CURSO ESCATOLOGIA II – APOCALIPSE
Prof. Eliseu Pereira
LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL
Texto
devocional:
“Não temas; Eu sou o primeiro e o
último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.
Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.17-18)
[1] Título:
apocalupsis (gr. Apokalutw) significa revelação, desvendamento,
descobrimento de algo que está encoberto, tirar o véu.
[2] Autor
e data: apóstolo João, bispo de Éfeso,
quando exilado na ilha de Patmos, entre 90-96 d.C., durante o reinado do
imperador Domiciano.
[3] Contexto
histórico: durante o reinado do imperador Domiciano.
[4] Modos
de interpretação:
1 – 3
|
4 – 19
|
20 – 22
|
|
Preterista: a maioria das profecias (ou todas), se cumpriram no
passado;
|
Igrejas históricas;
|
Simbolismo das condições atuais;
|
Simbolismo do céu e da terra;
|
Histórica: as profecias estão
e serão totalmente cumpridas na era da Igreja, inclusive a Tribulação (pós-milenista
e amilenista);
|
Igrejas históricas;
|
Simbolismo dos acontecimentos da história: queda de Roma, islamismo
papado, Reforma;
|
O juízo final, milênio, estado eterno;
|
Idealista: não crêem em uma
cronologia das profecias; as passagens proféticas apenas ensinam idéias ou
verdades;
|
Igrejas históricas;
|
Simbolismo do conflito entre bem
e o mal;
|
A vitória do bem;
|
Futurista: crêem que todos os
eventos ocorrerão no futuro, durante a Grande Tribulação, na Segunda Vinda e
no Milênio (pré-milenista);
|
Igrejas históricas e/ou sete estágios da história da igreja;
|
A futura tribulação; julgamentos concentrados sobre a igreja apóstata e
sobre o anticristo; a vinda de Cristo;
|
O reino milenar; julgamento dos ímpios mortos; estado eterno;
|
[5] Hermenêutica:
a. Bíblia X Jornais: o enfoque é a Palavra de Deus e não
as manchetes de jornais;
b. Simbologia: necessidade de separar o que
linguagem simbólica da literal;
c. Profecias do AT: muitas porções do Apocalipse são
recorrentes nos profetas do Antigo Testamento.
d. Números: três (trindade) – quatro (terra) –
seis (imperfeito, incompleto) – sete (perfeito) – dez (plenitude) – doze
(governo) -
e. Tempo: “as coisas que em breve devem
acontecer” ou o “tempo está próximo”
Esboço:[1]
Esboço:[1]
a. Passado: as coisas que viste (1);
b. Presente: as que são (2-3);
c. Futuro: as coisas que hão de acontecer
(4-22);
i.
Os ímpios serão julgados (4-19)
ii.
Os justos serão abençoados (20-22)
d. Diagrama:
3º QUADRO
Cap 4-11
Céu
|
|||||||||
1º QUADRO
Cap 1
Jesus
|
2º QUADRO
Cap 2-3
Igreja
|
4º QUADRO
Cap 12-16
Terra
Trombetas
Taças
|
6º QUADRO
Cap 19-20
Reino
|
7º QUADRO
Cap 21-22
Cidade
|
|||||
5º QUADRO
Capítulos 17-18
Mundo Espiritual
|
“cousas
que viste”
|
“e
as que são”
|
“e
as que hão de acontecer depois destas.”
|
LIÇÃO 2 – A VISÃO DO TRONO, O LIVRO
SELADO E OS JUÍZOS
Texto
devocional: “Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a
comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” (Carta à Igreja
de Éfeso, Ap 2.7)
[1] Conceitos:
a. tempo: “as coisas que viste”, “as que
são” e “as que hão de acontecer”
b. já x ainda não: o reino de Deus já está entre
nós, mas ainda não foi implementado inteiramente.
[2]
Esboço: Apocalipse cap 4-11
a. Visão no céu: cap 4 e 5;
i.
Deus (cap 4):
(1)
descrição da glória de Deus (v 2-8a);
(2)
adoração a Deus: 2 hinos (8b e 11) e narrativa
(9-10);
ii.
Jesus (cap 5):
(1)
descrição da glória de Cristo (v 5-7);
(2)
adoração a Cristo: 2 hinos (9-10 e 12) e
narrativa (11-12a);
iii. Adoração a Deus e Jesus (cap 5): v 13,14;
b. Abertura dos selos: cap 6 e 8.1-5
c.
