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sexta-feira, 29 de junho de 2012


COTY - A Cura da Alma - Pt. 2

A Cura da Alma - Pt. 1

A Cura da Alma - Pt. 1

"O Sobrevivente e o Deus das Revelações" Pr. Marco Feliciano - G.M.U.H. ...

Escatologia


Escatologia Bíblica

Introdução

“ENTRETANTO, o Espírito Santo nos diz claramente que nos últimos tempos alguns na igreja se desviarão de Cristo e se tornarão seguidores de mestre com idéias de inspiração diabólica” ITm. 4.1. Alguns falsos ensinadores têm introduzido no meio do povo de Deus ensinos deturpantes sobre as coisas que ainda hão de acontecer. Ë de se lamentar que essas heresias têm desviado muitos cristão que por sua vez perdem o gosto pelo verdadeiro ensino, contido nas Sagradas Escrituras, concernente ao futuro.

O estudo da Escatologia requer muita atenção e cuidado para não entrar na classe dos falsos mestres que Paulo enfatizou que, nos últimos tempos surgiriam.

Não é difícil o estudo sobre Escatologia, desde que o estudante dedicado busque a orientação de Deus que por sua vez iluminará a mente do seu discípulo. Uma coisa é certa: o Espírito Santo é o único e verdadeiro intérprete que merece toda a nossa confiança, no que tange a todo o conteúdo plausível da Bíblia Sagrada, o Livro de Deus.

I – DEFININDO O TERMO ESCATOLOGIA.

O termo escatologia deriva de duas palavras gregas: escathos e logos, que se traduzem por “últimas coisas” e “estudo” ou “tratado”. É o estudo ou doutrina das últimas coisas. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extrabíblica.

No estudo da escatologia bíblica, é de caráter fundamental, Ter o cuidado em não apresentar falsas interpretações, evitando, com isso, questionamento e especulações. Deus nos adverte dizendo que devemos “manejar bem a Palavra da verdade.”(II Tm.2.15). “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará”.(Hc.2.3).


II – ENTENDENDO O CAMPO DA ESCATOLOGIA BÍBLICA.

Littera scripta manet – “a palavra escrita permanece”, disse Horácio na Roma Antiga a mais de 2.000 anos atrás. O que caracteriza o vislumbre do cumprimento das profecia no palco da escatologia, é a maneira de como Deus trabalha para mostrar a sua vontade, revelada na palavra escrita. Este trabalho consiste em ampliar a revelação divina, nos dando a entender que a palavra escrita continua em pé, revigorada pela forte atuação e inspiração do Espírito Santo de Deus. A ordem que o profeta Jeremias recebeu do Senhor foi esta: “escreve num livro todas as palavras que eu te disse”, Jr. 30.2.

Não podemos duvidar nem admitir falha na palavra de Deus. Ela é inspirada pelo Espírito Santo; 2Tm. 3.16. A inerrância das escrituras tem sua base na infabilidade da Palavra do Senhor.

Com isso podemos ir mais além do que Horácio afirmou. “a palavra escrita ‘não’ apenas permanece – ela floresce como trepadeira nas fronteiras do nosso entendimento”. Ela alcança o mais profundo dos recônditos da nossa alma. Para entender o campo da escatologia, precisamos saber de 3 (três) verdades básicas.


1 – A IGREJA – ALVO DA REVELAÇÃO DIVINA.

Toda a revelação aponta para o futuro. O futuro consiste num plano traçado por Deus para que a Igreja caminhe neste mundo “pela fé a esta graça, na qual estando firme, gloria-se na esperança da glória de Deus”, Rm. 5.2

Argumentando o fato de nós sermos alvo da revelação divina, o apóstolo Paulo escreveu aos Efésios dizendo que Deus “nos elegeu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade”, Ef. 1.4,5. Somente aqueles que são santos e filhos de Deus é que têm o privilégio de ter a revelação das coisas que em breve hão de acontecer.

Em contraste, o mundo pagão, que não tem a revelação de Deus, se fecha num ciclo de falsas expectativas em relação ao futuro.

No consenso filosófico da humanidade a maior parte da população do mundo vê com grande otimismo a era que está por vir. Pressentindo um fantástico progresso material e científico, vivendo na era da velocidade e vendo a aquisição do conhecimento se acelerar, muitos poderão se tornar otimistas demais. Contudo o apóstolo Paulo nos adverte: “quando andarem dizendo: paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição”, ITm. 5.3.

Aos olhos dos franceses do final do século XIX, o novo século parecia uma espécie de Idade de Ouro. Mas o entusiasmo durou até 1914, quando a 1ª Guerra Mundial pôs fim ao sonho dourado.

Outra parte da humanidade certamente adentrará o 3º milênio cheia de superstições, medo, insegurança e pessimismo; preocupada com desgraças, desemprego, violência e caos social.

A história registra que, na passagem do ano 999 para 1.000, a maior parte da Europa não conseguiu comemorar a data, pois esperava o “Apocalipse”. Segundo o historiador Frederick H. Martins, um sentimento de terror dominou a multidão amontoada na imensa Basílica de São Pedro, em Roma, na noite de 31 de dezembro de 999. Inclusive o Papa Silvestre II parecia aterrado.

Isso aconteceu porque o povo não tinha acesso à Bíblia. Quem conhece a revelação sabe que o mundo irá de mal a pior, mas não se desespera. E o Senhor Jesus profetiza: “homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo... e quando estas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e levantem a cabeça, pois a vossa redenção está próxima, Lc. 21.26,28.


2 – OS QUATRO TIPOS DE ESCATOLOGIA.

Além de ser um dos capítulos da dogmática cristã, ou seja, o estudo sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas, há quatro outros tipos de escatologia, segundo nos apresenta o Dicionário Teológico (CPAD).

a) Escatologia consistente.

Termo nascido com Alberto Schweitzer, segundo o qual a ações e a doutrina de Cristo, tinha um caráter essencialmente escatológico. Não resta dúvida, pois de que o Senhor Jesus haja se preocupado em ensinar aos discípulos as doutrinas das últimas coisas. Todavia, sua preocupação básica era a salvação do ser humano. Ele Jamais deixou de se referir à vida prática e sofrida do homem.

b) Escatologia idealista.

Corrente doutrinária que relaciona a escatologia bíblica às verdades infinitas. Os que defendem tal posicionamento, alegam que a doutrina das últimas coisas não terá qualquer efeito sobre a história da humanidade. Relegam-na, pois, à condição de mera utopia, ou seja, projeto irrealizável, fantasia.

Mas, o que dirão elas, por exemplo, acerca das profecias já cumpridas? Será que estas não referendam as que estão por se cumprirem? Não esqueçamos, pois, ser a profecia a essência da Bíblia. Se descremos daquela, não podemos crer nesta.

c) Escatologia individual.

Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao indivíduo, tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino eterno. Neste contexto, nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a Igreja.

d) Escatologia realizada.

Ponto de vista defendida por C.H. Dodd, segundo o qual as previsões escatológicas das Sagradas Escrituras foram cumpridas nos tempos bíblicos. Atualmente, portanto, não nos resta nenhuma expectativa profética de acordo com o ensino de Dodd.

Gostaríamos, porém que ele nos respondesse as seguintes perguntas:

· A 2ª vinda de Cristo já foi realizada?

· A grande Tribulação já é história?

· O julgamento final já foi consumado?



3 – AS SETE DISPENSAÇÕES.

Para melhor compreender o campo da escatologia bíblica, faz-se necessário um resumido estudo sobre as sete dispensações, sabendo que, a última dispensação é para o futuro.

Segundo o Pr. Severino Pedro da Silva, em seu livro “Escatologia”, uma dispensação “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus”.

A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”.

As sete dispensações são:

3.1 – Dispensação da Inocência

Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado.

3.2 – Dispensação da Consciência

Esta dispensação começou em Gn. 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn. 7.21,22.

3.3 – Dispensação do Governo Humano

Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.

3.4 – Dispensação Patriarcal

Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb. 11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.

3.5 – Dispensação da Lei

Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.

3.6 – Dispensação da graça

Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.

3.7 – Dispensação do Reino

Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; Ap. 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino.

Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).

É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios.

Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.


III – MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DA ESCATOLOGIA.

