vida profissional
Como embaixadores do Reino de Deus na Terra e ministros do evangelho de Cristo, precisamos refletir Sua glória entre os homens; através de nosso estilo de vida de verdadeiros adoradores e vivermos o que a bíblia diz, confrontando radicalmente as coisas do mundo e as tentações da carne e do diabo, vencendo o pecado. Quando buscamos a excelência profissional somos reconhecidos entre os homens, e quando a buscamos sem deixar de lado os valores bíblicos que nos conduzem a estatura de varão perfeito, somos reconhecidos por Deus, e tudo o que fizermos é glorificado Nele, de forma que podemos levar muitas vidas à Cristo através de nosso testemunho reto de vida. Por isso estudar e se especializar profissionalmente não é questão de status pessoal: para o verdadeiro adorador é sacrifício de louvor e oferta agradável ao Senhor, para honrar e exaltar Seu Santo nome, fazendo-O conhecido entre os homen s através da minha vida.
4º lugar: Eu discípulo de Jesus (obra, ministério, igreja)
Se em meu coração arde uma paixão por mais e mais intimidade com Deus, e sou capaz de abrir mão da minha própria vontade para cumprir a vontade do meu Amado na minha família e no meu trabalho, então posso servir a Deus através de um ministério. O objetivo de qualquer ministério no Reino de Cristo deve ser a salvação de almas e o resgate a comunhão com Deus através da verdadeira adoração. O sonho do coração de Deus é ter na Terra uma grande família de filhos semelhantes ao Seu Filho Jesus Cristo, mas o pecado afastou a humanidade de Deus. Por isso, produzir a expansão do Reino de Deus é levar vidas a um verdadeiro encontro com Jesus, formando discípulos. Ministério não tem haver com o aumento de seu ibope, com a realização de seu sonho, ou com a alimentação de seu ego, mas sim com a entrega total de sua vida para viver a vida de Cristo levando as almas perdidas a se encontrarem com Ele e s erem transformadas pelo Seu grande Amor. O ministério onde você serve, apenas reflete quem você é no seu relacionamento com Deus, com sua família e com as autoridades que estão acima de você ou trabalhando em sua equipe no seu local de trabalho.
5º lugar: Eu e minha vida de lazer
É impossível viver, ainda mais nessa loucura de São Paulo, se você não puder desfrutar de momentos de lazer, compartilhando com amigos, viajando, passeando, praticando esportes, etc… mesmo assim, você não pode se esquecer que os outros 4 níveis anteriores não são uma máscara que você veste, faz de conta que é o que você não é, e depois “solta a franga” na vida real; ser cristão é viver a vida de Cristo em sua vida real, e isso não somente é possível como Ele mesmo disse que coisas maiores do que Ele fez nós faríamos em Seu poder. Então, enquanto você descansa desfrutando na hora de lazer, reflita a Glória de Cristo em sua atitude, sempre pregando o evangelho a todos, causando sede e fome de Deus em cada coração.
…” E este viver que agora vivo, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo se entregou por mim…” (escrito por Paulo que era Saulo mas crucificou sua natureza carnal com Cristo e foi regenerado, teve seu caráter transformado e até hoje ensina muitas e muitas vidas a viver uma nova vida, sendo apaixonados por Cristo à imagem e semelhança de Deus).