Os
servos de Deus: cap 7
i.
144 mil judeus (v 1-8);
ii.
Santos da tribulação (v 9-17);
[3] Visão
do céu:
a. 3ª seção: “mostrar-te-ei as coisas que depois
destas devem acontecer.”
b. Trono: poder (relâmpagos, trovões e vozes)
e misericórdia (arco-íris);
c.
Personagens:
i.
Deus: primeira descrição do que se assenta no
trono. Deus é espírito; aparência não é antropomórfica;
ii.
24 anciãos: são o “Conselho de Deus”; não são
anjos; são homens que representam o governo de Deus sobre Israel (12
patriarcas) e sobre a igreja (12 apóstolos). Eles se assentam em tronos (Mt
19.28), usam coroas (Ap 2.10), estão vestidos de branco (Ap 3.4-5).
iii. 4 seres viventes: o pano de fundo são os
querubins de Ezequiel (1.5,10; 10.20) e de Isaías (6.2) inclusive com respeito
ao cântico.
iv. Messias que venceu: estava no
meio do trono (7.17) como o Leão da tribo de Judá (Gn 49.9-10) e Raiz de Davi
(Is 11.1; ver Hb 1.3);
v.
Cordeiro de Deus (Lc 24.26): 7 chifres
(onipotente Mt 28.18); 7 olhos (onisciência, cf. Zc 4.10); 7
espíritos (Espírito Santo Jo 16.7; At 2.33).
[4] Abertura
dos selos:
a. Livro: selado com 7 selos na mão de Deus;
i.
Formato: livro ou rolo de papiro ou
pergaminho, geralmente escrito apenas na parte interna;
ii.
Selado: lacre de cera; os selos não indicam o
conteúdo do livro, mas ao serem abertos, são acompanhados de juízos;
b. Selos: do latim sigilus ou segredo; não revelam o conteúdo do livro, mas indicam
que o conteúdo será revelado após a abertura dos selos;
i.
7 selos: costume de lacrar um testamento
diante de 7 testemunhas que colocavam cada uma seu próprio selo para conferir
validade;
ii.
Testamento: a morte de Cristo o qualifica para
abrir o livro e mostra que ele tem toda autoridade no céu e na terra. Somente
Cristo conhece o conteúdo do livro os acontecimentos atuais e futuros;
iii. Significado: o rolo é símbolo da promessa do
Reino de Deus que será dado em herança ao povo comprado para Deus;
iv. Herança: 1 Pe 1.4 dá a entender que Deus havia
determinado na eternidade dar em herança o seu reino a um povo comprado para
si;
[5] Relações sugeridas entre selos,
trombetas e taças:
a. arranjo simultâneo: os julgamentos são
vistos como ocorrendo simultaneamente, com a repetição mostrando a
intensificação dos juízos;
b. arranjo consecutivo: todos os
juízos dos selos, trombetas e taças em seqüência cronológica;
c.
arranjo
telescópico:
apresenta o 7º selo introduzindo a série de 7 trombetas e sendo explicado por
ela; a 7ª trombeta introduz a série de 7 taças e é explicada por ela. Assim, as
7 taças se igualam a 7ª trombeta e as 7 trombetas se igualam ao 7º selo.
7º
selo
7ª
trombeta
|
d. arranjo consecutivo e posicional: apresenta o 7º selo introduzindo a
série de 7 trombetas e as 7 taças, sendo que as trombetas são as causas
provocadas no céu e as taças são os efeitos vistos na terra e no mundo
espiritual.
Céu
|
6 Selos
►
|
7º selo
|
|
7
trombetas
|
|||
▼
|
|||
Terra
|
7 taças
|
||
e
|
▼
|
||
Inferno
|
|||
7 anos
de tribulação
|
LIÇÃO 3 – A ABERTURA DOS SELOS E OS
SERVOS DE DEUS
Texto devocional: “Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.”
(Carta à Esmirna Ap 2.11)
[1] Abertura
dos selos:
a. Abertura: os selos não revelam o conteúdo do
livro, mas liberam as forças que estarão em ação durante o julgamento da grande
tribulação: a guerra, a forme e todo tipo de praga que resultará em juízo e
morte;
b. Conteúdo dos selos: pano de fundo em Zacarias 6.1ss;
i.