Nesta seção aprenderemos os métodos utilizados na interpretação de porções bíblicas que concerne ao futuro. Lembrando que, na história da Igreja tem sido adotados vários métodos de interpretação no que tange às escrituras proféticas. No entanto, faz-se necessário o bom conhecimento e a maneira correta de se aplicar dois métodos de interpretação que devem merecer nossa atenção.

1 – Método alegórico ou figurado

O termo alegoria é definido, por alguns teólogos, como qualquer declaração de fatos supostos que admite a interpretação literal, mas que requer, também, uma interpretação moral ou figurada. Se não atentarmos para o sentido real, figurado ou literal, de uma profecia bíblica, negamos o seu valor histórico, dando uma interpretação de menos importância, e assim corremos o risco de anular a revelação de Deus naquela profecia.

Portanto, o método alegórico deve ser utilizado de maneira correta. Leia Gl. 4.21-31 e observe que Paulo tomou figuras ilustradas no texto com focos literais da antiga dispensação, mas apresentou-os como sobras de eventos futuros.

2 – Método literal ou textual

Este método se preocupa em dar um sentido literal às palavras da profecia, interpretando-as conforme o significado ordinário, de uso normal. A preocupação básica é interpretar o texto sagrado consoante a natureza da inspiração da profecia.

Ambos os métodos são válidos. Há uma perfeita ralação entre as verdades literais e a linguagem figurada. Por exemplo, no texto de Jo.1.6 diz: “Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. E em Jo. 1.29 nos fala: “Eis aí o Cordeiro de Deus.” Palavras pronunciadas pelo próprio João Batista ao ver a Jesus.

Agora vejamos os métodos de interpretação aplicado em ambos os textos. O 1º está falando literalmente de um homem, cujo nome, de fato, era João. No 2º texto João Batista usou a forma figurada para denotar a pessoa de Jesus.

Em se tratando do livro de Apocalipse, que em sua parte, é um livro escatológico, têm surgido diversas classes de intérpretes, as quais devem ser conhecidas pelos pastores e por aqueles que exercem o Ministério da Palavra. Por quê?

Porque os crentes pentecostais, em sua maioria, não sabem em que classe de intérpretes do Apocalipse, eles se encaixam, e por conseguinte deixam ser levados por ensinos deturpantes que contradizem a Palavra de Deus. Por exemplo, os Adventistas do 7º Dia, vêem a vinda de Cristo, a este mundo, como em uma única vez, sem ser dividida em duas fases distintas, e assim não dão espaço para o período da Grande Tribulação e a restauração de Israel.

Vejamos os principais intérpretes com seus respectivos ensinos.

1º - Os Preteristas. Esta classe crê que a maior parte do Apocalipse já foi cumprida, a muito tempo atrás. Eles relegam tudo ao passado. O relacionamento que eles fazem entre o texto e o evento é muito subjetivo e precário.

2º - Os Historicistas. Os intérpretes que assumem esta posição procuram encaixar todos os acontecimentos previstos no Apocalipse em várias épocas da história humana. Interpretam o Apocalipse como um estudo progressivo dos destinos da Igreja desde o seu início até a consumação. Estes asseveram que as profecias estão cumpridas em parte e em parte estão por cumprir e algumas estão sendo cumpridas diante de nós.

3º - Os futuristas. Estes interpretes dividem-se em dois grupos:

a) Futuristas extremos – acham que todo o Apocalipse refere-se à vinda do Senhor Jesus Cristo.

b) Futuristas simples – Aceitam que os 3 primeiros caps. do livro como já cumpridos; tudo o que se segue refere-se à aparição vindoura de Cristo. A maioria dos Pentecostais Fundamentalistas têm uma visão futurista do livro. Sob esta perspectiva tudo, ou quase tudo que é narrado após o cap. 4, será cumprido num curto espaço de tempo (sete anos) após o término da Dispensação da Igreja.

Os intérpretes do Apocalipse estão também divididos na forma COMO ABORDAM O MILÊNIO. (Os mil anos mencionados no cap. 20). A maneira como se encara o Milênio afeta a interpretação do Apocalipse como um todo. É necessário levantarmos, aqui, alguns pontos.

1º - Amilenistas. Ensinam que não haverá nenhum Milênio, pelo menos não na terra. Alguns simplesmente dizem que, como o Apocalipse é simbólico, não há sentido algum em se falar em Milênio Literal. Outros interpretam os mil anos como algo que ocorrerá no céu. Pegam o número mil como um algarismo ideal, um período indefinido. Assim, esperam que este período da Igreja termine com a ressurreição e julgamento geral, tanto do justo como do ímpio, seguindo-se imediatamente o reinado eterno no novo céu e na nova terra. A maioria dos amilenistas consideram Agostinho (o bispo de Hipona, no Norte da África 396 – 430 d.C.) um dos principais promotores do amilenismo.

2º - Pós-Milenista. Começou a espalhar-se a partir do século XVIII. Seus adeptos interpretam os mil anos do Milênio, como uma extensão do período atual da Igreja. Ensinam que o poder do Evangelho ganhará todo o mundo para Cristo, e a Igreja assumirá o controle dos reinos seculares. Após haverá a ressurreição e o julgamento geral tanto do justo como do ímpio, seguido pelo reinado eterno no novo céu e na nova terra. O pós-milenismo também espiritualiza irritadamente as profecias da Bíblia, não dando espaço à restauração de Israel ou reinado literal de Cristo sobre a terra durante o Milênio.

3º - Pré-Milenista. Acreditam que, o retorno de Cristo, a ressurreição dos salvos e o tribunal de Cristo, será antes do Milênio. No final deste, Satanás será solto, engana as nações, mas há de ser prontamente derrotado para todo o sempre. Segue-se o julgamento do GTB, que sentenciará o restante dos mortos. Aí sim, teremos o reino eterno no novo céu e na nova terra.

A perspectiva Pré-Milenista e futurista simples, juntas, encaixam-se melhor nas orientações de Jesus. É essa classe de intérpretes do Apocalipse que a maioria dos Pentecostais pertence.


IV – VIAGEM AO FUTURO.

Tomaremos agora uma carruagem para fazer uma pequena viagem no tempo e no espaço, para se ter uma visão panorâmica das coisas que em breve hão de acontecer, e com isso, teremos um compreensão melhor da conjuntura dos fatos ordenados por Deus na sua Palavra. Esta seção, constitui dos temas que a Escatologia bíblica estuda. Senhores passageiros, apertem os cintos, pois já estamos decolando.

1 – ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS.

Para se ter uma seqüência lógica deste fato, vamos fazer uma revisão sobre a doutrina da Morte.

O QUE É MORTE?

É o resultado do pecado de nossos pais.

A morte caracteriza-se de duas maneiras: 1º, morte como estado; e morte do agente, Ap.6.8.

Como estado a Bíblia fala de 3 tipos de morte: Física, espiritual e eterna.

a) Morte física. O seu significado é: dissolução vital do organismo.

O que acontece na morte física?

Resposta: alma e espírito separam-se do corpo.

Mas para melhor entender o que é alma, a Bíblia nos revela 4 designações para a alma, a saber:

Primeiro – alma como indivíduo, como cidadão; Rm.13.1.

Segundo – alma no sentido biológico, isto é, o sangue; Lv. 17.11.

Terceiro – como sentimento do homem; Mt. 26.38.

Quarto – alma como parte imortal do homem. Jesus disse: Não temeis o que mata o corpo e não mata a alma.

Quando a Bíblia fala do sono da alma, refere-se ao corpo físico. Jacó falou: Irei e dormirei com os meus pais.

No sentido espiritual e eterno, alma não dorme; Ap. 6.9.

b) Morte espiritual. É o estado do pecador separado de Deus. É a separação da comunhão com Deus; Ef. 2.1

Existe solução para a morte espiritual?

Sim, desde que o pecador aproxime-se de Deus com um coração arrependido.

c) Morte eterna. É a eterna separação da presença de Deus – a impossibilidade de arrependimento e perdão. Portanto não há solução para esse tipo de morte. É chamada a 2ª morte, porque a primeira é física. É identificada como punição do pecado; Rm. 6.23. Os ímpios, depois de julgados, receberão a punição da rejeição que fizerem à graça de Deus e, serão lançados no Geena (Lago de Fogo); Ap. 20.14,15. Esse tipo de morte tem sido alvo de falsas teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia.

O que é estado Intermediário?

E um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado. No A.T., esse lugar é identificado como sheol (no hebraico), e no N.T. como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte.

