RELIGIÃO, ESCATOLOGIA, PREGAÇÕES, FILMES, TUDO GOSPEL, ESTUDOS, BÍLICOS, TV, RÁDIO, GOSPEL, ASSISTIR, ONLINE, GRATIS, PASTOR, IGREJA, EVANGELICA, IEPAUT, Devaldo Lemos da Costa, devaldocosta@outlook.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS





 ESCRITURAS:
A Bíblia em si, recebe outros nomes como Palavra de Deus, Sagrada Escritura, Lei, Lei e os
Profetas, Livro Sagrado, Sagradas Letras, Divina Revelação, etc.
1. OS ORIGINAIS
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras
Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em
aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego;era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras.
Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de
cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se
perderam.
As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores
e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia
Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã.
Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades
Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje,
disponíveis para tradutores.
2. O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO
Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu
mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus.
Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados
muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A
Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não
foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C.
A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias,
Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis.
E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester,
Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de
cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas.
Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora a Lei
freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos.
O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em
dialeto aramaico. Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do
Antigo Testamento em hebraico.
Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado
por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em
uma caverna próxima ao Mar Morto.
3. O NOVO TESTAMENTO EM GREGO
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do
Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no
Evangelho por ele pregado.
A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e
preservadas com todo o cuidado.
Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma,
começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros
discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que,
na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados.
Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a
circular. O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro
escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de
outras referentes aos versículos 37 e 38.
Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo
Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.
4. OUTROS MANUSCRITOS
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos
primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de
Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos).
Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral,
não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados.
Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a
coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No
Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi
constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o
grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a
totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento
escritos nos primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano
no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo
Testamento.
É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar
ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador
encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira
vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, denominado Bíblia.
5. HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi
considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por
toda a humanidade.
A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos,
resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos.
Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.
6. A PRIMEIRA TRADUÇÃO
Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os
judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para
o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o
original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o
hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70
sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos
quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do
Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia.
Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de
algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do
Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros
discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
7. OUTRAS TRADUÇÕES
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope
(Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla
utilização no Ocidente.
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma
nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina,
onde viveu durante 20 anos.
Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar.
Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns
("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo
ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o
Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma
grande parte da civilização romana.
Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras
constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão
de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o
evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos
romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos.
Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede.
Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de
João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós.
Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.
8. AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS:
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu
a arte de fundir tipos metálicos móveis.
O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim.
Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos.
Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano,
francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol,
dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções
ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e
hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental.
Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais
manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo
de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução
em latim.
Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento
na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem
relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
9. DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das
Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam
de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século
da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que
buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na
região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto,
constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias.
Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre
250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo,
revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo.
Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa
confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais.
O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos
foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C.
Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de
cem anos antes do nascimento de Cristo.
Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico
(o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre
ambos eram mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías,
fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um
targum (paráfrase) de Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes,
continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia.
Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos,
cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais
"novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.
10) A BÍBLIA É ÚNICA:
A BÍBLIA: Divina, Única, Viva, Completa, Verbal, Inspirada e Transforma.
Escrita em: Pedra, Barro, Papiro, Couro, Cacos de Louça e Linho.
NOMES:
•Escritura(Mt.21:42);
•Sagrada(Rm.1:2);
•Livro(Is.34:16);
•Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12);
•Oráculo (Rm.3:2);
O LIVRO: A Bíblia é um livro singular, produzido no oriente antigo, que molda o ocidental moderno. E o
livro mais traduzido, citado, publicado e influente na humanidade, amargo para se viver e doce para se
pregar(Ap.10:8-11).
Bíblia(grego”Biblos”) - Livro. Esta palavra entrou para as línguas modernas pelo francês. Antes, era o
nome que se dava à casca de um papiro do século Xl a.C. Por volta do século II d.C., os cristãos
usavam a palavra para os escritos sagrados.
COMO LER: (Nome do Livro: NºCapítulo: Nº Verso inicial – Verso final). Ex: João 3:16-17
João 3 : 16 _ 17
DIVISÃO:
* Em capítulos:1250 DC por Hugo Saint Cher
* Em versículos: (AT),em 1445 pelo Rabi Nathan e o (NT), em 1551, pelo Pr. Robert Stevens.
PROPÓSITOS (Ler para que?):
* Dar respostas(1 Pe.3:15)
* Aprovar (2 Tm.2:15)
* Dar fé(Is.34:16)
* Dar Luz (Sl.119:130)
IMPORTÂNCIA (Por que ler?):
* Manual (1Pe.2.9;Ef.2:10)
* Alimento(Mt.4:4:Jr.15:16)
* Espírito Santo usa (Ef.6:17)
* Ela enriquece (SI.119:72).
MANEIRAS (Como Ler?):
* Com Deus(Tg.1:5)
* Diária (Dt.17:19)
* Vontade (Tg.1:21)
* Oração (SI.119:12; Dn.9:21)
* Toda (2 Tm.3:16)
ÚNICA EM COERÊNCIA:
a) Escrita durante um período de mais de 1.500 anos;
b) Escrita durante mais de 40 gerações;
c) Escrita por mais de 40 autores de diferentes atividades;
- Moisés – lider político
- Pedro – Pescador
- Amós – Boiadeiro
- Josué – General
- Neemias – Copeiro
- Daniel – 1. ministro;
- Lucas – Médico
- Salomão – Rei
- Mateus – Coletor de Impostos
- Paulo – Rabino
d) Escrita em diferentes condições
- Davi em guerra e Salomão em paz
e) Escrita em diferentes lugares
- Moisés – no deserto
- Jeremias – na masmorra
- Daniel – na colina e em palácios
- Paulo – na prisãao
- Lucas – numaa viagem
- João – numa ilha (Patmos)
- Outros em companhias militares...
f) Escrita em diferentes circunstâncias
- Uns na alegria e outros no desespero e na dor;
g) Escrita em três continentes
- Ásia, África e Europa
h) Escrita em três idiomas
- Hebráico (Antigo testamento) ou Judaica (2 Rs.18:26-28) ou língua de Canaã (Is.19:18)
- Aramaico – Língua do Oriente Próximo, época de Alexandre o grande, de VI a.C. a IV a.C.
- Grego – (Novo Testamento) – Língua Internacional, na época de Cristo;
i) Escrita trata de Centemas de Temas Controversos
Com harmonia e coerência, desde Gênesis a Apocalipse, onde o Tema é Deus, que redime o homem.
ÚNICA EM CIRCULAÇÃO E TRADUÇÃO:
Não existe outro livro que se iguale em tradução ou circulação: Milhões de exemplares em mais de
240 línguas e dialetos, 739 idiomas, 1.280 línguas com mais de 3.000 tradutores.
ÚNICA EM SOBREVIVÊNCIA:
- Aos Tempos – Desde manuscritos a impressos modernos;
- Às Perseguições – Queima, proibição, ilegalidade
- Às críticas de Incrédulos;
ÚNICA NOS ENSINOS:
Profecia futura sobre o messias; História de Israel (5 Séculos);
Pessoas descritas – Não oculta os pecados e falhas do povo;
ÚNICA EM INFLUÊNCIA SOBRE A LITERATURA:
- Inspira dicionários, enciclopédias, léxicos, atlas e geografia bíblicos;
11. PREPARO DAS ESCRITURAS ANTIGAS:
MATERIAIS:
- Papiro;
- Pergaminho
- Velino (couro de filhotes de cabras)
- Ástraco (Cerâmica do Egito)
- Pedras – Argila e Cera
INSTRUMENTOS:
- CINZEL – De ferro para entalhar pedras;
- ESTILETE DE METAL
- PENA – Tinta (carvão, cola e água).
FORMAS:
- ROLOS – Os discípulos não quiseram fazer o Novo Testamento; liam o AT e apenas escreviam
para necessidade dos cristãos.
12. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS HEBRÁICO (ESCRITURA) NO ANTIGO TESTAMENTO:
*
3547698
miktab - escritura, algo escrito à mão (Ex.32:16);
*
35476
kathab – escrito real; refere-se à autoridade divina (Dn.10:21);
13. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS GREGO (ESCRITURA) NO NOVO TESTAMENTO:
graphe - escritura, denota o livro em si como o seu conteúdo; como certa porção ou seção
da Sagrada Escritura (Mc.12:10);
14. A BÍBLIA CATÓLICA X EVANGÉLICA:
A igreja católica considera a Bíblia “protestante” como uma Bíblia Católica Incompleta, pois os
“protestantes” como ela diz, não aceitam os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1. e
2. Macabeus, bem como os capítulos 10 a 16 de Ester e os capítulos 3,13 e 14 do livro de Daniel, pois
julgam que estas partes não são canônicas ou inspiradas por Deus.
A igreja católica não afirma a verdade quando fala que somente sua Bíblia traz no pé de cada
página notas explicativas para os fiéis compreenderem a Bíblia, principalmente quando não afirmam a
verdade dizendo que a Bíblia protestante não traz nenhuma nota ou nenhuma explicação, fato
inverídico, pois há muitas bíblias de estudo não-católicas, de qualidade.
A igreja católica, num marketing pessoal indica sua bíblia com a palavra latina Imprimatur, como a
garantia absoluta da palavra de um bispo fosse algo infalível; na verdade, não se pode dizer que a bíblia
que não tiver esta palavra não seja fiel aos originais hebráico e grego, afinal, isso não passa de um
marketing de venda das editoras católicas.
A igreja católica é contra o fato de que os “protestantes” afirmam que a Bíblia é a autêntica Palavra
de Deus, pois dizem que os protestantes não têm nenhuma ligação com a igreja dos apóstolos, pois
nasceram 1.500 anos depois e dizem que o que os protestantes aprenderam foi pela autoridade e
tradição da Igreja católica.
Mas esquecem de que é Jesus quem abre a mente das pessoas para entenderem a Palavra de
Deus e que toda a Bíblia Sagrada é inspirada por Deus e que o espírito santo foi enviado para ensinar
as pessoas e não a placas de igrejas (Lc. 24:45; 2 Tm.3:16; Jo.15:26).