1º selo: cavalo branco – anti-Cristo ou
evangelização do mundo??? A figura do arco nunca está associada a Deus, a
Cristo ou à igreja.
ii.
2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência a
juízo – anjos que recebem poder para causar dano na terra e no mar (7.2)
iii. 5º selo: referência aos mártires da igreja;
iv. 6º e 7º selo: referência ao dia do Senhor e à
2ª vinda de Jesus
c.
Efeitos
dos selos:
SELO
|
DESCRIÇÃO
/ EFEITOS
|
1º
Selo
|
Cavalo
branco: cavaleiro armado com arco para vencer; conquista
|
2º
Selo
|
Cavalo
vermelho: cavaleiro armado com espada para tirar a paz da terra; guerra
|
3º
Selo
|
Cavalo
preto: cavaleiro com uma balança indicando fome, escassez e carestia; escassez
e crise econômica
|
4º
Selo
|
Cavalo
amarelo: cavaleiro chama Morte tem poder para matar ¼ da população da terra
(guerras, fome, peste e feras); mortandade
|
5º
Selo
|
Visão
dos mártires: promessa de vingança; justiça
|
6º
Selo
|
Terremoto,
efeitos no sol, na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na
terra, nas ilhas e nos mares; pânico entre as nações;
|
7º
Selo
|
Silêncio
no céu
|
d. Comparação com Sermão Profético:
Mateus 24
|
Apocalipse
6
|
v. 4-5 – falsos cristos
e engano;
|
cavaleiro armado com
arco para vencer; conquista
|
v. 6-7 – guerras e
rumores de guerras; nação contra nação, reino contra reino;
|
espada para tirar a paz
da terra; guerra
|
v. 7 – fome;
|
fome, escassez e
carestia;
|
V 8 – guerra, fome e
terremotos em vários lugares;
|
Morre ¼ da população da
terra (guerras, fome, peste e feras);
|
9-13: perseguição,
martírio, ódio, traição e falsos profetas e apostasia
|
Visão dos mártires:
promessa de vingança; justiça
|
29-31: “o sol escurecerá
, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos
céus serão abaladas.”
|
12-17: efeitos no sol,
na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na terra, nas ilhas e
nos mares; pânico entre as nações;
|
[2] Os
servos de Deus:
a. Povo comprado para Deus (5.9): costume de resgatar escravo para uma
divindade perante a qual o preço era pago; a expressão “tribo, língua, povo e
nação” aquela altura era profética quanto à expansão do reino de Deus;
b. Os 144 mil selados em Ap 7.1-8:
i.
Cenário: terra
ii.
Origem:
tribos de Israel nacional
iii. Identidade: judeus remanescentes que
se converterão a Cristo
iv. Relação com igreja: Israel distinto da
igreja ou símbolo da igreja?
v.
Selo de Deus: contraste com a marca da besta;
não sofrem os danos no juízo de Deus sobre a terra durante a grande tribulação;
c.
Os
144 mil selados em Ap 14.1-5:
i.
Cenário: estão no céu diante do Cordeiro
(v.1), junto com o seres viventes e dos anciãos (v.3), selados com o nome de
Deus e de Cristo e cantam um novo cântico exclusivo (v 3.b);
ii.
Origem: comprados da terra (v. 3.c);
iii. Identidade: homens puros e virgens, sem
mácula, redimidos dentre os homens e primícias para Deus e para o Cordeiro
(v.4,5);
d. Santos da tribulação (7.9-17):
i.
Cenário: céu
ii.
Origem: de todas as nações, tribos, povos e
línguas;
iii. Identidade: salvos crentes em Cristo;
iv. Relação com a igreja: salvos durante a
perseguição da Grande Tribulação;
e. Cântico de Moisés (15.1-4):
i.
Cenário: céu
ii.
Origem: de todas as nações, tribos, povos e
línguas;
iii. Identidade: vencedores da besta, da sua imagem
e do número do nome;
iv. Relação com a igreja: salvos durante a
perseguição da Grande Tribulação;
f.
Numerosa
multidão (19.1-10):
i.
Cenário: estão no céu, junto com o seres
viventes e anciãos (v 1, 4, 5);
ii.
Origem: de todas as nações, tribos, povos e
línguas;
iii. Identidade: a noiva do Cordeiro formada por
todos os servos de Deus; Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da
Grande Tribulação;
AS SETE
BEM-AVENTURANÇAS NO APOCALIPSE
1)
Bem-aventurado os que lêem e os que ouvem e guardam a profecia deste livro
(1.3).