A) OS MORTOS – JUSTOS. Todos os justos, de Adão até à ressurreição de Cristo, ao morrerem, suas almas (com possível exceção de Enoque e Elias), desciam ao Paraíso, que naquele tempo constituía um compartimento do Sheol ; cf. Gn. 37.35.

B) OS MORTOS – ÍMPIOS. Desde o tempo de Adão até o julgamento do GTB, as almas dos ímpios seguem para o mundo invisível, ou seja, o Sheol ou Hades aguardando o julgamento final quando serão lançados no Lago de Fogo; cf. Nu.16.30,33.


CORRIGINDO UM GRAVE ERRO

Infelizmente, estes nomes Sheol e Hades têm sido traduzidos incorretamente em certos casos em algumas versões das Escrituras, por exemplo, como inferno, sepultura, e abismo. Por exemplo, Gn. 37.35, Jacó expressou-se: “...na verdade com choro hei de descer ao meu filho à sepultura”. (grifo nosso). Este termo sepultura não é a cova, propriamente dito, que no original hebraico é traduzido por Queber. E sim o Mundo Invisível dos mortos traduzido por Sheol. A Bíblia, Edição revista e Corrigida, traduz de maneira correta este termo em Jó 17.15,16: “Onde estaria então agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver? Ela descerá até aos ferrolhos (portas) do Sheol”.

Observe agora o contraste entre as palavras Sheol (mundo invisível) e Queber (sepultura, cova, túmulo) no A.T.

QUEBER

- usada no plural;
- existe muitas queberes
- abriga ou recebe cadáveres
- localizada na superfície da terra
- há uma para cada indivíduo
- o homem coloca corpos na queber

SHEOL

- usada na forma singular; Jó 17.15,16
- existe apenas um Sheol
- jamais recebe cadáveres
- localizado abaixo (no centro) da terra
- lugar onde há muita gente
- somente Deus envia o homem ao Sheol; Lc.16.22,23.


Concluímos, então, que o uso da palavra queber prova que ela significa sepultura, túmulo, que acolhe o cadáver, enquanto o Sheol acolhe o espírito do homem.


O Sheol-Hades, antes e depois do Calvário.

Antes do Calvário, o Sheol-Hades dividia-se em 3 partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada Paraíso, Seio de Abraão, Lugar de consolo; Lc. 16.22,25. A Segunda é a parte dos ímpios, e é denominada lugar de tormento; Lc.16.23. A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como lugar de trevas, Lugar de prisões eternas, Abismo. Lc. 16.22; 2Pe. 2.4; Jd. v. 6. É aí onde Satanás será preso durante o Milênio, e onde se encontra aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse abismo, senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação.

Depois do Calvário, houve uma mudança dentro do mundo dos mortos. Depois da sua morte Jesus esteve 3 dias no coração da Terra, isto é, no Paraíso, do qual Ele havia dito ao malfeitor. Por esta ocasião, Cristo aproveitou a oportunidade e “pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé”; 1 Pe. 3.18-20. Depois disso efetuou a grande mudança no Sheol-Hades “subindo ao alto levou cativo o cativeiro”; Ef. 4.8, isto é, trasladou o Paraíso para o 3º céu, na presença de Deus, debaixo do seu altar; Ap. 6.9, separando completamente das partes inferiores onde continuam os ímpios mortos. E isto foi o cumprimento cabal de sua promessa, quando esteve ainda na terra: e as portas do inferno (Hades) não prevalecerão contra a minha Igreja.

Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se acabará, e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto.


2 – O ARREBATAMENTO DA IGREJA.

Uma característica singular que identifica a Igreja fiel é o sentimento de constante expectativa que a domina no tocante ao retorno de Cristo. E ela sabe que não ficará neste vale de lágrimas. Os crentes sabem que o arrebatamento é uma realidade que lhe diz respeito.

A definição da 2ª vinda de Cristo é bastante ampla; é vista pelo menos de duas maneiras diferentes. E localizada, às vezes, para indicar o drama dos tempos do fim, abrangendo tanto o arrebatamento da Igreja quanto a revelação de Cristo em glória no Monte das Oliveiras; Zc. 14.4. Outras vezes, é enfocada especificamente para diferenciar a revelação de Cristo do arrebatamento da Igreja que a antecederá.

2.1 – Palavras usadas para descrever o arrebatamento

Existem usualmente três palavras que todos nós usamos para explicar tão maravilhoso fenômeno.

a) Arrebatamento; 1 Ts. 4.17.

b) Trasladação; Na carta aos hebreus vemos Enoque, um símbolo da Igreja.

c) Rapto. Palavra latina, RAPERE; significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao grego: ARPAZO, usado em Jo. 10.28,29; At.8.39, etc.


2.2 – Propósitos do Arrebatamento

a) Livrar os embaixadores do Rei do perigo iminente; 2Co. 5.20; Ap.3.10; I Ts. 1:10.

b) Recompensar a Igreja de Cristo, mediante a outorga de galardões, no soleníssimo Tribunal de Cristo; 2 Co. 5.10.

c) Conduzir a Igreja à Bodas do Cordeiro, que se dará em seguida ao Tribunal e, enquanto na Terra ocorrerá a Grande Tribulação.

d) Introduzir a Igreja no Reino da Glória e imortalidade, conforme o desejo expresso por Jesus; Jo. 14.3


2.3 – A trombeta do arrebatamento

O toque da trombeta no dia do arrebatamento se relaciona com o alarido e a voz do arcanjo. O alarido significa originalmente uma expressão militar, uma voz de comando. Nesse dia ouvir-se-á a voz do ARCANJO. Como se sabe, a palavra ARCANJO significa chefe de anjos. Certamente a voz do ARCANJO será para comandar os anjos, que se oporão às hostes demoníacas instaladas nos ares, abrindo caminho para o povo de Deus que estará sendo arrebatado.

Visto que, em Mt. 24.30,31 encontramos os anjos a recolher os eleitos, logo após ser proferida a lamentação por todas as nações, alguns serão levados a pensar que a Igreja não será arrebatada até Cristo haver destruído os exércitos do anticristo. Ora, devemos considerar, porém, que o cap. 24 de Mateus não apresenta os eventos em ordem cronológica. Jesus não tinha qualquer intenção em revelar o dia ou a hora de sua vinda. A palavra então, no início de Mt. 24.30, traduz um vocábulo grego de sentido muito geral (tote), dando a entender que os acontecimentos ocorrerão todos dentro do mesmo período de tempo, mas não necessariamente na ordem apresentada.

2.4 – Fatos ligados ao arrebatamento

Quando Cristo vier para buscar a Igreja, ocorrerão duas coisas na terra, por ocasião desse evento:

a) Ressurreição dos mortos crentes. Em 1 Ts. 4.14, diz que Cristo trará em sua companhia os espíritos daqueles que dormem no Senhor, e Ele ficará parado nas nuvens, enquanto os espíritos continuam descendo a procura de seus corpos a serem ressuscitados em um corpo glorioso. ALELUIA!!! cf. 1 Ts. 4.16.

b) Transformação dos vivos. Após a ressurreição dos mortos crentes, segue-se a transformação dos vivos que estiverem preparados para aquele momento; 1 Co. 15.52.

“Vai pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti”. Is. 26.20ª.


3 – A GRANDE TRIBULAÇÃO.

Logo após o arrebatamento da Igreja e antes da manifestação pessoal de Jesus a este mundo, terá lugar uma série de eventos terríveis em sua magnitude e alcance. É um tempo de tribulação e angústia predito pelos profetas do Antigo Testamento. Daniel refere-se a uma tribulação jamais dantes experimentada; Dn. 12.1. Jeremias descreve-a como o tempo de angústia para Jacó; Jr. 30.7. confira também as palavras de Jesus em Mc. 13.19. O ponto culminante deste tempo de angústia será de tal forma que se “o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias; Mc. 13.20.

Deve ficar bem claro que uma das condições para o desencadeamento da Grande Tribulação será precisamente, o rapto da Igreja. O rapto assinalará o fechamento do longo parêntese que definiu a Dispensação da Graça. Após, é que o Rei Jesus voltará a tratar diretamente com Israel e com o mundo gentílico.


3.1 - Quanto tempo durará a Grande Tribulação?