A igreja católica defende a tradição oral da liturgia como superior ou pé de igualdade com a
Escritura sagrada, pois diz que os ensinos de Jesus estão na Bíblia e na tradição; afirma que Jesus não
mandou ninguém escrever a Bíblia, mas apenas pregar e ensinar.
Vejamos o que a Bíblia fala sobre tradições:
TRADIÇÃO: São informações, costumes, crenças e práticas religiosas transmitidas oralmente de
Geração a geração.
Os fariseus davam mais valor às tradições do que à Lei (Mt.15:1-20).
São as Crenças e práticas religiosas das pessoas em geral, isto é, dos não-judeus, mas também
são as verdades ensinadas pelo apóstolo Paulo em todas as suas epístolas e isso não pode contradizer.
* Tradição(grego paradosis) – significa objetivamente, aquilo que é proferido, a
substância de um ensino e também o corpo de preceitos, especialmente os rituais, que na opinião dos
judeus tardios foram oralmente proferidos por Moisés e oralmente transmitidos em íntegra sucessão
para gerações subseqüentes.
Esses preceitos, que tanto ilustravam como expandiam a lei escrita, deviam ser obedecidos com
igual reverência.
Paulo nos manda ter cuidado com as filosofias do mundo (Cl.2:8), mesmo defendendo
aquilo que recebeu do Senhor Jesus (2 Ts.3:6) e o próprio Pedro nos fala que fomos resgatados
da tradição oral pelo sangue de Cristo e no final defende a Palavra pregada como algo superior à
tradição (Leia 1 Pe.1:18-25).
*Temos que guardar o que ouvimos, mas segundo o amor e a fé em Cristo e não conforme o
que fere os mandamentos de Cristo (2 Tm. 1:13);
*Temos que reter as tradições que foram ensinadas, mas segundo a palavra e a epístola, o
que não pode haver contradição (2 Ts.2:15);
*Temos que nos afastar daquele que não anda segundo a tradição recebida, mas a Palavra
deve ter curso em nossa vida, ricamente estudada, sempre no amor e na paciência de Cristo que
nos mandou amar uns aos outros como nos amou (2 Ts.3:1-6).
*Temos que ouvir e confiar a homens idôneos a tradição oral, mas também Deus nos dará
entendimento em tudo, principalmente na leitura da Palavra (2 Tm.2:1-2 e 7).
E mesmo que muitas outros sinais e não ensinos de Cristo não estejam escritos na Bíblia,
(Jo.20:30; Jo.21:25), mesmo assim, o que foi escrito foi inspirado por Deus (2 Tm.3:16) e para
nosso aviso da parte de Deus (1 Co.10:11), pois a Palavra nos foi escrita por exortação (1
Co.15:54; Hb.13:22; 2 Pe3:15; 1Jo.2:14), confirmada pelo Espírito Santo (1 Jo.5:7), o qual termina
em nós a cada dia (2 Co.3:2-3).
15. QUANTO À INTERPRETAÇÃO CORRETA DA BÍBLIA:
A igreja católica afirma que somente ela (ou os padres, bispos e papas, que também são homens,
como todo mundo), pode entender e tem a autoridade nas escrituras. Vejamos o que a Bíblia diz:
* Jesus é quem abre nosso entendimento para entendermos as escrituras (Lc.24:45);
* Paulo diz que o Senhor nos dará entendimento de tudo (2 Tm.2:7);
* Deus mesmo é quem coloca sua lei em nossos corações (Hb. 8:10);
* Deus nos dará enrtendimento para conhecermos a verdade (1 Jo.5:20);
* Deus dará sabedoria a quem lhe pedir (Tg. 1:5);
Mesmo que a profecia da escritura não seja de particular interpretação, mas o espírito santo
inspira a quem quer (2 Pe.1:20-21).
A Igreja católica diz que ensina a única verdade, a única moral e obedece ao único pastor,o
papa,mas a Bíblia diz sobre a verdade e sobre quem é nosso pai?
16. O QUE É A VERDADE?
A VERDADE NO ANTIGO TESTAMENTO:
* verdade – hebráico
‘umnam – fato certo (Gn.18:13);
* verdade – hebráico
‘emeth – firme, fiel, constante, como a doutrina de Deus (Gn.24:27);
* verdade – hebráico
towb - bom, apropriado, conveniente, correto em benefício de todos
(Gn.24:50);
* verdade – hebráico
‘aken – estáavel, firme, fixo e determinado (Gn.28:16);
* verdade – hebráico
SAN
‘aph – de fato, ainda mais, também (idéia de algo maior) – (Dt.33:3);
* verdade – hebráico
tamiym - completo, total, inteiro, são (1 Sm.14:41);
* verdade – hebráico
‘emuwnah – confiável (Sl.37:3);
* verdade – hebráico
tsedeq - justiça, correção, retidão (Is.45:19);
A VERDADE NO NOVO TESTAMENTO:
* verdade – grego
amen - "Amém" é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente
do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas.
Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal.
É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada—de
fato, é quase idêntica—com a palavra hebraica para "crer" (amam), ou crente. Assim, veio a significar
"certamente" ou "verdadeiramente", uma expressão de absoluta confiança e convicção.
A verdade é que devemos crescer na graça e no conhecimento de Deus (2 Pe.3:18);
A verdade é que somente Jesus nos leva a Deus, como único mediador entre Deus e os
homens (Hb.9:24-26; Jo.14:6; Jo.17:3; Rm.16:27; Hb.10:12; Jd. 1:4; 1 Tm.2:5; Hb.8:6; Hb.9:15;
Hb.12:24);
A verdade é que o Espírito Santo nos guiará à verdade de Deus (Jo.16:13);
A verdade é que a palavra é a verdade que santifica (Jo.17:17);
A verdade é que mudaram a verdade de Deus em mentira adorando ídolos (Rm.1:25);
A verdade é que muitos não andam nela (Gl.2:14);
A verdade é que devemos crescer em Cristo, cabeça da igreja em amor (Ef.4:15);
A verdade é que muitos proíbem o casamento (celibato) e a comida que Deus deu em ações
de graça (1 Tm.4:3);
A verdade é que nenhuma mentira vem da verdade (1 Jo.2:21);
A verdade é que Jesus é divino e humano ao mesmo tempo (2 Jo.1:1);
Além disso Pedro era casado, tinha sogra (Mc.1:30) e não podemos chamar a ninguém de
papa=pai, pois Jesus nos proibiu isso (Mt.23:9).
17. BÍBLIA SAGRADA
Formada por 66 livros é a mensagem de Deus para o seu povo.
Deus inspirou homens para registrar suas palavras a fim de transmiti-las a outras pessoas.
É ferramenta para entendimento da vontade de Deus para nossas vidas.
Proclama a obra amorosa e redentora de Deus para os que não conhecem Jesus Cristo.
ANTIGO TESTAMENTO
Formado por 39 livros escritos originalmente em hebráico, é um relato histórico da obra de Deus na
terra antes do nascimento de Jesus. Moisés, Isaías, Daniel e Davi estão entre os escritores que durante
milhares de anos escreveram o Velho Testamento, que se divide em 3 partes principais: História, Poesia
e Profecia.
OS LIVROS HISTÓRICOS: Começam com os 5 livros de Moisés, formando o Pentateuco. Eles contêm
a história da criação do universo, Adão e Eva no Jardim do Éden, o grande Dilúvio, o êxodo dos
israelitas da escravidão no Egito. O Pentateuco também contém as primeiras leis de Deus ao seu povo.
OS LIVROS POÉTICOS: No centro do Velho Testamento há 5 livros poéticos escritos principalmente
pelos reis Davi e Salomão. Esses livros incluem canções de louvor a Deus (os Salmos), princípios de
sabedoria (Provérbios e Eclesiastes) e um maravilhoso poema de amor entre uma noiva e um noivo
(Cântico dos Cânticos). Neles encontramos maravilhosas meditações sobre o amor de Deus por nós,
seu poder sobre toda a criação e seu desejo do nosso respeito e temor.
OS LIVROS PROFÉTICOS: Vêm depois dos livros poéticos e foram escritos por cerca de dezesseis
diferentes autores. Isaías, Jeremias e Daniel, que escreveram livros mais longos, são os profetas
maiores. Ageu, Zacarias e Malaquias estão entre os profetas menores, cujos livros são mais curtos.
Esses livros falam do desapontamento de Deus porque Israel não seguiu suas ordens, relembram
ao povo o amor incondicional de Deus por ele, além de apregoarem a vinda do Messias que redimiria
Israel para sempre.
CANON DO ANTIGO TESTAMENTO: Conjunto dos livros do AT que a igreja cristã reconhece como
genuínos e inspirados. No cânon aceito pelos evangélicos há 39 livros. O cânon católico tem a mais 7
livros e algumas porções. O cânon do AT é o mesmo para os judeus e os evangélicos.
NOVO TESTAMENTO:
Seus 27 livros escritos foram escritos em grego e num espaço de cerca de 50 anos. Sua
mensagem principal se refere à obra redentora de Jesus Cristo e à primitiva igreja cristã, mas também
oferece preciosos mandamentos sobre a vida com Deus. Pode ser dividido em 3 partes: Evangelhos, as
Epístolas e Profecia.
OS EVANGELHOS: Os quatro primeiros livros do Novo Testamento são os Evangelhos, que contam a
história do nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus. Eles também relembram os ensinamentos
de Jesus para seus discípulos, como segui-lo e continuar sua obra depois de seu retorno ao céu.
Em seguida, vem o livro de Atos onde estão registrados os primórdios da igreja e a obra dos
discípulos de Jesus realizando milagres e pregando o Evangelho.
Os evangelhos foram escritos nos anos 65-70 e final do século I, onde o momento histórico foi
transmitido pela tradição oral e finalmente redigido.