2)
Bem-aventurado os mortos, que morrem no Senhor (14.13).
3)
Bem-aventurado aquele que vigia (arrebatamento) – (16.15).
4)
Bem-aventurado aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro (19.9).
5)
Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição (20.6).
6)
Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro (22.7).
7)
Bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro
(22.14).
LIÇÃO 4 – O JUÍZO DAS TROMBETAS E DAS TAÇAS
Texto
devocional: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas:
Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e
na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o
recebe. (Carta à Igreja de Pérgamo, Ap 2.17)
[1] Revisão:
a. 1º selo: cavalo branco – anti-Cristo;
b. 2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência
a juízo: guerra, fome, morte;
c.
5º
selo: referência aos mártires da igreja;
d. 6º selo: referência ao dia do Senhor e
à 2ª vinda de Jesus;
[2] Abertura
do 7º Selo:
a. há silêncio no céu: manifestação de expectativa e
reverência;
b. 7 anjos recebem 7 trombetas: anunciam os julgamentos de Deus;
c.
orações
dos santos: são oferecidas no altar de ouro e o incenso é
lançado sobre a terra provocando trovões, vozes, relâmpagos, e terremotos;
d. selos: as forças
liberadas pela abertura dos selos estarão em ação durante o juízo das trombetas
e das taças;
[3] Trombetas:
a. dividem-se em 2 grupos:
i.
as quatro primeiras atingem a natureza;
ii.
as três últimas (também chamadas de ais)
atingem os homens ímpios “os que moram na terra" (3.10; 6.10; 11.10; 13.8;
17.2);
b. características: atingem cerca de 1/3 do alvo; tem o
objetivo de julgar e produzir arrependimento;
c.
relação
com pragas do Egito:
figura do juízo de Deus sobre os ímpios - água se transformam em sangue;
escuridão;
[4] Efeitos
das trombetas:
a. 1ª trombeta: atinge a terra e queima 1/3 da
vegetação da terra;
b. 2ª trombeta: atinge o mar; mata 1/3 da vida
marinha e 1/3 dos navios;
c.
3ª
trombeta: atinge 1/3
da água doce; mata muitas pessoas (ver Jr 9.15);
d. 4ª trombeta: atinge 1/3 do sol, da lua e das
estrelas; produz escuridão; a luz do dia diminuirá para cerca de 16 horas;
e. 5ª trombeta (1º ai): um anjo abre o abismo e libera seres
que têm poder de ferir os homens que adoram a besta durante 5 meses; (Lc 10.19;
Jl 2.4-10);
f.
6ª
trombeta (2º ai):
atinge o Rio Eufrates e solta 4 anjos malignos, líderes de um exército
demoníaco de 200 milhões que matam 1/3 dos ímpios (9.15) por meio de fogo,
fumaça e enxofre;
g. 7ª trombeta (3º ai): o reino de Cristo é anunciado;
adoração e louvor;
QUADRO COMPARATIVO DAS TROMBETAS E DAS
TAÇAS:
TROMBETA
|
ALVO
|
EFEITOS
|
EFEITOS
|
ALVO
|
TAÇA
|
|
1ª
trombeta
|
saraiva
e fogo sobre a Terra;
|
queimou
1/3 terra, vegetação (árvores e ervas);
|
|
Úlceras
malignas e perniciosas
|
Terra e
adoradores da besta
|
1ª taça
|
2ª
trombeta
|
grande
montanha em chamas cai no mar;
|
1/3 da
águas se tornam sangue; morre 1/3 da vida marinha; destrói 1/3 das
embarcações;
|
|
As
águas do mar se tornam em sangue e mata toda a vida marinha
|
Mar
|
2ª taça
|
3ª
trombeta
|
Grande
estrela em chamas cai sobre rios e água doce;
|
1/3 se
torna absinto; morte de muitas pessoas;
|
|
As
águas se tornam em sangue
|
Rios e
fontes de água doce
|
3ª taça
|
4ª
trombeta
|
Fere o
1/3 do sol, lua e estrelas;
|
1/3 do
dia e da noite na escuridão;
|
|
Queimar
os homens com intenso calor; blasfêmias;
|
sol
|
4ª taça
|
5ª
trombeta – 1º ai
|
Anjo
solta seres ferozes do abismo;
|
Ferir
os homens que não têm o selo de Deus por 5 meses sem matar;
|
|
Escuridão
e os homens remordiam a língua de dor; blasfêmias;
|
Trono
da besta
|
5ª taça
|
6ª
trombeta – 2º ai
|
Soltos
os quatro anjos do Eufrates: fogo, fumaça e enxofre;
|
200
milhões de soldados matam 1/3 dos homens; os demais não se arrependem;
|
|
Reis
do oriente: ajuntam os reis para a batalha do Armagedom
|
Eufrates
|
6ª taça
|
7ª
trombeta – 3º ai
|
Louvor
e adoração; abre-se o santuário de Deus; relâmpagos, vozes, trovões,
terremoto e grande saraivada;
|
|
relâmpagos,
vozes, trovões, grande terremoto destrói muitas cidades; grande
saraivada
|
Ar
|
7ª taça
|
LIÇÃO 5 – AS BESTAS DO APOCALIPSE
Texto devocional: E ao que vencer, e guardar até ao fim as
minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, E com vara de ferro as
regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas. (Carta à igreja de Tiatira – Ap 2.26-29)
[1]
Glossário:
a. Besta: no sentido escatológico é um
domínio, conforme as visões de Daniel.