A Grande Tribulação durará uma semana de anos, Dn. 9. 27. Será a Septuagésima semana de Daniel. Uma semana de anos corresponde a sete anos; a semana será dividida em duas etapas de três anos e meio. A última etapa da 70ª semana é assim designada: tempo, tempos e metade de um tempo.

3.2 – Desvendando um mistério.

O anjo disse a Daniel sobre estas setenta semanas de anos que estão determinadas sobre o povo de Israel. As primeiras sessenta e nove terminaram com a crucificação do Messias; Dn. 9.26. Muitos acreditam num interlúdio entre a 69ª e a 70ª semana, como se esta estivesse indefinidamente adiada. Esse interlúdio é a era da graça. Quando a influência restringidora da operação do Espírito Santo em, e através da Igreja, for removida, por ocasião do arrebatamento, então iniciará a última e terrível semana.

3.3 – Quem dominará o mundo naqueles dias?

O líder terreno durante a G.T. será o arquiinimigo do Senhor Jesus: o anticristo. A palavra anti tem este sentido básico no grego: em lugar de e não contra. Ele não dirá ser o anticristo. Antes reivindicará ser o verdadeiro Cristo.

O anticristo aparecerá no cenário mundial. Fará um concerto por sete anos com o povo de Israel. Já que o mundo está em suas mãos, três espíritos imundos semelhantes a rãs saem da boca da trindade satânica para congregar todas as nações para a peleja contra Israel, isto é, para a Grande Batalha do Armagedom. Esta Batalha culminará no triunfo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quanto ao anticristo e aos seus aliados, serão lançados no Lago de Fogo. Israel, é claro, será restaurado e purificado; Is. 2.5-22; 16.1-5; 24.1-15; 26.20,21. E as nações serão julgadas; Mt. 25.31-46.


3.4 – A Igreja passará pela Grande Tribulação?

Mui freqüentemente, os que afirmam que a Igreja passará pela G.T., salientam: Deus não prometeu que a Igreja escapará da tribulação e do sofrimento. O que eles não sabem é que a Bíblia usa a palavra tribulação (no grego, thlipsis) de duas maneiras diferentes. Algumas vezes, ela refere-se à aflição, à perseguição, à pressão e à angústia que nos são causadas por um mundo ímpio. Ela também é traduzida por aflições quando Paulo fala de nossas tribulações diárias que, se comparadas à eternidade, duram apenas um momento; IICo. 4.17. Mas os julgamentos da tribulação, referidos em Apocalipse, não pertencem à mesma classe; representam a ira de Deus. Mas não estamos esperando a ira; quer vivamos ou morramos, aguardamos o arrebatamento para estarmos para sempre com o Senhor; 1 Ts. 5.10.

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei ‘da hora da tentação’ que há de vir sobre o mundo, para tentar os que habitam na terra”; Ap. 3.10. A passagem em foco indica que a Igreja jamais passará pela G.T. Aqueles que advogam que a Igreja passará por este sombrio período, fazem sua defesa no significado da preposição “EK”.

Esta preposição “ek” leva os intérpretes a uma interpretação literal de sair de dentro. Para emergir de dentro da hora da tentação, deve (segundo este conceito) ter estado presente durante aquela hora. Mas essa forma de interpretação, não combina com a tese e argumento principal da natureza do pensamento das Escrituras, por vários motivos:

a) Ora, usando a preposição gramatical de: “ek” e “apo” (fora de) reforça o conceito geral das demais escrituras. À referência direta deste versículo, qualquer estudioso sabe que se refere à hora da G.T., que de um certo modo envolverá todo o mundo, e, na sua fase final, terá como alvo a cidade de Jerusalém e a Terra Santa.

b) A palavra da significa para fora de e em si traz a idéia de ser guardado da Tribulação (não meramente conservado através dela, como alguns asseveram). Ora, se a Igreja estivesse destinada a passar pela G.T., uma coisa seria certa; em lugar de ler-se: “...eu te guardarei ‘da’ hora da tentação”. Ler-se-ia: “eu te guardarei ‘na’ hora da tentação”. Convictos, desta verdade podemos afirmar: A IGREJA NÃO PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO.


4 – O MILÊNIO

“...e reinarão com Cristo durante mil anos”; Ap. 20.4b. O milênio será, de acordo com as escrituras, um tempo de restauração para todas as coisas. Ao invés do pecado, a justiça encherá a Terra.

Será verdadeiramente a Idade Áurea da Terra, acerca do qual os poetas têm entoado, e pela qual este mundo triste e sofrido tem esperado através de todos os séculos, desde que o seu Rei foi crucificado e assim o Senhor da Glória foi rejeitado pelos que lhe pertenciam e por cuja razão, o reino foi adiado.

Haverá profundas mudanças na Terra, durante o Milênio. A maldição que Deus pronunciou devido ao pecado, será removida e assim a benção de Deus mover-se-á sobre a Terra.

Vejamos agora alguns itens a serem considerados sobre o Milênio.


4.1 – A forma de Governo

TEOCRÁTICO, isto é, o próprio Deus regerá o mundo na pessoa do Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo; Dn. 7.4.

4.2 – A Sede do Governo

Jerusalém, será a capital do mundo. A desprezada cidade tantas vezes pisada pelos exércitos invasores.

4.3 – Condições espirituais

As condições espirituais em evidência durante o Milênio contrastarão fortemente com as prevalecentes nos dias atuais. Então terá sua total realização a profecia de Joel 2.28,29, em que, o Espírito Santo será derramado sobre Israel e as demais nações.

4.4 – O conhecimento do Senhor será universal durante o Milênio; Is. 11.9; Jr. 31.34. Tal qual hoje o mal prevalece e muitas nações jazem nas trevas da idolatria, naquele tempo a justiça de Deus prevalecerá e todas as nações conhecerão o nome do Senhor Jeová Rafá.

4.5 – Satanás será amarrado durante o Milênio. Esse inimigo, tanto de Deus como do homem, será algemado e lançado no abismo, de maneira que ele ficará impossibilitado de exercer o seu nefasto programa de engano entre os homens; Ap. 20.1-3.

4.6 – Haverá paz universal durante este período em estudo. Hoje os esforços humanos para promover a paz entre os homens são vãos. Porém chegará o dia em que o Príncipe da Paz estabelecerá a perfeita harmonia entre as nações.

4.7 – Fim do Milênio

Satanás será solto do abismo, por um pouco de tempo e enganará as nações afim de congregá-las para a batalha.

O fato de que o homem dará ouvidos aos enganos de Satanás, embora tenha usufruído das bênçãos e das melhores influências espirituais, durante este período, mostrará que o estado de depravação natural do coração humano, ainda se encontra enraizado dentro do seu instinto pecaminoso, por natureza, e este estado de depravação será revelado no fim desse período de 1.000 anos.

Mas, no ponto pinacular da rebelião contra o Senhor, Deus enviará fogo do céu que os devorará.

O fim do Milênio marcará também o fim de todas as dispensações terrestre e o fim do tempo.


5 – O JULGAMENTO FINAL

E Ap. 20.11-15 descreve-se o julgamento que terá lugar ao fim do Milênio, mil anos depois do julgamento das nações, realizando-se não sobre a terra, como foi o caso do julgamento das nações, mas sim nas regiões celestiais onde Deus habita. A primeira ressurreição, Ap.20.6, ocorrerá antes do início do Milênio e será para os mortos justos pertencentes a todas as dispensações, à Igreja, e ao grupo salvo durante a G.T.; Ap.7

Sendo que os participantes da 1ª ressurreição são descritos como bem aventurados, e santos, naturalmente os demais mortos que não viverem até o fim do Milênio não o são. Por essa razão cremos que perante o GTB comparecerão os mortos ímpios.

A presença do Livro da Vida será necessária na condenação daqueles que alegarão méritos das suas obras, quando deveriam ter aceitado a Cristo como seu Salvador, fato que teria colocado seus nomes nesse livro do Cordeiro.

Os ímpios serão julgados segundo as suas obras. O registro delas será aberto e lido para determinar o grau de castigo. O Lago de Fogo será para todos os ímpios. Para este lugar serão removidos para sempre a morte e o Hades.


6 – O ESTADO PERFEITO E ETERNO.

Jesus não deixou de mencionar sobre essa era perfeita. Apocalipse 21 e 22 descrevem as glórias deste estado eterno.