AS EPíSTOLAS: Seguindo Atos vêm as epístolas ou cartas que o apóstolo Paulo e outros escreveram
para encorajar os primeiros cristãos na sua caminhada com Jesus. As cartas nos proporcionam ricas
diretrizes sobre os desejos de Deus para a nossa atividade diária.
O LIVRO PROFÉTICO: O último livro do Novo Testamento é Apocalipse, um livro profético que detalha
a próxima vinda de Cristo à terra. A Bíblia foi um trabalho inspirado por Deus e, portanto, perfeito. O
apóstolo Paulo escreve que toda Escritura é “inspirada por Deus (II Tímóteo 3:16) e Pedro explica que
“nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de
Deus movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21).
CANÔN(Grego“kanõn” = cana,régua) - Padrão ou norma de um escrito, julgado como inspirado ou
dotado de autoridade divina: Características:a)Idade do Livro;b)Língua usada;c)concordância com outros
livros;d)Expressões que atestam a autoridade divina;(Assim diz o Senhor...)e)Função profética
verdadeira;f)Confiabilidade doutrinária;g)natureza dinâmica transformadora; h)aceitação do livro pelo
povo de Deus;i)características literárias.
CANON DO ANTIGO TESTAMENTO
Conjunto dos livros do AT que a igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados. No cânon
aceito pelos evangélicos há 39 livros. O cânon católico tem a mais 7 livros e algumas porções. O cânon
do AT é o mesmo para os judeus e os evangélicos.
CANON DO NOVO TESTAMENTO
Conjunto de 27 livros do NT que a igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados. O cânon do
NT é igual para evangélicos e católicos. No princípio alguns livros foram aceitos com certa reserva, mas
no final do quarto século o cânon atual já era aceito em quase toda parte.
O teste para inclusão era basicamente a inspiração divina e era necessário por algumas razões:
* Havia divulgações de cânon herege;
* Igrejas orientais estavam usando livros errôneos;
* Cristãos precisavam conhecer os livros sagrados para não morrerem em vão, conforme a lei de
Diocleciano (303 AD), como os mártires Atanásio de Alexandria, Justino o mártir e Irineu.
18. APÓCRIFOS:
Livros que o Concílio de Trento, em 1546, declarou inspirados, embora não fizessem parte do
Canôn do AT estabelecido pelos judeus da Palestina.
Os católicos chamam esses livros de “deuterocanônicos”, isto é, pertencentes ao “segundo cânon”.
“Protocanônicos” (pertencentes ao primeiro cânon) são os livros do AT que os judeus da Palestina
consideravam inspirados, e esses são aceitos tanto pelos católicos como pelos evangélicos.
Os livros apócrifos aceitos pelos católicos são os seguintes: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão,
Eclesiástico ou Sirácida, Baruque, Epístola de Jeremias, Primeiro e Segundo Macabeus e os acréscimos
a Ester (Ester Grego) e a Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e as histórias de
Suzana e de Bel e do Dragão.
APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO: Os apócrifos possuem erros e discrepâncias históricas e
geográficas, ensinam doutrinas falsas divergindo das outras escrituras, possuem estilos artificiais e
diferentes das escrituras e faltam elementos de autenticidade, não foram acatados por Jesus e
combatidos pelos apóstolos.
OS LIVROS APÓCRIFOS:
São livros que Contrariam os Critérios da Inspiração dos judeus palestinos, zelosos preservadores
dos ensinos bíblicos que não estiveram sujeitos às influências helenizantes dos judeus de Alexandria. A
Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento, ela inclui uma série de livros que os
protestantes chamam de “Apócrifos” mas os católicos de “Deuterocanônicos”, que não aparecem nas
versões evangélicas e hebráica da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos
existem duas Bíblias: uma católica e a protestante, mas só há uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de
Deus. Nas línguas originais (o hebraico e o grego), a Bíblia é uma só e igual para todos, mas há várias
versões ou traduções e diferentes idiomas.
DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS
1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]: a) Contém somente os 39 livros do V.T.; b) Rejeita os
27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo; c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na
Vulgata (versão Católico Romana)
2. Bíblia Protestante: a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.; b) Rejeita os livros
apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos.
3. Bíblia Católica: a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. b) Inclui na versão Vulgata, os
livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º
de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de
Daniel.
COMO OS APÓCRIFOS FORAM APROVADOS:
A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma
protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do
purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc e os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos.
Houve prós e contras dentro dessa própria igreja, como também depois.
Os debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. No
Concílio de Trento houve várias controvérsias, onde, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal.
A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa
Clemente VIII.
Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o AT e
NT, não como inspirados, mas bons à leitura e de valor histórico, mas em 1629 as igrejas reformadas
excluíram os apócrifos das suas edições da Bíblia.
PORQUE REJEITAR OS APÓCRIFOS:
1. Porque com o Livro de Malaquias (Último do Antigo testamento) , o Cânon bíblico havia
se encerrado: Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo
Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, mas eles não foram considerados
dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores, como 1
Macabeus: (100 a.c.); Josefo: (37/38 d.C.); a literatura rabínica, os Manuscritos do Mar Morto..
Os judeus estavam de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado
após os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. A ausência completa de
referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a
centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com
grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon do Antigo
Testamento, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus.
2. Porque a Inclusão dos Apócrifos foi acidental:
A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por
todo o império greco-macedônico.
Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa,
forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro reinos, ficando o Egito sob a
dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e
preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Muitos livros foram
traduzidos para o grego.
Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se
também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os
judeus cuja língua vernácula era o grego.
Segundo um relato de Josefo, o Sumo Sacerdote de Jerusalém, Eleazar, enviou, a pedido de
Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho
Testamento, do qual traduziram o Pentateuco.
A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo. Esta
tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta, ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em
número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo
tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores
alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados
ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento.
Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de
livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só
volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos canônicos.
Estes livros têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua vida
intelectual e religiosa durante as épocas que representam, do período intertestamentário (entre
Malaquias e João Batista, de 400 anos); é, talvez, por estas razões que os tradutores os juntaram ao
texto grego da Bíblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados.
3. Os apócrifos contém Lendas:
Tobias 6.1-4 - “Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio
Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista,
Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe:
Pega-lhe pelas guelras, e puxa-o para ti. Então, puxou para terra, e o começou a palpitar a seus pés.
4. Os apócrifos contêm Erros Históricos e Geográficos:
Por exemplo, a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1:15) em vez de Sargão II,
e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14:15) em vez de Nabopolassar e por
Ciáxares. Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes. [Em 2 Macabeus] há também
numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos,que refletem
ignorância e confusão.
5. Os apócrifos contêm Heresias:
TOBIAS - (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e
alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Ensina a justificação pelas obras (4:7-11; 12:8), mediação
dos santos (12:12), superstições (6:5, 7-9, 19), e até um anjo que engana Tobias e o ensina a mentir
(5:16 a 19).
JUDITE - (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando
um general inimigo e decapitando-o. Grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.
BARUQUE - (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta
Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. A data é muito posterior,
quando da 2ª.destruição de Jerusalém, antes de Cristo. Seu principal erro é o ensino da intercessão
pelos mortos (3:4).
ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas
heresias: justificação pelas obras (3:33,34), trato cruel aos escravos (33:26 e 30; 42:1 e 5),incentiva o ódio aos Samaritanos (50:27 e 28).
SABEDORIA DE SALOMAO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a
incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã).
Apresenta: o corpo como prisão da alma (9:15), doutrina estranha sobre a origem e o destino da
alma (8:19 e 20), salvação pela sabedoria (9:19).
1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família “Macabeus”, que no
chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação
do seu povo e terra.
II MACABEUS - (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio
de lendas e prodígios de Judas Macabeu. Apresenta: a oração pelos mortos (12:44-46), culto e missa
pelos mortos (12:43), o próprio autor não se julga inspirado (15:38-40; 2:25-27), intercessão pelos
Santos (7:28 e 15:14).
ADIÇÕES A DANIEL: Cap.13-A história de Suzana - Nesta lenda Daniel salva Suzana num
julgamento fictício de falsos testemunhos. Cap.14-Bel e o Dragão – Fala sobre a necessidade da
idolatria; cap. 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.
TIPOS DE HERESIAS ENSINADAS NOS APÓCRIFOS:
* Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo: Tobias 6:5-9 - E o
anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas ,
o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que
não tornam mais a chegar a eles.” Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar
toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio. Deus
jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da
bruxaria para expulsar demônios. Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria
e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12:26). Um dos sinais
apostólicos era a expulsão de demônios, e o que usaram foi o nome de Jesus (Mc 16:17; At 16:18)
* Ensinam que Esmolas e Boas Obras limpam pecados e Salvam a Alma: Tobias 12:8, 9 - “a
esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a
vida eterna”; Eclesiástico 3:33 - “... a esmola resiste aos pecados”. Este é o primeiro ensino de
Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas as seitas heréticas. A Salvação por
obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras
limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas
quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão:(Hb 9:11,12,22; I Pe
1:18, 19; Rm.3:20, 24 e 29);
* Ensinam o Perdão dos pecados através das orações: Eclesiástico 3:4 - “O que ama a Deus
implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua
oração de todos os dias”. O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o
perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra
que a ninguém pode salvar. Só a oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício
vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28:13; I Jo 1:9; I Jo 2:1,2)
* Ensinam a Oração Pelos Mortos: 2 Macabeus 12:43-46 - “e tendo feito uma coleta, mandou
12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos
mortos, (...) é, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos
seus pecados”.
Neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica
Romana baseia sua falsa e herética doutrina do purgatório.
Este é novamente um ensino satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo
sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de algum lugar inventado por homens
falhos e pecadores que com tais ensinos negam o claro registro dos ensinos dos apóstolos de Cristo.
Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a
Salvação eterna - não existe meio de mudar o destinos de alguém após a morte. Mt. 7:13,13; Lc 16:26.
* Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIO.
Este é o ensino herético e financeiramente conveniente para a Igreja de que o homem, mesmo
morrendo perdido, pode ter uma segunda chance de Salvação.