b. Cabeça: também significa domínio, mas talvez
em um sentido mais específico;
c.
Chifre: a pessoa do dominador; um rei; um
tirano;
d. Mulher: cidade, ou sistema político e / ou
religioso;
e. Dragão: o diabo
[2]
Descrição
das bestas:
Besta
do mar (Ap 13)
|
Besta
da terra (Ap 13)
|
Besta
do abismo (Ap 17)
|
7 cabeças, 10
chifres e 10 diademas (v.1)
|
2 chifres de
cordeiro (v.11)
|
Vermelha (v.3), 7
cabeças, 10 chifres (v. 3,7)
|
Semelhante ao
leopardo, pés de urso e boca de leão
|
--
|
--
|
Dragão: dá poder,
trono e grande poderio
|
Dragão: fala como
ele (v.11)
|
--
|
Poder sobre tribo,
língua e nação
|
Exerce todo o poder
da besta do mar (v. 12)
|
--
|
1 nome de blasfêmia
sobre as cabeças (v. 1)
|
--
|
Corpo cheio de
nomes de blasfêmias (v. 3)
|
Boca profere
grandes coisas e blasfêmias contra Deus, guerra contra santos (v. 5, 6)
|
promove adoração à
besta do mar (v.12, 14) obriga sob pena de morte (15-17)
|
--
|
Tempo de atuação:
42 meses
|
Faz grandes sinais,
desce fogo do céu; engana
|
--
|
[3]
Besta
do mar / abismo:
a. Fundo profético: a visão dos animais em Daniel:
i.
4 animais (leão, urso, leopardo e um animal
terrível) sendo que o leopardo tem 4 cabeças, totalizando 7 cabeças
(7.1-8);
ii.
o animal terrível: tem 10 chifres; 1 pequeno
chifre cheio de olhos derruba três chifres; ele tem uma boca que fala grandes
coisas;
b. Identidade: em sentido amplo é o sistema de
governo mundial; mas é também o ‘iníquo’, homem da perdição” ou “o filho da
perdição” (2 Ts 2:3-8);
c.
Mar: representa os povos, multidões,
nações e línguas (17.15)
d. Cabeças: representam poderes;
i.
7 montes: sobre os quais a cidade está
assentada – Roma (17.9);
ii.
7 reis: 5 reis já caíram (Egito,
Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá
e durará pouco tempo (Anticristo) (17.10);
e. 10 chifres: representam 10 reis que reinarão com
a besta por 1 hora, se voltarão contra meretriz e a destruirão;
f.
Besta
que era, não é mas virá (17.7-8):
a própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição
[4] Besta
da terra:
a. Identidade: falso
profeta (16.13; 19.20; 20.10); é um homem e não um sistema;
b. Terra:
Palestina??
c. 2 chifres: exerce
dupla autoridade – política e religiosa ?
d. Número da
besta: controle total – “pequenos e grandes, ricos e pobres’;
e. Significado: o que o nome e o número da besta
significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a
besta estiver aqui em pessoa.