A cidade de Jerusalém, a celestial, baixará de vez sobre a Terra. A nova terra tem seu relevo totalmente diferente.

Quem preparou esta cidade foi Jesus. A cidade é quadrangular. Nessa cidade não haverá mais noite, nem precisará da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre os seus e reinarão pelos séculos dos séculos. Deus enxugará de nossos olhos toda a lágrima.

Conheceremos as águas límpidas do Rio da Vida e sentiremos o gostoso sabor do fruto da Árvore da Vida. ALELUIA!!!

Fim da viagem.


1. FONTES BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, Elienai. Revista Lições Bíblicas (3º trimestre 1998) CPAD.

FALCÃO, Napoleão. Fita K-7. As cinco verdades sobre a morte.

GILBERTO, Antônio. O calendário da profecia (9ª Edição 1997) CPAD.

GOMES, Gesiel Nunes. O Rei está voltando (1ª Edição 1978) LEAL.

HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas (2ª Edição 1996) CPAD.

HORTON, Stanley M. A Vitória Final (1ª Edição 1995) CPAD.

LOCKYER, Sr. Herbert. Apocalipse – O drama dos Séculos, (1ª Edição em Português 1992) Editora Vida.

OLSON, N. Laurence. O plano Divino Através dos Séculos (18ª Edição 1998) CPAD.

JEOVÁ, O Senhor. A Bíblia Sagrada.

___, Jornal “Chamada da Meia Noite”. (1995)


Autor: José Marcílio da Silva


Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.

Divergências Históricas Sobre a Escatologia


Divergências Históricas Sobre a Escatologia


A escatologia bíblica tem como objetivo estudar tudo o que está relacionado com o fim da história da humanidade na Terra. Não se limita ao retorno pessoal e visível do mesmo Jesus que já veio uma vez para consumar o plano de Deus na Terra com a ressurreição dos mortos, o juízo final e a inauguração do Reino eterno. Sobre esse fato central, nunca houve divergências fundamentais entre a maioria daqueles que se consideram verdadeiros cristãos (que creem na inspiração sobrenatural das Escrituras, na encarnação, morte e ressurreição de Jesus e na necessidade de um novo nascimento).

As divergências surgem quando se fala dos outros acontecimentos preditos na Bíblia que devem ocorrer antes e/ou depois da volta de Jesus, tais como uma grande tribulação, maior que qualquer outra já experimentada pelo povo de Deus (Dn 12.1; Mt 24.21), o surgimento de um anticristo, também chamado de besta (Ap 13.4) ou homem do pecado (2 Ts 2.3), e um período de mil anos (chamado milênio), durante o qual Satanás será preso e as fiéis testemunhas de Jesus reviverão e reinarão como sacerdotes com Cristo sobre a Terra (Ap 20.1-6).

Dentre várias outras questões, as maiores discussões históricas têm sido a respeito do milênio (se é um período literal ou simbólico e se ocorrerá antes ou depois da Segunda Vinda) e, mais recentemente, sobre a tribulação (se a Igreja estará na Terra nesse tempo ou se Jesus virá secretamente para arrebatá-la antes).

De forma bem resumida, vou apresentar as quatro linhas mais conhecidas de interpretação escatológica e o período em que cada uma surgiu na história da Igreja.

1. Pré-milenismo histórico

Durante os primeiros quatro séculos da história da Igreja, de acordo com vários documentos da época (como o Didaquê e a Epístola de Barnabé), predominava o que é conhecido como pré-milenismo, ou seja, a perspectiva de que Jesus voltará depois do período final de tribulação e antes do milênio de paz e justiça sobre a Terra. Somente depois desse milênio é que começará o Reino eterno.

Como já estavam sofrendo muitas perseguições, os cristãos primitivos entendiam que tribulação e sofrimento eram experiências “normais” para os discípulos de Jesus. Os líderes mais destacados, conhecidos como pais da Igreja, procuravam prevenir e preparar os cristãos para o sofrimento maior que estava por vir. Ao falar sobre o milênio, alguns o descreveram em termos bem terrenos, como uma época em que haveria grande prosperidade, abundância de frutos e harmonia na criação (como, por exemplo, Pápias, bispo de Hierápolis, na Frígia, início do segundo século).

Não havia unanimidade sobre o milênio, porém. Um dos pais do segundo século, Justino Mártir, mencionou o fato de que nem todos acreditavam em um milênio literal depois da vinda de Cristo, e que esse não era um ponto fundamental da fé cristã.

Apesar de o pré-milenismo ter sido a visão predominante, naquela época foram plantadas várias sementes que prepararam o caminho para as fortes mudanças que viriam a partir do quarto século. Talvez, a influência mais forte, responsável, pelo menos em parte, pelos demais fatores de mudança, tenha sido a filosofia grega, em geral, e o gnosticismo, em particular. Embora vários líderes e pensadores cristãos tratassem de combater essa tendência, outros tentavam abertamente aproveitar o pensamento grego e conciliá-lo com o cristianismo.

Uma das ideias gregas que mais contaminou o cristianismo foi a de que a matéria é má por natureza e que precisamos livrar-nos do corpo e do mundo material para alcançar perfeição num Céu que é totalmente espiritual e transcendental.

Outro fator de mudança, decorrente em parte desse desprezo por tudo o que é terreno e visível, foi a introdução da interpretação alegórica das Escrituras. Como o Velho Testamento (que até meados do segundo século depois de Cristo era a única Bíblia da Igreja) fala muito de um povo natural e do reino na Terra, alguns pais do segundo século (dentre os quais, destacam-se Clemente e Orígenes) começaram a transformar essas passagens em alegorias para evitar os conflitos que uma interpretação mais literal poderia trazer. O Velho Testamento passou a ser visto, cada vez mais, não como uma parte importante do plano de Deus, mas apenas como uma história simbólica cheia de figuras das verdades espirituais e invisíveis.

O terceiro fator foi o distanciamento entre a Igreja e os judeus. Embora os primeiros cristãos fossem todos judeus, depois da abertura para os gentios, a Igreja foi aos poucos se desligando de suas raízes originais. Houve várias causas para isso, uma das quais foi a destruição de Jerusalém em 70 d.C. O método de interpretação alegórica também contribuiu, fazendo com que os cristãos desprezassem a história da nação de Israel e o entendimento judaico das revelações de Deus. Isso preparou o caminho para a Igreja se considerar o novo Israel de Deus, herdeira de todas as promessas do Velho Testamento (num sentido espiritual), deixando Israel como povo e nação completamente fora.

2. Amilenismo

Como resultado dos três fatores citados acima, veio uma nova visão escatológica conhecida como amilenismo. O maior responsável por torná-la predominante na Igreja foi Agostinho (354-430 d.C.). Como alguns de seus antecessores e contemporâneos, ele não conseguia aceitar a ideia de um milênio com prazeres terrenos defendida pelo pré-milenismo. Usando o método de interpretação alegórica, Agostinho explicou o milênio deApocalipse 20 como um período simbólico que representava o Reino que Jesus inaugurou em sua primeira vinda. Como resultado da vitória de Cristo na cruz, Satanás (o homem valente de Mt 12.29) foi preso no sentido de não mais poder impedir o avanço do Reino para todas as nações.

Com o fim da perseguição da Igreja no quarto século, a expectativa do cumprimento das profecias apocalípticas ficou mais distante. O Apocalipse começou a ser interpretado como uma visão da história da Igreja e não somente do tempo do fim.

O termo amilenismo, que só começou a ser usado no século 20, vem do conceito de que não haverá um reino de Jesus aqui na Terra. O milênio está acontecendo agora no reino espiritual, desde a primeira vinda de Jesus, e terminará quando ele voltar para ressuscitar os mortos (justos e injustos), trazer o juízo final e introduzir o Reino eterno.

Essa perspectiva escatológica foi a que mais perdurou em toda a história da Igreja. Foi adotada pela Igreja Católica desde o tempo de Agostinho, pela Igreja Ortodoxa e pelas igrejas da Reforma (de Lutero, Calvino e outros). Mesmo assim, sempre houve grupos dissidentes e minoritários dentro e fora das igrejas institucionais que acreditavam em alguma forma de pré-milenismo.

Embora não possa ser considerada uma característica obrigatória do amilenismo, é correto dizer que, tanto na história católica quanto na protestante, os amilenistas geralmente não alimentavam muita expectativa da volta de Cristo. Havia pouca menção da Segunda Vinda e pouca expectativa de qualquer mudança na Igreja antes disso.