Sabedoria 3:1-4 - “As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da
morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi
considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão
em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia
de imortalidade”.
A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na última parte deste texto, onde diz: “E, se eles
sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade”.
Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na
imortalidade. Textos da Bíblia que mostram a impossibilidade do purgatório (1 Jo 1:7; Hb 9:22; Lc 23:40-
43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43).
6. Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentem
Tobias 5:15-19 - “Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disselhe:
... Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou Azarias, filho do grande Ananias” Um
anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos
os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1:19.
7. Nos livros apócrifos, ensina-se que o simples ato de jejuar santifica:
Judite 8:5,6 - “jejuava todos os dias de sua vida ...” Este texto legendário tem sido usado por
romana relacionado com a canonização dos “santos” de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar
todos os dias da vida é sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais.
O livro de Judite é claramente um produção humana, uma lenda para escravizar os homens a
ensinos errados e antibíblicos.
8. Nos livros apócrifos se ensinam atitudes anticristãs, como: Vingança, Crueldade e
Egoísmo:VINGANÇA - Judite 9:2 - Contraria o que a Bíblia diz sobre: Vingança (Rm 12:19, 17);
CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6 – Contraria o que a Bíblia diz sobre Crueldade e
Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48);
9. A igreja Católica tenta defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma
deturpação dos apócrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1:30-35; Sl 51:5; Rm 3:23);
Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de
outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na
Palavra de Deus.
19. INSPIRAÇAO x REVELAÇAO: 
Divina, pelo Espírito Santo (2Tm.3:16;2 Pe.1:21). Assim diz o Senhor
(Ez.11:5 e 2 Cr.20:14) . Teoria Correta da Inspiração da Bíblia:
TEORIA DA INSPIRAÇÃO PLENÁRIA OU VERBAL: Todas as partes da Bíblia são igualmente
inspiradas e os escritores não foram usados inconscientes, mas cooperava com eles o Espírito Santo,
que os capacitava. Homens santos escreveram a Bíblia com as palavras de seu vocabulário, mas numa
influenciante presença do Espírito Santo, escrevendo a PALAVRA DE DEUS.
REVELAÇÃO X INSPIRAÇÃO:
Revelação é a ação de Deus que se dá a conhecer ao Escritor e que o homem sozinho, nada pode
saber (Dn.12.8; 1 Pe.1:10,11). Inspiração não implica em revelação. Toda a Bíblia foi inspirada, mas
nem toda ela foi revelada: Ex. de Revelação: Gênesis, sonhos de José, escritos de Paulo (Gl.1:11;
Ef.3:3).
DECLARAÇÃO BÍBLICA X DECLARAÇÃO NA BÍBLIA
A Bíblia não mente, mas registra mentiras de ímpios e do diabo.DecIarações não inspiradas por
Deus,mas registradas;verifique quem,para quem,e quando se fala.
20. DIVISÃO DA BÍBLIA E SEU SIGNIFICADO EM CRISTO:
A Bíblia se compõe de 2 partes, mas Jesus Cristo é o tema Central da Bíblia: O Antigo testamento,
escrito pela comunidade hebráica em hebráico e aramáico e o Novo testamento, escrito pelos discípulos
de Cristo, ao longo do séc.1 d.C.
Testamento significa aliança, pacto ou acordo, celebrado entre Deus e os judeus, no antigo pacto e
no novo pacto, entre Deus e os cristãos. 02 Estruturas ou Testamentos(Grego diatheke = aliança ou concerto). Com 66 Livros; sendo 39 no Antigo e 27 no Novo em período de 1600 anos,
escrita por 40 autores, traduzida para 240 dialetos, 739 idiomas, 1.280 línguas com 3000 traduções
DIVISÃO DO ANTIGO TESTAMENTO:
(PREPARAÇÃO) - ORDEM NUMÉRICA DESCRITA-NÃO CRONOLOGIA
A) LEI - PENTATEUCO - (05 LIVROS):
FUNDAMENTO DA CHEGADA DE CRISTO:
•1°-Gênesis (Gn.)-Significa”ORIGEM”-Do pecado;Jesus,o Descendente da mulher - Autor Moisés, em
1450-140 a.C.-Fala do pecado, da Doutrina de Deus, da civilização, das nações, de Israel, da origem do
homem e da redenção prometida.
•2°-Exodo (Ex.)-Significa ”SAIDA”-Libertação/Promessa;Jesus,o Cordeiro Pascal-Autor é Moisés, em
1450-1410 a.C-Fala da libertação do Egito, a entrega da Lei, a Revelação de Deus (no Maná, nos 10
mandamentos e no Tabernáculo).
•3°-Levítico (Lv.)-Significa ”LEIS”-Fala da exigência para comunhão e o tema é Jesus, o Sacrifício
Expiatório- Autor é Moisés, em 1450-1410 a.C.- Fala sobre a santidade de Deus, revela o pecado e a
provisão de acesso a Deus.
•4°-Números (Nm.)-Significa ”NO DESERTO”-Fala da Fé x Promessas e o tema é Jesus, a Rocha
Ferida-Autor Moisés, em 1450-1410 a.C. – Fala da peregrinação do povo rumo à terra prometida,
lembrando a seriedade do pecado.
•5°-Deuteronômio (Dt.)-Significa ”2ª.LEI”-FaIa do Governo de Deus e o tema é Jesus,o Profeta. Autor
é Moisés,em 1410 a.C. – Fala da constituição da teocracia de Israel, aborda sobre as bênçãos e
maldições, os 10 mandamentos e os falsos profetas.
B) POESIA (05 LIVROS):
ANELO PELA CHEGADA DE CRISTO:
•18°-Jó (Jó) -Significa ”PERSEGUIDO”-FaIa da Soberania x Necessidade. Tema é Jesus,o Redentor
Vivo.-Autor e data incertos, talvez 1.500 a.C. Fala do motivo do sofrimento dos justos, declarando a
soberania e propósitos divinos.
•19°-Salmos (SI.)-Significa ”LOUVOR”- Tema é Jesus,o Socorro e Alegria. - Vários autores, 73 de
Davi, 2 de Salomão, 12 dos filhos de Coré, 12 de Asafe, 01 de Hemã, 01 de Etã e 01 de Moisés, durante
o tempo de Davi a Salomão (10. Séc. a.C).
•20°-Provérbios (Pv.)-Significa “COMPARAÇÕES”-Fala de Ensinamentos humanos. O tema é
Jesus,a Sabedoria Divina. Autores: Salomão e outros. (Agur escreveu 30 e Lamuel escreveu 31. Fala
de ensinos específicos de relacionamentos humanos.
•21°-Eclesiastes(Ec.)-Significa ”PREGADOR”- Fala para a Assembléia. O tema é Jesus,AIvo
Verdadeiro. Autor é Salomão, em 935 a.C. Fala da rotina da vida, da compreensão que ela é dom divino
e de que devemos viver, obedecendo a Deus.
•22°-Cantares(Ct.)-Significa ”CANÇÃO” - Fala de Jesus, Nosso Amado;Autor é Salomão em 965 a.C.
FaIa e reflete no romance entre Salomão e a Sunamita, num diálogo sobre o Rei, que ganha seu
coração, qual Jesus e a sua Igreja.
C) HISTÓRIA (12 LIVROS):
PREPARAÇÃO PARA A CHEGADA DE CRISTO:
•6°-Josué(Js.)- Significa ”JAVE E SALVAÇÃO” - Fala de Fidelidade e Herança. O tema é Jesus, o
Capitão dos Exércitos do Senhor. Autor é Josué,com escritos de Eleazar profeta ou seu filho em 1400-
1370 a.C. Fala da fidelidade divina em conceder Canaã a Israel, a importância da Lei e da Santidade de
Deus ao julgar os pecados dos cananeus.
•7°-Juízes(Jz.)-Significa ”GOVERNANTE”- FaIa de Obediência e da Paz. O tema é Jesus, Libertador.
Autor anônimo,talvez Samuel após a morte de Sansão, em 1050-1000 a.C. Fala da conquista da
palestina, monarquia, fidelidade e perdão de Deus.
•8°-Rute(Rt.)-Significa ”AMIZADE”- FaIa de fé para todas as pessoas. O tema é Jesus,o Parente
Divino. Autor desconhecido, talvez Samuel, em 1000 a.C. Fala de fidelidade em meio à idolatria e
infidelidade, soberania e cuidado de Deus (Resgatador).
•9°-1 Samuel (1Sm.) Tematiza o “CHAMADO AO AVIVAMENTO” - Fala de Pecado x Santidade. Autor
é Samuel e outros, em 930 a.C., em diante. Fala sobre Samuel, Saul e Davi e os efeitos do pecado e
santidade no povo e líderes.
•10° - 2 Samuel (2 Sm.) – Tematiza a “ASCENSÃO/QUEDA” Na Bíblia hebráica é a segunda parte de
1 Samuel. Fala da morte de Saul e aliança com Davi.
•11°-1 Reis (1 Rs.) – Tematiza a “HISTÓRIA DO REINOS DE JUDÁ E ISRAEL” desde Salomão ao
Cativeiro Babilônico-Fala de Fidelidade x Sabedoria. Autor é Jeremias, em 550 a.C., valendo-se de
fontes históricas. Descreve o templo até Elias.
•12°-2 Reis (2 Rs.) – Tematiza o “DECLÍNIO/CATIVEIRO”- Na Bíblia hebráica, é parte de 1 Reis.
Descreve o cativeiro babilônico até Eliseu.
•13°-1 Crônicas (1 Cr.) - Significa ”NEGÓCIOS” - FaIa de Aliança,oração de louvor e
genealogia.Autor é Esdras em 450-425 a.C. Em Reis e Crônicas, Jesus é o Rei Prometido. Declara
aliança, oração e louvor de Davi. (Herança, bênção e pacto).
•14°-2 Crônicas (2Cr.)- Fala de CATIVEIRO/TEMPLO. Na Bíblia Hebráica é parte do 1 Crônicas. Fala
de Salomão a Zedequias e a permissão para construir o Templo.Inclui a oração de Salomão pedindo
sabedoria, até a duração do Cativeiro.