De uma coisa temos certeza: ninguém na terra atualmente tem
sabedoria suficiente para compreender o número da besta. [2]
[5] Meretriz:
a. Identidade: a grande Babilônia que domina sobre
os reis da terra (17.18);
b. Mulher: vestes: vestida de vermelho e
púrpura; adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; cálice de ouro com
abominações e da imundícia da prostituição; tem escrito na testa “Mistério, a
grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra”; está embriagada
com o sangue dos santos e testemunhas de Jesus.
c.
Este
sistema religioso dará sustentação ao governo do Anticristo;
[6]
A
visão da mulher no céu:
a. Mulher:
i.
Identidade:
judeus? Maria? Cristandade?
ii.
Visão: vestida com o sol, com a lua sob os
pés, uma coroa de 12 estrelas na cabeça, grávida em trabalho de parto; após o
nascimento do filho, a mulher foge para o deserto, e é protegida por 1260 dias;
b. Filho:
i.
Identidade: ressurreição de Cristo? ou arrebatamento da igreja?
ii.
Visão: arrebatado por Deus para o seu trono e
reinar sobre as nações
c.
Dragão:
i.
Identidade: Satanás, diabo e acusador
ii.
Visão: não consegue atingir o filho da mulher
e persegue a sua descendência. É derrotado por Miguel e lançado sobre a terra.
d. Interpretações:
i.
A mulher representa Israel (povo judeu) do
qual descende o Cristo. O varão então representa Cristo em seu ministério
terreno. O arrebatamento para Deus é a ascensão de Cristo após a ressurreição.
Satanás perseguirá os judeus, mas estes
serão poupados por Deus.
ii.
Por coerência, se a meretriz representa o
sistema religioso, a mulher representa outro sistema – a cristandade; o filho
varão representa os cristãos verdadeiros que serão arrebatados para o trono de
Deus (ver Ap 3.21 quando diz que o vencedor se assentará com Cristo em seu
trono). O diabo imporá terror à igreja porque não sabe a hora do arrebatamento,
mas Deus livrará os escolhidos. A descendência da mulher – restante dos
cristãos – serão poupados e salvos por um período de tempo (3,5 anos e meio).
[7]
Duas
testemunhas:
a. Identidade: os dois ungidos Moisés e Elias (ver
Zacarias)
b. Tempo de atuação: 1260 dias (=42 meses)
c.
Poder: poder de reter chuva e amaldiçoar as
águas e outras pragas
d. Morte e ressurreição: serão mortos pela 1ª besta em
Jerusalém – haverá comemoração em todo o mundo;
e. Ressurreição: sobem ao céu
f.
Terremoto: cai a décima parte da cidade e mata
7 mil homens
g. Glória: Pessoas dão glória a Deus
LIÇÃO 6 – O ANTICRISTO E A BABILÔNIA
Texto
devocional: O que
vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome
do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus
anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à igreja
de Sardes – Ap 3.1-6)
[1]
Glossário:
a. Besta: no sentido escatológico é um
domínio, conforme as visões de Daniel.
b. Cabeça: também significa domínio, mas
talvez em um sentido mais específico;
c.
Chifre:
a pessoa do dominador; um rei; um tirano;
d. Mulher (prostituta): cidade, ou
sistema político e / ou religioso;
[2]
Besta
do mar – o Anticristo:
a. Identidade:
i.
em sentido amplo é o sistema de governo
mundial;
ii.
em sentido estrito é também o ‘iníquo’, homem
da perdição” ou “o filho da perdição” (2 Ts 2:3-8); tentará sentar-se no trono
de Deus como se fosse deus (2 Ts 2.4); será um homem dotado de inteligência e
capacidade de persuasão (Dn 7:8, 20; 8:23)
b. Interpretação:
i.
um sistema político que envolve 7 ou 10
reinos, encabeçado por um líder anticristo; ele eliminará 3 reis para chegar ao
poder (Dn 7.8,24);
[3]
Besta
da terra:
a. Identidade: falso profeta (16.13; 19.20;
20.10); é um homem e não um sistema;
b. Interpretação: um líder religioso que
promove o culto à primeira besta;
i.
um sistema religioso que blasfema contra Deus
e exige adoração; persegue os “santos”; proferirá grandes coisas (Dn 7.20;
11.36);
ii.
um sistema econômico: controle do comércio e
do abastecimento; identificação com a adoração à besta;
[4]
Descrição
da besta e da meretriz:
a. Besta do abismo: é a mesma besta do
mar (Ap 13) - vermelha (v.3), 7 cabeças, 10 chifres (v. 3,7), corpo cheio de
nomes de blasfêmias (v. 3);
b. Meretriz:
i.