3. Pós-milenismo

Outra linha de pensamento, chamada pós-milenismo, surgiu no século 17 com Daniel Whitby da Inglaterra, mas alcançou mais destaque no período do Primeiro Grande Despertamento a partir da década de 1730. Jonathan Edwards foi o maior responsável por torná-la conhecida e respeitada.

A grande novidade do pós-milenismo era a visão de uma igreja triunfante em toda a Terra antes da volta de Jesus. De acordo com eles, o milênio não foi inaugurado com a primeira vinda de Jesus (conforme ensinam os amilenistas), mas começaria de forma gradativa, em algum momento na presente era, por meio de intervenções do Espírito Santo (avivamentos) que levariam a Igreja a cumprir integralmente sua missão de discipular as nações (Mt 28.19) e estender a autoridade de Jesus a todos os povos. Dessa forma, o Reino permearia toda a massa e encheria a Terra, exatamente como Jesus explicou nas parábolas do fermento e do grão de mostarda(Mt 13.31-33).

O nome pós-milenismo se refere à perspectiva de que a volta de Jesus seria depois do milênio, o período de triunfo mundial da Igreja. De todas as linhas escatológicas, essa é considerada a mais otimista, no sentido de crer que o mundo será transformado pela Igreja nesta era. Foi a visão predominante na igreja norte-americana e inglesa durante os séculos 18 e 19.

Embora tenha sido rejeitada pela maioria da Igreja a partir do século 20 (em grande parte por causa das guerras mundiais e da percepção de que o mundo não estava sendo transformado pela Igreja), o pós-milenismo foi responsável pelo período de maior engajamento da Igreja na transformação da sociedade, combatendo a escravidão, a injustiça, a pobreza, a discriminação das mulheres e muitos outros males. Foi uma época de grandes avivamentos e expansão missionária. Sem dúvida alguma, a visão do plano de Deus afeta nossa escatologia, e a escatologia afeta nossa prática!

No lado negativo, muitos pós-milenistas, a partir do século 19, adotaram uma visão natural de transformação gradativa do mundo por meio de um evangelho social, sem muita ênfase no poder e na intervenção do Espírito Santo.

4. Pré-milenismo dispensacionalista

No século 19, houve um retorno ao pré-milenismo, porém com algumas diferenças fundamentais em relação ao pré-milenismo histórico dos primeiros séculos. Esse novo pré-milenismo, que seria conhecido como dispensacionalista por dividir o plano de Deus na Bíblia em etapas bem distintas chamadas dispensações, levou várias décadas para ser mais aceito e só se tornou a visão escatológica predominante nas igrejas evangélicas no século 20.

A semelhança entre as duas linhas de pré-milenismo é que ambas interpretam o milênio de Apocalipse 20 como um período literal em que Jesus reinará na Terra depois da Segunda Vinda. A diferença é que o pré-milenismo dispensacionalista coloca uma vinda secreta de Jesus antes da tribulação, em que a Igreja será arrebatada para o Céu. Durante a tribulação e o domínio do anticristo, a nação de Israel será preparada para aceitar o Messias e ser a base do Reino milenar. Assim, haveria dois planos de Deus para dois povos distintos: um reino espiritual para a Igreja no Céu e um reino terreno para Israel na Terra. A Segunda Vinda ocorreria em duas etapas, uma secreta para arrebatar a Igreja antes da tribulação e outra visível no final da tribulação.

Não há um consenso sobre as circunstâncias exatas em que a ideia de um arrebatamento secreto surgiu. Sabe-se que a pregação de um evangelista escocês, Edward Irving, despertou grande interesse na Inglaterra, no final da década de 1820, ao enfatizar a iminência da Segunda Vinda. As reuniões eram acompanhadas por dons espirituais, principalmente visões, profecias e línguas. Em uma dessas reuniões, houve uma profecia sobre a Segunda Vinda que alguns identificam como a origem da doutrina do arrebatamento. Porém, nos escritos que documentaram a profecia, parece não ter havido uma declaração muito explícita sobre isso.

A pessoa que desenvolveu e difundiu a teologia do dispensacionalismo foi J. N. Darby (1800 – 1882), um dos líderes de um movimento de restauração da igreja chamado Plymouth Brethren, Irmãos Unidos ou simplesmente Irmãos (no Brasil, Casas de Oração). Embora o movimento fosse voltado principalmente para o estudo das Escrituras e não encorajasse manifestações de dons sobrenaturais, Darby esteve nas conferências que surgiram como resultado do despertamento profético de Irving e seus seguidores. Não sabemos exatamente como ele desenvolveu suas doutrinas escatológicas, mas o fato é que foi ele o responsável pela formulação inicial do dispensacionalismo e pela doutrina do arrebatamento secreto pré-tribulacionista.

Depois de séculos de interpretação alegórica das Escrituras e uma ausência do senso de iminência e expectativa pela volta de Jesus em grande parte da Igreja, o pré-milenismo trouxe uma forte mudança de visão para toda a teologia evangélica. Enfatizando a interpretação literal das Escrituras (a aceitação do texto no sentido que tinha quando foi escrito), o futuro de Israel no plano de Deus e a possibilidade de Jesus voltar a qualquer momento, a nova perspectiva escatológica mudou radicalmente a face do movimento evangélico do século 20.

Enquanto os teólogos das grandes igrejas históricas pendiam cada vez mais para o liberalismo, com sua Alta Crítica (questionando a autenticidade e inspiração das Escrituras), o movimento dispensacionalista se organizava como a única defesa viável da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3). Contribuíram para fortalecer a posição dispensacionalista dentre os evangélicos o estabelecimento de institutos bíblicos (dirigidos por dispensacionalistas), como alternativa aos seminários teológicos liberais, e a primeira Bíblia de estudo, a Bíblia Scofield com suas anotações dispensacionalistas, publicada em 1909. Como a visão escatológica de um arrebatamento secreto e de propósitos separados para Israel e a Igreja fazia parte do mesmo pacote teológico de defender o cristianismo contra ataques liberais, o dispensacionalismo começou a ser visto como parte essencial dos fundamentos da fé. Quem não aceitava as premissas escatológicas era visto como liberal, como alguém que não aceitava a verdade bíblica. Com isso, surgiu a imagem do fundamentalista intolerante como sinônimo de dispensacionalista.

Análise Final

Podemos dizer que grande parte da história da Igreja foi dominada por uma perspectiva escatológica que interpretava o Reino de Deus como um reino espiritual, presente, representado pela Igreja que tomou o lugar de Israel como povo de Deus na Nova Aliança. Com isso, pouca importância era dada ao plano de Deus com a nação de Israel no Velho Testamento e à consumação futura desse plano com um reino milenar na Terra. Além disso, houve fortes sentimentos e atitudes antissemitas durante muitos períodos da história, tanto por parte da Igreja Católica quanto da Protestante. Algumas pessoas até conseguiam entender as profecias do apóstolo Paulo em Romanos 11 sobre a futura restauração dos judeus aos propósitos de Deus, mas geralmente previam uma grande conversão de judeus, não uma restauração do povo à sua terra ou um futuro profético para a nação.

Foram os dispensacionalistas que viram que as promessas de Deus ao povo de Israel seriam cumpridas literalmente, e isso no século 19, quando ainda não havia sinais dos grandes acontecimentos do século 20. Quando Israel voltou a ser nação em 1948, cumprindo diversas profecias do Velho Testamento, os dispensacionalistas o consideraram como grande confirmação de todo o seu sistema escatológico.

De maneira geral, a grande maioria das igrejas evangélicas continua adotando a escatologia dispensacionalista, sem muito questionamento. Quem pensa diferente geralmente não tem coragem de manifestar-se, por se considerar em desvantagem e por viver há tanto tempo sendo considerado praticamente um herege. Quem ouve uma opinião diferente às vezes se espanta por nunca ter imaginado que existissem outros pontos de vista. Isso ilustra a desconexão de grande parte dos cristãos com a história, pois, durante 17 séculos, a ideia de um arrebatamento secreto e a possibilidade de a Igreja não passar pela tribulação jamais foram cogitadas.