•15°-Esdras (Ed.)- Significa ”AJUDA”-Esdras era sacerdote e escriba que trabalhou com Neemias na
volta do povo de Israel da Babilônia e na restauração do culto a Javé na Terra Prometida.Fala do
cumprimento das promessas de restauração. O Autor é Esdras, em 456-444 a.C. Primeiro voltaram
50.000 pessoas com Artaxerxes e depois com Esdras.
•16° Neemias (Ne)-Significa ”JAVE CONFORTA”. Fala de Restauração.Completa história de
restauração do povo que voltou da Babilônia, sob a liderança de Esdras: marca início das 07 semanas
de Daniel. Autor é Neemias, 445-425 a.C.
•17°-Ester (Et)- Significa ”ESTRELA”-Fala da Soberania x Providência.Jesus é o Advogado.Autor é
incerto, mas certamente judeu, em 465 a.C. Explica a libertação de Deus, a festa de Purim e mostra o
controle divino nos acontecimentos.
D) PROFETAS (17 LIVROS):
CERTEZA DA CHEGADA DE CRISTO:
•Profetas Maiores (Pela quantidade de Escritos - 05 livros): (Jesus é o Messias Prometido):
•23°-lsaías (Is.) - significa ”JAVE SALVOU” – Fala da Redenção do Messias. Autor: Isaías, em 740-
680 a.C. Atacou a apostasia.
•24°-Jeremias (Jr.) - significa “JAVE É ELEVADO”. Fala da Advertência ao pecado e promessa de
Juízo. Autor é Jeremias em 627-585 a.C. Fala da severa mensagem de julgamento onde
Nabucodonozor conquistou novamente Jerusalém.
•25°-Lamentações (Lm.) – significa ”CHORO EM VOZ ALTA” - 05 poemas melancólicos de
lamentação pela destruição de Jerusalém pelos Caldeus. Autor é Jeremias em 586-585 a.C. O livro
lembra o fato do que Jesus sentia por Jerusalém.
•26°-Ezequiel (Ez.) – significa “JAVE FORTALECE” - Fala de restauração futura, relembrando aos
exilados sobre os pecados que haviam trazido sobre eles o juizo divino, assegurando a bênção futura.
Autor é Ezequiel, em 592-570
•27°- Daniel (Dn.) – significa JAVE E MEU JUIZ”-FaIa de Deus,o Juiz futuro, além de futuros impérios
gentios, anticristo e doutrinas dos anjos, ressurreição e narrativas dos jovens no fogo e da cova dos
leões. Autor é Daniel em 537 a.C.
•Profetas Menores (Mesma importância profética - 12 livros): (Jesus é o Messias Prometido):
•28°-Oséias (Os.) – significa “SALVAÇÃO” - FaIa de amor à infidelidade. Autor é Oséias,em 710
a.C.Fala do amor leal de Deus e da contínua infidelidade de Israel. Retrata a vida do profeta, os pecados
do povo, o juízo certo e o amor divino.
•29°-JoeI (Jl.) significa ”JAVE E DEUS” - Autor é Joel em 835 a.C. Fala da intervenção de Deus na
história antiga de lsrael, das nações pagãs, do Dia do Senhor e envolve a grande tribulação , a 2ª. Vinda
de Jesus (parousia) e o Milênio.
•30°-Amós-(Am.) significa -”CARGA”. Fala de Apelo ao Arrependimento. Atacando os males sociais
do culto pagão, lançou apelo para escapar do juizo divino, mesmo tendo Israel, posição privilegiada.
Autor é Amós em 755 a.C.
•31°-Obadias (Ob.) significa ”SERVO DE JAVE” – Fala do castigo aos Edomitas, orgulhosos com
Israel. Autor é Obadias em 840 ou 586 a.C.
•32°-Jonas (Jn.)–significa“POMBA”.Fala da fidelidade de Deus perante o mundo e há milagres.Autor:
Jonas em 760 a.C.
•33°-Miquéias (Mq). significa “QUEM É COMO JAVÉ?”. Fala da futura glória de Israel. Autor é
Miquéias em 700 a.C.
•34°-Naum (Na). – significa “CONSOLAÇÃO” – Fala do Caráter de Deus e destruição de Nínive. Autor
é Naum em 663-612 a.C.
•35°-Habacuque (Hc). - significa “ABRAÇADOR”- Fala do amor de Deus; salmo de louvor, justificando
a fé. Autor é Habacuque, em 607 a.C.
•36°-Sofonias (Sf.) – significa “JAVÉ ESCONDE” – Fala de julgamento. Juizo das nações pagãs e
descreve o milênio. Autor é Sofonias, em 625 a.C.
•37°-Ageu (Ag.) – significa “FESTIVO”. Fala de apelo à coragem, consciência pura, confiar em Deus
no futuro e construção do Templo. Autor é Ageu em 520 a.C.
•38°-Zacarias (Zc.)-” – significa “JAVE LEMBRA” – Fala do Reinado do Senhor; refere-se ao retorno
de Cristo. Autor é Zacarias, em 520-518 a.C.
•39°-Malaquias (Ml.) – significa “MEU MENSAGEIRO” – Fala do verdadeiro culto a Deus e
arrependimento. Autor é Malaquias em 450-400 a.C.
DIVISÃO DO NOVO TESTAMENTO:
(ORDEM NUMÉRICA DESCRITA NA BÍBLIA - NÃO CRONOLÓGICA)
A) EVANGELHOS-(BOAS-NOVAS)- (04 LIVROS):
MANIFESTAÇÃO DE CRISTO (O Salvador):
•40°-Mateus (Mt.) – significa “DOM DE DEUS” – Autor: Mateus, em 60-70 A.D. O tema é Cristo, o Rei,
para judeus convertidos.
•41°-Marcos (Mc.) – significa “DEFESA” – Autor: João Marcos, em 50-60 A.D. O tema é Cristo, o
servo, para romanos convertidos.
•42°-Lucas (Lc.) – significa “QUE DÁ A LUZ” – Autor: Lucas, o médico, em 60 A.D.-O tema é Cristo, o
Filho do Homem, para gregos convertidos.
•43°-João (Jo.) – significa “JAVÉ É DOADOR GRACIOSO” – Autor: Apóstolo João, em 85-90 A.D.
Revela Jesus nos 07 milagres.
B) HISTÓRIA DO INICIO DA IGREJA - (01 LIVRO):
PROPAGAÇÃO DE CRISTO (Ressurgido e Poderoso)
•44°-Atos (At.) – Autor: Lucas, o médico, em 61 A.D. Registra expansão da igreja em 30 anos,
enfatizando a prática da doutrina e padrões éticos cristãos.
C) EPÍSTOLAS-INTERPRETAÇÃO E PROPAGAÇÃO DE CRISTO (21 LIVROS):
(O Cabeça da Iqreja):
•45º-Romanos (Rm.) Autor:Paulo,em 58 A.D.Doutrina da justificação da fé, justiça de Deus p/igreja
gentia de Roma.
•46º-1 Coríntios-(1 Co.) Autor:Paulo,em 56.A.D.Fala do uso dos dons espirituais(teologia pastoral)
p/ig.de Corinto.
•47º-2 Coríntios-(2 Co.) Autor:Paulo,em 57 A.D.Paulo defende sua autoridade,relembra à igreja,o
compromisso de ofertar.
•48º-Gálatas (Gl.)- Autor:Paulo,em 49 ou 55 A.D.Tema é justificação pela fé e fruto do Espírito,polêmica
judáica na Galácia.
•49º-Efésios (Ef.)- Autor:Paulo,em 61ª.D.Tema é salvação pela graça e relação entre igreja e Jesus à
Igreja de de Éfeso.
•50º-Filipenses (Fp.)- Autor:Paulo,em 61 A.D.Fala da Doutr.de Kenosis(auto-humilhação de Cristo) e
oração p/G.de Filipos.
•51º-Colossenses (Cl.): Autor:Paulo;61 A.D. Fala da Supremacia, pessoa,obra de Cristo, conosco
contra heresias em Colossos.
•52º-1 Tessalonicenses (1 Ts.) Autor:Paulo,em 51 A.D.Fala do arrebatamento e do dia do Senhor para
a Igreja de Tessalônica.
•53º-2 Tessalonicenses(2 Ts.) Autor:Paulo,51 A.D. Fala do homem do pecado, Anticristo,contra
imediatismo da igreja.
•54º-1 Timóteo (1 Tm.) Autor:Paulo,63.A.D. Fala da conduta e combate entre doutrina pura e heresia
financeira a Timóteo.
•55º-2 Timóteo (2 Tm.) Autor:Paulo,66 A.D.Fala de apostasia, inspiração das Escrituras e coroa de
justiça para Timóteo.
•56º-Tito (Tt.) Autor:Paulo,em 65.A.D.Fala sobre presbíteros,faixas etárias na
Ig.,governo,regeneração,obras para Tito.
•57º-Filemon (Fl.) Autor:Paulo, 61 A.D. Fala fé e liberdade, compromisso e testemunho de comunhão
eficiente a Filemon.
•58º-Hebreus (Hb.)Autor incerto,talvez Paulo,em 64-68 A.D.Sacerdócio de Cristo superior à Lei, a
crentes ricos da Itália.
•59º-Tiago (Tg.) Autor:Tiago, em 45-50 A.D. Fala de Conduta,graça,ética cristã, fé x obras, língua e
oração para a igreja primitiva
•60º-1 Pedro (1 Pe.) Autor:Pedro, em 63 A.D. Fala da vitória sobre sofrimento e graça de Deus para
crentes espalhados no mundo.
•61º-2 Pedro (2 Pe.) Autor:Pedro,em 66 A.D.Fala contra heresias,inspiração da escritura e parousia e
verdade do evang.
•62º-1 João (1 Jo.) Autor:João,90 A.D.Fala da realidade da encarnação do verbo e da alta ética da vida
de Cristo.