montada sobre a besta do abismo,
ii.
vestida de vermelho e púrpura; adornada de
ouro, pedras preciosas e pérolas; tem na mão um cálice de ouro cheio de
abominações e da imundícia da prostituição (17.4);
iii. tem escrito na testa “Mistério, a grande
Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra” (17.5);
iv. está embriagada com o sangue dos santos e
testemunhas de Jesus (17.6);
[5] Besta
do abismo:
a. Besta era, não é mas virá (17.7-8): a
própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição
(17.8,11); será admirada pelos ímpios (17.8)
b. Cabeças: representam poderes;
i.
7 montes: sobre os quais a cidade está
assentada – Roma (17.9);
ii.
7 reis: identidade controvertida – seriam os
impérios mundiais: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia,
Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (Anticristo)
(17.10);
c.
Chifres:
são 10 reis que entregam seu governo à besta;
[6]
Meretriz - A Grande Babilônia:
a. Identidade: a grande cidade que domina
sobre os reis da terra (17.18);
b. Roma ou Jerusalém: Jerusalém é
retratada como prostituta pelos profetas;
c.
Mar:
representam os povos, multidões, nações e línguas;
d. Relação com o anticristo: dá
sustentação ao sistema político-religioso do anticristo, mas afinal é destruída
por ele (17.16,17);
e. Babilônia: relação com todos os reis
da terra e comércio mundial (18.3);
f.
Julgamento
e queda:
i.
Juízo repentino: em um só dia (18.8) em uma
hora (18.10, 17, 19);
ii.
Ver advertência de Paulo: “Quando andarem
dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem
a dor de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts
5.3);
iii. flagelos: morte, pranto, fome e fogo enviados
da parte de Deus (18.8);
iv. grande comoção e impacto sobre os países
(18.9), sobre o comércio (18.11-13); sobre o meios de transporte (18.17,19);
v.
ruínas: morada de demônios e covil de
espíritos imundos (18.2, 14);
LIÇÃO 7 – A VINDA DE JESUS E OS
JULGAMENTOS
Texto
devocional: Eis que venho sem
demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu
o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre
ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que
desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o
que o Espírito diz às igrejas. (Carta à Igreja de Filadélfia 3.11-13).
[1] Revisão:
a. Besta do mar: era, não é, mas virá; 7 cabeças e 10
chifres; blasfêmia; perseguição contra os que não aceitam adorar;
b. Meretriz: Babilônia, a grande cidade que domina sobre os
reis da terra (17.18);
c.
Julgamento
e queda:
i.
Juízo repentino: em um só dia (18.8) em
uma hora (18.10, 17, 19);
ii.
Paulo: “Quando andarem dizendo: Paz e
segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor de parto
à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3);
iii. Cântico (18.20): Deus julgou a causa
dos profetas e cristãos perseguidos;
iv. Pedra da mó (18.21-24): lançada ao mar,
desaparecimento;
[2]
Bodas
do Cordeiro (19.1-10):
a. Cânticos (19.1-2;3;4;5;6-7):
b. Esposa: pronta para as bodas – vestida de
linho fino, puro e resplandecente;
c.
Linho
fino: obras de
justiça dos santos (19.8);
[3]
Vinda
de Jesus (19.11-21):
a. Visão do Senhor Jesus:
i.
Aspecto: montado em um cavalo branco
(19.11); olhos como chama de fogo (19.12); muitos diademas na cabeça (19.12b);
veste salpicada de sangue (19.13a);
ii.
Título: Fiel e Verdadeiro (19.11b);
nome desconhecido (19.12c); chamado Palavra de Deus (19.13b); Rei dos reis e
Senhor dos senhores (19.16);
iii. Juízo: julga e peleja com justiça
(19.11c); espada afiada: instrumento de justiça e juízo contra os ímpios
(19.15); pisa o lagar da ira de Deus (19.15.b);
b. Exércitos do céu: seguem o Senhor
Jesus, montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro
(19.14);
[4]
Visão
do julgamento:
a. Convocação (19.7-18): figura de vitória em
batalhas;
b. Armagedom: exércitos reunidos para a batalha
sob o comando da besta e do falso profeta (19.19); eles são presos e lançados
no lago de fogo (19.20); os demais são mortos pela Palavra de Deus (19.21);
c.