A seguir, algumas conclusões importantes:


1. Cada linha enfatiza um aspecto da escatologia e esquece outros.

A maioria das divergências doutrinárias na Igreja é resultado de visão parcial, tanto de um lado quanto de outro. Precisamos aprender a valorizar as contribuições de cada ênfase e incluí-las numa perspectiva mais ampla, e não combater e rejeitar aquelas que são diferentes da nossa. De forma resumida, podemos dizer que o pré-milenismo histórico dos primeiros séculos enfatizou a necessidade de enfrentar o sofrimento na tribulação e estar preparado para glorificar a Jesus no meio dela. O amilenismo enfatizou o reino espiritual que Jesus inaugurou na Primeira Vinda e a autoridade sobre Satanás que já pode ser exercida pela Igreja. O pós-milenismo enfatizou o triunfo que a Igreja foi incumbida de alcançar antes da Segunda Vinda, transformando a sociedade, a cultura e os governos. O pré-milenismo dispensacionalista trouxe a interpretação literal das Escrituras, resgatando verdades sobre Israel e o plano de Deus que estavam esquecidas há séculos. Renovou uma expectativa viva pela Segunda Vinda de Jesus.

2. As circunstâncias históricas, incluindo condições políticas e culturais do mundo e reações a exageros anteriores, tiveram grande influência no surgimento de cada linha.

O pré-milenismo histórico foi a primeira linha e reflete de forma mais próxima o pensamento dos escritores do Novo Testamento. Estava bem alinhado com as condições de perseguição que já existiam nos tempos apostólicos. O amilenismo foi influenciado pelo fim da perseguição à Igreja e pela filosofia grega de pensamento alegórico. O pós-milenismo refletiu o otimismo que prevalecia no período de expansão da influência britânica e norte-americana. E o pré-milenismo dispensacionalista foi uma reação a séculos de interpretação alegórica e desprezo à contribuição de Israel natural ao plano de Deus. As condições mais pessimistas do mundo no século 20, durante e após as guerras mundiais, também contribuíram para fortalecer essa linha de pensamento. Ao mesmo tempo em que se observa que cada linha tinha uma função importante para equilibrar exageros anteriores e trazer uma contribuição relevante para aquele momento histórico, pelo mesmo motivo devemos entender que cada uma é incompleta sozinha e incapaz de representar a verdade como um todo.

3. Incoerência e convergência.

Atualmente, existem defensores de todas as quatro linhas, embora o pré-milenismo dispensacionalista continua sendo a mais popular e difundida. Porém, a variedade de pensamento é muito maior do que as quatro perspectivas descritas aqui. Por isso, seria um grande erro rotular as pessoas e concluir que elas concordam com todos os itens de determinada linha escatológica. Aliás, hoje as pessoas fazem uma grande salada de ideias que nem caberiam dentro de uma linha coerente de pensamento. Por exemplo, o triunfalismo, que prevê uma grande expansão da influência transformadora da Igreja em toda a sociedade, não é compatível com a previsão dispensacionalista de que o mundo só vai piorar, e a Igreja será retirada do mundo antes da tribulação final. No entanto, muitos cristãos hoje acreditam nas duas coisas, sem qualquer tentativa de conciliar essas ideias com uma visão mais ampla do plano de Deus. Qual é o plano de Deus – levar a Igreja a triunfar e mudar o mundo ou tirar a Igreja do mundo e aguardar a Segunda Vinda para implantar o Reino?

Por outro lado, algo muito interessante está acontecendo: pensadores e teólogos de todas as linhas estão convergindo cada vez mais para alguns pensamentos em comum que seriam impensáveis há pouco tempo. Amilenistas, que não falavam de um reino a ser estabelecido na Terra, estão entendendo que o Reino eterno será mesmo na Terra renovada e que Israel voltará a fazer parte do plano de Deus. Dispensacionalistas têm mudado mais de uma vez ao longo do último século, amenizando a separação tão radical entre o plano de Deus para a Igreja e para Israel. Até criaram uma nova linha de pensamento chamada dispensacionalismo progressista, que vê mais união nas etapas do plano de Deus e entre o reino espiritual e natural.

Algumas diferenças continuam, mas a distância entre elas está diminuindo. Isso é consequência natural de uma visão cada vez mais clara do plano de Deus como um todo. Ali está a chave para entendermos melhor para onde Deus está conduzindo a história e como podemos cooperar com ele, andando em harmonia com todas as diversas correntes do seu povo na Terra.

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por Christopher Walker

2° CONGRESSO MUNDIAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM 97 COMPLETO

GEZIEL GOMES - PRINCIPIOS QUE REGEM NOSSA PARTICIPAÇÃO NO REINO DE DEUS

pr.Gesiel Gomes 2012 Gideões 30 anos

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PR ABÍLIO SANTANA



Abílio Santana reside em salvador BA, nascido em 13 de Fevereiro de 1965 na pacata cidade de Afonso Pena, hoje Conceição de Almeida - BA. 
Filho de Abílio Santana e Dona Dalva. Como Ministro do Evangelho, tem percorrido todo o
Território Brasileiro, alguns países da Europa, África, América do Norte e toda a América Latina. Com Ministério profícuo atuando em Escolas Bíblicas, ministrações em convenções e ministrações de Avivamento e Operações de Milagres.


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Benjamim, o lobo





TOME POSSE DA TERRA PROMETIDA



PASTOR ABÍLIO SANTANA - QUANDO JESUS ESTÁ EM CASA


QUANDO JESUS ESTÁ EM CASA


PASTOR ABÍLIO SANTANA - TOME POSSE DA TERRA PROMETIDA


TOME POSSE DA TERRA PROMETIDA


PASTOR ABÍLIO SANTANA - TRES ( 3 ) PROPRIEDADES DE DEUS


TRÊS (3)PROPRIEDADES DE DEUS


PASTOR ABÍLIO SANTANA - COVAS NO VALE


COVAS NO VALE


MÚSICAS DE 1998 À 2003

À DIVINA PROVIDENCIA

Letra e música: Devaldo Lemos 

O Senhor é muito bom para com todos, sim Ele é (sim Ele é). Muito bom é o meu Senhor! 


O Senhor é justo em tudo o que faz. O Senhor é fiel em suas promessas, muito bom é o meu Senhor. Eu quero Louvá-lo por suas obras e Bendizê-lo por Sua salvação. Sim o Senhor é bom!


AMAR COMO CRISTO NOS AMA

Letra e música: Devaldo Lemos


Quando faltar entre nós o amor (esse amor), ou se fingirmos em vão que amamos o nosso irmão...


Se não amarmos o nosso irmão do jeito que Cristo nos ama


não conseguiremos ser instrumento de amor instrumento do Senhor.

Se por acaso quiser esquecer o que se passou

Lembre-se daquele amor de quem por ti se entregou.


CAMINHAR NO ESPÍRITO

Letra e música: Devaldo Lemos e Denis Rogers.


Eu preciso do Espírito de Deus, pra poder continuar minha caminhada com o Senhor Jesus, só Ele vai poder me ajudar.


Eu sei que o caminho é estreito, mas tudo compensa por Ti Senhor. Eu sei que o Espírito Santo está agindo neste lugar. Sem Ele eu não sei caminhar, sem Ele eu não posso andar, louvarei e agradecerei ao Senhor pelos dons que Ele nos dá.


CRISTO É NOSSO IRMÃO

Letra e música: Devaldo Lemos e Marco Lacerda

Olha, lá no meio da Cruz!

Olha, é o Cristo Jesus!

Olha, preste muita atenção!

Olha, Cristo é nosso irmão! 


Ele veio ao mundo nos mostrar que somos todos irmãos. Morreu crucificado e ensinou que se deve perdoar.


Para que se sinta renovado preste muita atenção: Busque a Jesus Cristo nosso irmão que Ele trás salvação.


Cristo é nosso amigo companheiro e nos trás salvação, Se você pecar, busque a Ele que o perdão Ele dá.


ESPÍRITO DE AMOR

Letra: Leone
Música: Devaldo Lemos


Pai toca-me com Teu amor com fogo que vem de Ti enche-me com Teu Espírito renova-me... Pois sem Ti não sei viver minha vida é só pra Ti Senhor toma toda a minha vida inunda-me.

Cumpra em mim o Teu querer

quero ser luz pra humanidade testemunhar o Teu poder.


Vem Espírito de amor faz de mim sacrário vivo e refaz a minha alma oh doce Espírito.