•63º-2 João (2 Jo.) Autor:João,90 A.D.Fala de como se andar nos mandamentos de Cristo contra falsas
doutrinas.
•64º-3 João (3 Jo.) Autor:João,90 A.D.Fala dos falsos líderes e dos problemas eclesiásticos para Gaio.
•65º-Judas (Jd.) Autor:Judas,irmão de Tiago e meio irmão de Jesus(Mt.13:55Mc.6:3), em 70-80 A.D.
Moral Cristã.
D)REVELAÇÃO - CONSUMAÇÃO EM CRISTO (01 livro)
(Alfa e ômega-Cristo volta para Reinar):
•66º-Apocalipse: (Ap.) Revelação dos Últimos Tempos. Autor João,90 A.D.Revelação de Jesus para as
7 igrejas da Ásia.
A INERRÂNCIA DA BÍBLIA
A autoridade das Escrituras é um tema-chave para a igreja cristã, tanto desta como de qualquer
outra época.
Aqueles que professam fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador são chamados a demonstrar a
realidade de seu discipulado cristão mediante obediência humilde e fiel à Palavra escrita de Deus.
Afastar-se das Escrituras, tanto em questões de fé quanto de conduta, é deslealdade para com
nosso Mestre.
Para que haja uma compreensão plena e uma confissão correta da autoridade das Sagradas
Escrituras é essencial um reconhecimento da sua total veracidade e confiabilidade.
A Declaração a seguir afirma sob nova forma essa inerrância das Escrituras, esclarecendo nosso
entendimento a respeito dela e advertindo contra sua negação.
Estamos convencidos de que negá-la é ignorar o testemunho dado por Jesus Cristo e pelo Espírito
Santo e rejeitar aquela submissão às alegações da própria Palavra de Deus, submissão esta que
caracteriza a verdadeira fé cristã.
Entendemos que é nosso dever nesta hora fazer esta afirmação diante dos atuais desvios da
verdade da inerrância entre nossos irmãos em Cristo e diante do entendimento errôneo que esta
doutrina tem tido no mundo em geral.
Desejamos expressar uma convicção quanto à inerrância das Escrituras e estimular e desafiar uns
aos outros e a todos os cristãos a uma compreensão e entendimento cada vez maiores desta doutrina.
O aprofundamento de nossas próprias convicções através dos debates que tivemos juntos e
oramos para que esta Declaração que assinamos seja usada para a glória de nosso Deus com vistas a
uma nova reforma da igreja no que tange à sua fé, vida e missão.
Muitos que negam a inerrância das Escrituras não apresentam em suas crenças e comportamento
as conseqüências dessa negação, e estamos conscientes de que nós, que confessamos essa doutrina,
freqüentemente a negamos em nossas vidas, por deixarmos de colocar nossos pensamentos e orações,
tradições e costumes, em verdadeira sujeição à Palavra divina.
Qualquer pessoa que veja razões, à luz das Escrituras, para fazer emendas às afirmações desta
Declaração sobre as próprias Escrituras (sob cuja autoridade infalível estamos, enquanto falamos), é
convidada a fazê-lo.
Não alegamos nenhuma infalibilidade pessoal para o testemunho que damos e seremos gratos por
qualquer ajuda que nos possibilite fortalecer esse testemunho acerca da Palavra de Deus.
UMA BREVE DECLARAÇÃO
1. Deus, sendo ele próprio a Verdade e falando somente a verdade, inspirou as Sagradas
Escrituras a fim de, desse modo, revelar-se à humanidade perdida, através de Jesus Cristo, como
Criador e Senhor, Redentor e Juiz.
As Escrituras Sagradas são o testemunho de Deus sobre si mesmo.
2. As Sagradas Escrituras, sendo a própria Palavra de Deus, escritas por homens preparados e
supervisionados por seu Espírito, possuem autoridade divina infalível em todos os assuntos que
abordam: devem ser cridas, como mandamento divino, em tudo o que determinam; aceitas, como
penhor divino, em tudo que prometem.
3. O Espírito Santo, seu divino Autor, ao mesmo tempo no-las confirma através de seu testemunho
interior e abre nossas mentes para compreender seu significado.
4. Tendo sido na sua totalidade e verbalmente dadas por Deus, as Escrituras não possuem erro ou
falha em tudo o que ensinam, quer naquilo que afirmam a respeito dos atos de Deus na criação e dos
acontecimentos da história mundial, quer no testemunho que dão sobre a graça salvadora de Deus na
vida das pessoas.
5. A autoridade das Escrituras fica inevitavelmente prejudicada, caso essa inerrância divina
absoluta seja de alguma forma limitada ou desconsiderada, ou caso dependa de um ponto de vista
acerca da verdade que seja contrário ao próprio ponto de vista da Bíblia; e tais desvios provocam sérias
perdas tanto para o indivíduo quanto para a igreja.
ARTIGOS DE AFIRMAÇÃO E NEGAÇÃO
* As Sagradas Escrituras devem ser recebidas como a Palavra oficial de Deus. Negamos que
a autoridade das Escrituras provenha da Igreja, da tradição ou de qualquer outra fonte humana.
* As Sagradas Escrituras são a suprema norma escrita, pela qual Deus compele a
consciência, e que a autoridade da Igreja está subordinada à das Escrituras. Negamos que os
credos, concílios ou declarações doutrinárias da Igreja tenham uma autoridade igual ou maior do que a
autoridade da Bíblia.
* A Palavra escrita é, em sua totalidade, revelação dada por Deus. Negamos que a Bíblia seja
um mero testemunho a respeito da revelação, ou que somente se torne revelação mediante encontro, ou
que dependa das reações dos homens para ter validade.
* Deus, que fez a humanidade à sua imagem, utilizou a linguagem como um meio de
revelação. Negamos que a linguagem humana seja limitada pela nossa condição de sermos criaturas, a
tal ponto que se apresente imprópria como veículo de revelação divina. Negamos ainda mais que a
corrupção, através do pecado, da cultura e linguagem humanas tenha impedido a obra divina de
inspiração.
* A revelação de Deus dentro das Sagradas Escrituras foi progressiva. Negamos que
revelações posteriores, que podem completar revelações mais antigas, tenham alguma vez corrigido ou
contradito tais revelações. Negamos ainda mais que qualquer revelação normativa tenha sido dada
desde o término dos escritos do Novo Testamento.
* A totalidade das Escrituras e todas as suas partes, chegando às próprias palavras do
original, foram dadas por inspiração divina. Negamos que se possa corretamente falar de inspiração
das Escrituras, alcançando-se o todo mas não as partes, ou algumas partes mas não o todo.
* A inspiração foi a obra em que Deus, por seu Espírito, através de escritores humanos, nos
deu sua Palavra. A origem das Escrituras é divina. O modo como se deu a inspiração permanece em
grande parte um mistério para nós. Negamos que se possa reduzir a inspiração à capacidade intuitiva
do homem, ou a qualquer tipo de níveis superiores de consciência.
* Deus, em sua obra de inspiração, empregou as diferentes personalidades e estilos
literários dos escritores que ele escolheu e preparou. Negamos que Deus, ao fazer esses escritores
usarem as próprias palavras que ele escolheu, tenha anulado suas personalidades.
* A inspiração, embora não outorgando onisciência, garantiu uma expressão verdadeira e
fidedigna em todas as questões sobre as quais os autores bíblicos foram levados a falar e a
escrever. Negamos que a finitude ou a condição caída desses escritores tenha, direta ou indiretamente,
introduzido distorção ou falsidade na Palavra de Deus.
* A inspiração diz respeito somente ao texto autográfico das Escrituras, o qual, pela
providência de Deus, pode-se determinar com grande exatidão a partir de manuscritos
disponíveis. Afirmamos ainda mais que as cópias e traduções das Escrituras são a Palavra de Deus na
medida em que fielmente representam o original.
Negamos que qualquer aspecto essencial da fé cristã seja afetado pela falta dos autógrafos.
Negamos ainda mais que essa falta torne inválida ou irrelevante a afirmação da inerrância da Bíblia.
* As Escrituras, tendo sido dadas por inspiração divina, são infalíveis, de modo que, longe
de nos desorientar, são verdadeiras e confiáveis em todas as questões de que tratam. Negamos
que seja possível a Bíblia ser, ao mesmo tempo, infalível e errônea em suas afirmações. Infalibilidade e
inerrância podem ser distinguidas, mas não separadas.
* Em sua totalidade, as Escrituras são inerrantes, estando isentas de toda falsidade, fraude
ou engano. Negamos que a infalibilidade e a inerrância da Bíblia estejam limitadas a assuntos
espirituais, religiosos ou redentores, não alcançando afirmações de natureza histórica e científica.
Negamos ainda mais que hipóteses científicas acerca da história da terra possam ser corretamente
empregadas para desmentir o ensino das Escrituras a respeito da criação e do dilúvio.
* A propriedade do uso de inerrância como termo teológico referente à total veracidade das
Escrituras. Negamos que seja correto avaliar as Escrituras de acordo com padrões de verdade e erro
estranhos ao uso ou propósito da Bíblia. Negamos ainda mais que a inerrância seja contestada por
fenômenos bíblicos, tais como uma falta de precisão técnica contemporânea, irregularidades de
gramática ou de ortografia, descrições da natureza feitas com base em observação, referência a
falsidades, uso de hipérbole e números arredondados, disposição do material por assuntos, diferentes
seleções de material em relatos paralelos ou uso de citações livres.
* A unidade e a coerência interna das Escrituras. Negamos que alegados erros e discrepâncias
que ainda não tenham sido solucionados invalidem as declarações da Bíblia quanto à verdade.
* A doutrina da inerrância está alicerçada no ensino da Bíblia acerca da inspiração. Negamos
que o ensino de Jesus acerca das Escrituras possa ser desconsiderado sob o argumento de adaptação
ou de qualquer limitação natural decorrente de sua humanidade.
* A doutrina da inerrância tem sido parte integrante da fé da Igreja ao longo de sua história.