EU OS PROTEGEREI

Letra e música: Devaldo Lemos


Não vos preocupeis com o amanhã pois contigo hoje Eu quero estar. Meus filhos amados: amem muito mais e façam-Me amado entre os povos! Então compreenderão Minha missão: Só foi por amor que Eu Me entreguei por vós e o Meu Santo Espírito Eu vos mandei para encorajá-los e fortalecê-los Não, não tenham medo eu os protegerei.


Eu vou proporcionar proteção!


EXEMPLO DE AMOR

Letra e música: Devaldo Lemos


O amor foi o que ensinou aquele que se doou e se entregou para nos salvar ensinou que é preciso transformar como vinho novo os corações que não sabem amar.

Este é o exemplo que nos deu
aquele que em amor nos precedeu 

na Glória que Deus pai nos preparou 
Ele bem podia renunciar 
a vida de homem que viveu 
mas quis como homem se tornar. 
Este é o exemplo que me deu.

Foi o Pai que o enviou para se entregar em sacrifício e nos reconciliar Cristo amando padeceu, amando sofreu e morreu para o exemplo nos deixar.


GLÓRIA

Letra e música: Devaldo Lemos


Glória ao Senhor e Rei! Glória ao Senhor Jesus! Glória ao Senhor e Deus, Pai de toda a criação.


Nós Te exaltamos por Tua criação, todas maravilhas do universo em canção.


Ele veio ao mundo para nos salvar. Glória ao Redentor eu vou cantar.


Terra, céu e mar, dão glórias ao Senhor e até no ar sentimos Seu amor.


Glória ao Deus, Pai de toda criação, ao Filho Redentor com o Santo Espírito de amor.


JESUS FILHO DE DEUS SALVADOR

Letra e música: Devaldo Lemos e Isaac Amaral


Jesus está entre nós e Ele quer te salvar Ele é o Filho de Deus e veio nossos pecados perdoar.


Se você não conhece a Jesus, não perdoa o seu irmão, se entregue ao verdadeiro amigo Jesus, Ele vai te ajudar.


Aleluia! Aleluia! Jeová! Aleluia! Aleluia! Nosso Deus!


JESUS

Letra e Música: Devaldo Lemos


Jesus, o nome que está acima de qualquer outro nome! Jesus, a Ti quero entregar o meu viver! 


Sim Senhor Jesus, quero entregar meu coração. a Ti quero entregar as minhas mãos receba ó senhor a minha vida mesmo que para mim venha a provação quero estar Senhor em Tuas mãos mesmo que a dor me aborreça eu quero estar em Ti Jesus.




 LUZ DA PAZ 


 Letra e música: Devaldo Lemos


Todas as vezes que me proponho a fazer Tua vontade Senhor
eu luto por fazê-la, mas sempre falho.
Procuro fazer o bem, mas sempre é o mal que se apresenta 
e por mais que eu tente sempre falho. 
Mas o Senhor mesmo me disse: “Filho não desista!”.
“Levante-se, volte-se a mim, venha a mim que lhe falo”.
Por isso eu Lhe peço este Dom – de me arrepender – e na Tua presença me coloco e Lhe falo: 


“Venha a mim Senhor, venha a mim”. Ensina-me a lutar e não desanimar. Venha a mim Senhor, venha a mim. Para em mim morar e me falar... 


 ...falar de amor, falar de paz, falar de Ti que em mim estás.


LUZ DO AMOR

Letra e música: Devaldo Lemos


Nunca vi alguém iluminar como aquela criança que ainda no ventre de sua mãe iluminou
uma outra que também ainda não vira à luz.


Hoje aqui estou nas trevas dos meus erros preciso de Tua Luz.
Com Teu amor Jesus vem me iluminar.


Vem Jesus! Vem me iluminar! Tira de mim toda cegueira que ainda há.
Vem Jesus! Vem com Tua Luz e este cego conduz ao caminho que reluz, ao Teu caminho Jesus


Nunca vi alguém agradecer como aquela criança que ainda no ventre de sua mãe vibrou 
vibrou por que sentia a luz que vinha de Jesus. 

Hoje aqui estou frio e sem saber por que busco a Tua luz. 
Com Teu calor Jesus vem me afervorar. 

Vem Jesus! Vem me aquecer na minha devoção para em Ti crescer. 
Vem Jesus! Vem com Teu calor! Me traga um novo ardor me leve ao teu amor ao primeiro amor.


LUZ NO CAMINHAR

Letra e música: Devaldo Lemos


Na comunhão recebemos o Espírito Santo com o vinho e o pão, Ele que nos fortalece e ilumina o caminho neste duro chão. 

A comunhão nos ensina a amar o irmão e nos ensina a viver no amor e no perdão. 

Deus nos ensina a também lutar pelo irmão e nos convida a viver a nossa vocação. 

Povo que quer ser irmão precisa lutar E ter certeza de ter Jesus no coração.


MELHOR AMIGO

Letra e música: Devaldo Lemos e Jazz.


Quero levantar as mãos e agradecer: 
Obrigado meu Jesus, por mostrar-me à saída! 
Naquela cruz, pregado, um dia padeceu e por amor a mim, morreu dando sua própria vida. 

Quero te adorar! Obrigado meu Jesus, pelo Seu imenso amor! Quero sempre Te louvar! 
Muito obrigado! Obrigado meu Senhor, pelo Seu imenso amor! Quero sempre Te adorar! 

Sempre ao acordar toda manhã, 
sabes que eu sou Seu fã, vejo um mundo colorido. 
Olho na janela e vejo o amanhecer, de joelhos ponho-me a Ti louvar por mais uma vez que estás comigo. Olho na janela e vejo o amanhecer, novamente quero agradecer por Jesus ser meu melhor amigo.


MEUS QUINZE ANOS

Letra e música: Devaldo Lemos e Marco Lacerda


Estou aqui para agradecer Senhor, tudo que você me deu. 
Estou aqui para Lhe dizer que eu sou feliz por que tenho Deus. 

Obrigado Senhor meu Deus! Minha vida está entregue a Ti! 
Obrigado Senhor meu Rei! Quinze anos de vida e paz! 

Estou aqui para agradecer Senhor, por que me deu a fé. Estou aqui para agradecer Senhor, o ontem, o hoje e o que há de vir.


MISSÃO DO CRISTÃO

Letra e música: Devaldo Lemos


Ide e pregai! Ide e anunciai 
o Meu Reino entre as nações levando o amor e o perdão como sinal de salvação. 

Assim o cego enxergará, o surdo escutará, o mudo falará e o coxo andará. Se salvará quem aceitar o Espírito de Deus e a Boa Nova proclamar como manda o nosso Deus.


NOSSO TIME É CAMPEÃO

Letra e música: Devaldo Lemos e Wellton Lirio Rocha


No relógio de Deus o jogo já está acabando, já estamos por conta de Jesus o juiz e Senhor. 


O nosso time já é dito campeão por causa da fé, da esperança e do amor no coração.


NOVA CRIATURA

Letra e música: Devaldo lemos Isaac Amaral Marco Lacerda


Estendo as minhas mãos para louvar a Ti Senhor! 
Derrama Teu Espírito de Amor! 
Quero Te louvar e entregar meu coração, 
Jesus, Tu és a minha salvação! 

Vem me renovar, vem me restaurar, venha transformar todo meu ser! 
Quero renascer da água e do amor para lhe dizer, “nova criatura hoje eu sou”!


QUERO TE LOUVAR

Letra e Música: Devaldo Lemos


Quero te louvar meu Deus, por que a Ti pertence à Glória. 
Eu te louvo ó meu Deus, por que te amo. 

Mesmo na doença, na angustia ou na perseguição. Mesmo na frieza, na incerteza e na provação. Quero te louvar somente por amor. Te amo!


SENHOR JESUS

Letra e música: Devaldo Lemos e Isaac Amaral


Quem é aquele que um dia morreu na cruz para nos salvar e com Espírito Santo vem nos iluminar? É o Senhor Jesus! 
Na cruz os nossos pecados Ele perdoou e com Sua bondade o mundo salvou. 
Assim fez o Senhor Jesus! 

Obrigado meu Jesus! Obrigado meu Jesus! Tu és meu salvador! 

Um mandamento bem precioso eu agora direi: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, 
disse o Senhor Jesus! 
Este Nome tão poderoso não vamos esquecer por que para sempre com Ele vamos viver. 
Jesus Cristo é o Senhor!