Negamos que a inerrância seja uma doutrina inventada pelo protestantismo escolástico ou que seja uma
posição defendida como reação contra a alta crítica negativa.
* O Espírito Santo dá testemunho acerca das Escrituras, assegurando aos crentes a
veracidade da Palavra de Deus escrita. Negamos que esse testemunho do Espírito Santo atue
isoladamente das Escrituras ou em oposição a elas.
* O texto das Escrituras deve ser interpretado mediante exegese histórico-gramatical,
levando em conta suas formas e recursos literários, e que as Escrituras devem interpretar as
Escrituras. Negamos a legitimidade de qualquer abordagem do texto ou de busca de fontes por trás do
texto que conduzam a um revigoramento, desistorização ou minimização de seu ensino, ou a uma
rejeição de suas afirmações quanto à autoria.
* Uma confissão da autoridade, infalibilidade e inerrância plenas das Escrituras é vital para
uma correta compreensão da totalidade da fé cristã. Afirmamos ainda mais que tal confissão deve
conduzir a uma conformidade cada vez maior à imagem de Cristo. Negamos que tal confissão seja
necessária para a salvação. Contudo, negamos ainda mais que se possa rejeitar a inerrância sem
graves conseqüências, quer para o indivíduo, quer para a Igreja.
A AUTORIDADE E A INERRÂNCIA BÍBLICA
1) EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA PARA A AUTORIDADE BÍBLICA:
“A autoridade das Escrituras significa que todas as palavras nas Escrituras são palavras de Deus
de modo que não crer em alguma Palavra a Bíblia ou desobedecer a ela é não crer em Deus ou
desobedecer a ele”Wayne Gruden
Ou seja, a Bíblia é a Palavra de Deus, escrita por homens, mas inspirada por Deus que foram
ordenados para que escrevessem de forma fiel aquilo que lhes foi dito.(Nm 22:38, Dt 18:18-20, Jr 1:9;
14:14; 23:16-22; 29:31-32; Ez 2:7; 13:1-16). Vemos alguns fatores que garantem a autoridade bíblica:
Todas as palavras nas escrituras são Palavra de Deus
A Bíblia diz isso a seu próprio respeito: O Apóstolo Paulo afirma que toda a Escritura é
inspirada por Deus e ainda diz a sua completa utilidade, em várias áreas da vida e da necessidade
interior e exterior do homem, caracterizando a autoridade, a inspiração, a inerrância e a suficiência
bíblica para o homem em qualquer situação ou dificuldade de sua vida. (2 Tm 3:16).
Em 1 Pe 1:21, o apóstolo Pedro nos afirma que nenhuma escritura veio de propósitos humanos e
que nenhuma interpretação é particular ou pertence a uma pessoa ou a um grupo restrito, mas sim que
foram homens que escreveram e falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.
Somos convencidos a aceitar as reivindicações da Bíblia de que ela é a Palavra de Deus,
vemos que a partir do momento em que lemos a Bíblia e se inicia a ação do Espírito Santo nos
mostrando que as palavras da Bíblia são divinas, pois o próprio Espírito Santo passa a falar aos nossos
corações na palavra da Bíblia e por intermédio delas. Vemos isto com o Apóstolo Paulo nos falando em
1 Co 2:13,14.
As palavras das Escrituras são autocorroborantes. Elas se confirmam e se comprovam entre si
mesmas, e não podem ser comprovadas por nada externo, como exemplo, razão humana, exatidão
histórica, ou outros argumentos, caso isso aconteça estamos sugerindo que haja algo maior que a
própria Escritura. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus por que elas reivindicam essa
condição e cremos em sua reivindicação porque as Escrituras são a Palavra de Deus.
Não é o único meio de comunicação de Deus, vemos no livro de Hb 1:1, que Deus falou a nós
pelos profetas de muitas maneiras.
Outros indícios, a Bíblia é historicamente precisa, tem coerência interna, contém profecias que se
cumpriram centenas de anos mais tarde e estão a se cumprir hoje, influenciou e influencia os rumos da
História humana, muda a vida de milhões de pessoas, que encontram a salvação por seu intermédio,
tem em seus ensinos uma beleza singular e majestosa e de uma profundidade que nenhum outro livro
pode superar e afirma centenas de vezes que é a Palavra de Deus. Então em virtude do exposto:
2) NÃO CRER EM QUALQUER PALAVRA DA ESCRITURA OU DESOBEDECER A ELAS É NÃO
CRER EM DEUS OU DESOBEDECER A ELE.
Vemos que Jesus repreende os discípulos por não crerem nas Escrituras (Lc 24:25). Nós crentes
devemos guardar e obedecer às palavras dos discípulos (Jo 15:20). Os cristãos são incentivados a se
lembrar “do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos apóstolos” (2Pe 3.2). Desobedecer aos
escritos tornava as pessoas passivas de afastamento do corpo de Cristo (2Ts 3:14, 2Co 13:2-3). E,
finalmente Deus se alegra em todo aquele que “treme” diante de sua Palavra (Is 66:2).
3) VERACIDADE DAS ESCRITURAS
Deus não pode mentir nem falar com falsidade (Hb 6:18)
Todas as palavras nas Escrituras são inteiramente verdadeiras e não contém erros em
nenhum lugar.
A Palavra de Deus é o padrão definitivo da Verdade.
Nenhum fato novo poderá contradizer a Bíblia
4) AS ESCRITURAS SÃO A AUTORIDADE FINAL
Vemos que Deus quando deu os mandamentos a Moisés, Ele mandou que Moisés preparasse as
tábuas em que Ele escreveu como seu próprio dedo (Ex 31:18), ou seja, escritas pelo próprio Deus, o
Próprio Senhor fez questão de escrever, registrar, para ser lembrado, para não ser alterado, para que
fosse de fácil acesso e de mais fácil obediência e que como conhece o homem saberia de sua facilidade
de alterá-la se fosse apenas através da tradição oral, tanto é que as tábuas ainda estão guardadas
dentro da arca do concerto, que vai ser achada por nós quando da nossa reunião com o Senhor (Ex
25:16; Ap 11:19).
5) AS QUATRO CARACTERÍSTICAS DAS ESCRITURAS
INERRÂNCIA BÍBLICA (1)
Antes de mostrarmos as características dessa inerrância, vimos no item anterior que todas as
Palavras escritas na Palavra de Deus são proveniente s de Deus e não obedecer a elas significa não
obedecer a Deus e que por Ser Palavra de Deus e ser impossível que Deus minta ou fale com falsidade,
então podemos dizer que a Palavra de Deus é verdadeira e sem qualquer erro, ou destituída de
qualquer imperfeição (Sl 12:6, Pv 30:5, Jo 17:17).
Então podemos entender que os manuscritos bíblicos nos seus originais são desprovidos de
quaisquer erros e não afirmam nada contrário aos fatos e sempre diz a verdade a respeito de todas as
coisas que trata.
Vejamos algumas características da inerrância bíblica:
* A Bíblia pode ser inerrante e ainda assim usar a linguagem cotidiana,como já vimos a Bíblia
foi escrita por vários autores dos mais variados níveis culturais, portanto foi escrito de acordo com a
estrutura de linguagem de cada um, sendo geralmente a linguagem usual do povo, no caso de um
homem do povo, ou de um sacerdote, no caso de ser escrita por um sacerdote, ou rica em detalhes
quando escrita por um médico, ou numa linguagem mais coloquial quando escrita por pescador ou por
vaqueiro;
* A Bíblia pode ser inerrante e conter citações livres, no grego original, Koine em que foi escrito
o NT não existia sinais de aspas ou pontuações que indicassem a autoria de determinado discurso por
parte de uma pessoa, por isso no Original as citações não são diretas e sim livres abertas, porém o que
deve ser observado é se elas estão de acordo como conteúdo verdadeiro já existente na própria
Palavra;
* A inerrância é compatível com construções gramaticais pouco usuais que estão presente
na Bíblia, por conter muitas vezes a linguagem natural do povo comum, ocorrem erros gramaticais,
porém foi feita na linguagem natural do povo, mas que não afetam nem destroem a fidedignidade das
declarações e do conteúdo sagrado e verdadeiro das Escrituras.
6) ALGUNS DESAFIOS PARA A INERRÂNCIA NOS DIAS DE HOJE
* A Bíblia é a única autoridade em questões de “fé e prática”, algumas pessoas nos dizem que
a Bíblia só serve para questões relacionada a fé e a questões éticas de comportamento e conduta, o
que abre margem para que outras áreas da Bíblia estejam com erros, porém temos que ver que a
Palavra de Deus é a verdade e por ser a verdade e infalível e inerrante em qualquer área, veja o que diz
At 24:14.
Em Rm 15:4 diz que tudo o que antes foi escrito foi escrito para o nosso ensino. Podemos dizer
que a Bíblia é completamente pura, perfeita e verdadeira. (Sl 12:6, Sl 119:96, Pv 30:5). Vemos que o
propósito geral das Escrituras é dizer exatamente tudo o que diz da maneira que diz. Tudo o que está
declarado é por que Deus quis que estivesse declarado, tudo tem o seu propósito, apenas dizer que a
Palavra só serve para regra de fé e prática é impor limites a Deus que não tem limites e é perfeito e
poderoso para fazer abundantemente além de tudo o que pedimos ou pensamos.
* O termo inerrância é um exagero, a questão da inerrância não está no aspecto gráfico da
escrita, mas sim no aspecto de que os propósitos divinos foram atingidos, na perfeição do que foi
relatado e escrito, na perfeição do anelo de amor e da grandeza de Deus que estão relatados na
Palavra. Então de maneira nenhuma é exagero dizer que a Palavra é inerrante.
* Não possuímos manuscritos inerrantes, portanto não podemos falar de uma Bíblia
inerrante. Os erros que se podem encontrar hoje em dia em relação aos manuscritos originais são
ínfimos se comparados, chegam a ser menos de 1%, o que podemos falar que mesmo com a tradução
permanecerão fiéis em sua integralidade, portanto a inerrância é mantida mesmo nos escritos de hoje
mesmo com a diferença que existe em traduções.
* Os escritores bíblicos “adaptaram” suas mensagens a idéias falsas correntes na época
deles, afirmando tais idéias de modo incidental. Diz que os escritores incluíram erros ou idéias
erradas em seus escritos, só que essa afirmação nega a Soberania de Deus, nem permite mentira ou
erro algum, até por que Deus não agiria contra o seu próprio caráter.
* A inerrância superestima o aspecto divino das Escrituras e negligencia o aspecto humano.
Sabemos que a Bíblia é composta de dois aspectos, o divino e o humano e que se necessita dar a
devida atenção a ambos.
* Há erros evidentes na Bíblia. O grande problema é que muitas pessoas afirmam que a Bíblia
contém vários erros, o maior problema é que esses erros não conseguiram ser comprovados até hoje e
cremos que não vão ser. O detalhe é que a idéia de erros na Bíblia parte da visão de cada uma das
pessoas, por olharem a Palavra a partir dos seus conceitos e valores. Porém a verdade é que já vão
muitos e muitos anos e os erros nunca conseguiram ser comprovados e de lá até hoje a Palavra é viva e
eficaz e mais cortante que espada de dois gu7mes e penetra até o mais íntimo do ser (Hb 4:11).
7) PROBLEMAS COM A REJEIÇÃO DA INERRÂNCIA:
* Sem a inerrância ao imitar Deus vamos mentir intencionalmente em questões secundárias.
* Sem a inerrância será que podemos confiar em tudo o que Deus nos diz?
* Sem a inerrância, faremos de nossa mente humana um padrão de verdade maior que a
Palavra de Deus.
* Sem a inerrância e com alguns pequenos itens errados vamos partir para afirmar que
determinadas doutrinas fundamentais também estão erradas.
8) A CLAREZA BÍBLICA:
DEFINIÇÃO DE CLAREZA
A Bíblia é escrita de forma que todas as informações que interessam ao homem para a sua
salvação e encontro, intimidade e relacionamento com Deus encontram-se bem claramente expostas
nas Escrituras e podemos ainda definir da seguinte forma: afirmar que as escrituas são claras é dizer
que a Bíblia está escrita de modo que seus ensinamentos podem ser compreendidos por todos os que a
lerem em relacionamento com Deus e aplicando a sua vida.
A BÍBLIA AFIRMA A SUA PRÓPRIA CLAREZA:
“Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Ensine-as com persistência a
seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo
caminho, quando se deitar e quando se levantar.” Esta passagem fala sobre a clareza e a nossa
responsabilidade diante desta Palavra clara. Por outro lado vemos que a Palavra quando ela é dirigida é
dirigida aos povos, e não a determinadas pessoas, ou seja, a todos os que estão com o sentimento de
aprender de Deus. No Salmo 19:7 “O testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices”, já no
Salmo 119:130 diz: “A revelação da tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples”. Ainda em
outra passagem a Bíblia nos diz que o Povo de Deus erra por que lhe falta o conhecimento das
Escrituras e nem conhece o poder de Deus e ainda a própria Palavra de Deus fala que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação (2Pe 1:20).
AS QUALIDADES ESPIRITUAIS E MORAIS NECESSÁRIAS PARA A COMPREENSÃO
CORRETA DA PALAVRA;
Temos que compreender que a compreensão correta da Palavra é mais moral e espiritual do que
intelectual “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem
loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2:14), a Escritura é
clara sim, mas ela só será bem compreendida por quem se dispuser a receber os seus ensinamentos,
até por que não é um livro de homens e sim o Livro de Deus para os homens. (1 Co 1. 18 – 3:4; 2Co
3:14-16; 4:3-4,6; Hb 5:14: Tg 1:5-6: 2 Pe3:5; Mc 4:11-12: Jo7:17; 3:43.)
As Escrituras podem e devem ser lida por todos os que buscam sinceramente a salvação e por
todos os crentes que a leiam buscando o auxílio de Deus para a sua compreensão, pois nestes casos o
Espírito Santo está a agir fazendo as transformações necessárias, trazendo a mudança e fazendo a
verdade prevalecer. (Rm 4: 1-25;1: 18-25; Tg1: 5-6, 22-25)
POR QUE AS PESSOAS NÃO COMPREENDEM CORRETAMENTE AS ESCRITURAS?
Por muitas vezes não compreendemos as escrituras por falta de fé ou por dureza de nossos
corações (Lc 24: 25), porém para interpretar de maneira correta a Palavra temos que trazer o
entendimento a través de princípios corretos de interpretação que é a hermenêutica, que averigua os
métodos corretos de interpretação e a inda através do estudo e da explicação de um texto bíblica que é
a chamada exegese.
A grande vantagem desta característica da Palavra é que diante de grandes questionamentos e
dos grandes embates que o homem faz em torno da Palavra duas coisas apenas podem acontecer a
primeira é querermos afirmar verdades em torno do que a Bíblia se cala e aí muitas vezes queremos ser
maiores que a Palavra e o outro é no que a Bíblia fala se erramos é por que não interpretamos de forma
correta e coerente.
9) A NECESSIDADE BÍBLICA:
A BÍBLIA É NECESSÁRIA PARA SE CONHECER O EVANGELHO
(Rm 10:13-17): “porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Como, pois,
invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como
ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito:
“Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!” No entanto, nem todos os israelitas aceitaram
as boas novas. Pois Isaías diz: “Senhor, quem creu em nossa mensagem?”
Conseqüentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a
palavra de Cristo.” É fundamental para o homem que ele invoque ao Senhor para que seja salvo, só
invocamos em quem cremos ou que sabemos que existe e que é poderoso para fazer alguma coisa por
nós.
Não podemos crer se não conhecemos ou se não sabemos se ele existe.
E nem ouviremos falar nele se alguém não nos falar, e finalmente alguém para falar dele vai fala
da Palavra DELE, ou seja a Palavra é necessária para as nossas vidas e é necessária para a
SALVAÇÃO.
A BÍBLIA É NECESSÁRIA PARA SUSTENTAR A FÉ ESPIRITUAL
“Não só de pão viverá o homem mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4: 4), Moisés
diz o seguinte: “Elas não são palavras inúteis. São a sua vida. Por meio delas vocês viverão muito tempo
na terra da qual tomarão posse do outro lado do Jordão”.(Dt 32:47) e ainda 1 Pe 2:2 e 1 Pe 1: 23- 25.
A BÍBLIA É NECESSÁRIA PARA SE CONHECER A VONTADE DE DEUS
Sem a Palavra escrita de maneira alguma poderíamos conhecer a vontade de Deus para os
homens, para as nossas vidas. Somente através da Bíblia temos os ensinos e as direções que o Senhor
quer para as nossas vidas. Na Palavra de Deus temos expressões claras da vontade de Deus para os
homens, vejamos (Dt 29: 29) que diz: ““As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, o nosso Deus,
mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as
palavras desta lei.
Deus quer que sejamos irrepreensíveis por vivermos de acordo com a Palavra de Deus (Sl 119:1),
ele quer que o homem seja bem aventurado pois o homem bem aventurado, não anda no conselhos dos
ímpios e sim medita na lei do Senhor de dia e de noite (Sl 1:1,2). Diz ainda que amar a Deus é guardar
os seus mandamentos (1 Jo 5: 3), ou seja, se queremos ter um conhecimento preciso da vontade de
Deus, devemos então estudar as Escrituras para alcançarmos um conhecimento seguro da Palavra de
Deus.
Porém, finalizando este item temos que a Bíblia é necessária para alcançar conhecimento seguro
sobre qualquer assunto, pois aquele que criou todas as coisas, o universo e tudo o mais e que jamais
mente ou se engana nos revelou a verdade e o que é verdadeiro.
Mas um pequeno detalhe a BÍBLIA NÃO É NECESSÁRIA PARA SABER QUE DEUS EXISTE e
NÃO É NECESSÁRIA PARA SE SABER ALGO SOBRE O CARÁTER E AS LEIS MORAIS DE DEUS.
10) A SUFICIÊNCIA BÍBLICA:
DEFINIÇÃO DE SUFICIÊNCIA
Dizer que as Escrituras são suficientes é dizer que a Palavra que Deus deixou escrita é suficiente e
o bastante para que possamos alcançar a salvação, e para que possamos confiar em Deus e obedecêlo
e o mais que necessitamos para uma vida com Deus em todos os aspectos. E mais ainda ela não
precisa de acréscimos, nem de ajustes, nem de reparos ou concertos e adequações. (Dt 4:2; Dt 12:32;
Pv 30:5-6; Ap 22: 18-19).
* Na Bíblia está contido tudo o que Deus quer que pensemos e façamos; (Dt 29: 29);
* Na Bíblia nada devemos acrescentar e ainda, nada devemos equiparar a Ela. Ex.: Livro de
Mórmons, Ciência Cristã (Ciência e saúde com uma chave para as Escrituras, de Mary Baker Eddy,) que
afirmam crer na Bíblia mas dão igual valor ou até mesmo superior valor a esses livros em relação a
Bíblia.*
Deus não exige que creiamos em nada sobre si mesmo ou sobre sua obra redentora que não se
encontre na Palavra.
* Nenhuma revelação moderna de Deus deve ser equiparada a Bíblia no tocante à autoridade.
* Não existe pecado que não seja proibido pelas Escrituras. Quer explicitamente, quer
implicitamente, temos que ser irrepreensíveis (Sl 119: 1).
* Deus não exige nada de nós que não esteja escrito e determinado explícita ou implicitamente na
sua Palavra. Obedecerei constantemente à tua lei, para todo o sempre. “Andarei em verdadeira
liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos. Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que
os faça tropeçar”. (Sl 119: 44-45, 165).
* Devemos enfatizar o que a Bíblia enfatiza e nos contenta com aquilo que Deus nos disse nas
Escrituras. (Dt 29: 29);



Nenhum comentário:

Postar um comentário