Textos
paralelos: “e com o
sopro dos seus lábios matará o ímpio” (Isaías 11.4); “a quem [anticristo] o
Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua
vinda” (2 Ts 2.8);
d. Satanás: é preso por mil anos (20.1-3); sua
atuação é limitada e não pode enganar e agir;
[5]
Milênio:
a. Visões:
i.
Amilenista: o milênio é simbólico e representa
o reino de Cristo;
ii.
Pós-milenista: o reino de Cristo começou com a
ascensão de Cristo;
iii. Pré-milenista: o milênio coincide com a prisão
de satanás;
b. Definição: O Milênio é o período de
1000 anos em que Cristo
reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem
como à nova aliança.
c.
Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11),
“reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de
refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
d. Textos bíblicos: reino de paz e
comunhão sobre a Terra (Is 1:25-31; 2:1-22; Jr 23:5-8; Mq 4:1-4; Ez 34:11-24;
Zc 14:1-21; Jo 3:5; Ap 12:10).
e. A Bíblia deixa claro que Jesus será o
Rei dos judeus e se assentará literalmente no trono de Israel (Lucas 1:32-33),
cumprindo literalmente a promessa feita a Davi (Salmos 89:3-4).
f.
Governo:
i.
Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
ii.
Seu caráter: Um reino espiritual que produzirá
paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
iii. Sua capital será Jerusalém (2.3).
g. População: a nação israelense continuará
existindo fisicamente (sem corpos glorificados) e muitas nações continuarão
existindo, sob o governo do Mestre, mesmo aquelas que subirão contra Jerusalém
(Zc 14:16; Ez 36:33-36).
h. Relação com Satanás: Durante este
período Satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar
uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado
definitivamente no lago de fogo.
[6] Batalha
final (Ap 20.1.10)
a. Soltura de Satanás: “é necessário que seja solto por um
pouco de tempo” (Ap 20.3b); seduzirá as nações para a batalha final contra os
santos;
b. Batalha final: aliança de nações rebeldes contra o
povo de Deus; eles são destruídos por intervenção de Deus (Ap 9.10);
c.
Condenação
de Satanás: ele é lançado no lago de fogo (Ap 20.10; Mt 25.41; ver Is 14.10,
15, 24-27: “Tu também como nós estás fraco? e és semelhante a nós?...).
[7]
O
Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
a. Textos: Ap 20.11-15
b. Tempo: Depois do Milênio.
c.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
d. Juiz: o Pai confiou todo julgamento ao
Filho (Jo 5.22); Cristo foi constituído como juiz de vivos e mortos (At 10.42;
2 Tm 4.1); Paulo diz que Deus julgará o mundo com justiça por meio de Cristo
(At 17.30-31);
e. Réus: a terra e os céus (fim da velha ordem); as obras da
terra (1 Pe 3.10-11); anjos caídos (Jd 6) e todos os mortos (Ap 20.12-13); todos
os não-salvos desde o principio da humanidade.
f.
Juízo: quem não crê já está sumariamente
julgado (Jo 5.38);
g. Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em
Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras
merecem a punição eterna.
h. Resultados: O lago de fogo, segunda morte:
a primeira morte é a morte física; a segunda morte é espiritual – condenação
eterna (Ap 20.15);
i.
Livros: livro das obras de cada um e o livro
da vida do Cordeiro (21.27);
[8]
Ressurreições
Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29)
Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29)
i.
Inclui os mortos em Cristo, que são
ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
ii.
Inclui os salvos durante o período da
tribulação (Ap 20.4).
iii. Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns
crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará
na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
b. Ressurreição dos Ímpios: Todos os
não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o
Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição
resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
[9] Nova
Jerusalém (Ap 21.1-22.5)
a. Nova ordem: fim da velha ordem e início da nova
ordem – novo céu e nova terra; Deus diz a João: ”eis que faço novas todas as
coisas” (21.5); “esperamos novos céus e nova terra nos quais habita
justiça” (2Pe 3.13);
b. Mar: símbolo de luta e dominação, de mistério e perigo; por
outro lado, diz que todas as coisas são recriadas (21.5);
c.
Cidade
santa: assim como
Babilônia é símbolo do sistema conta Deus, assim Jerusalém é símbolo da
habitação de Deus e seu povo;
d. Tabernáculo de Deus: Deus habitará com os homens – este é
ponto máximo da bendita esperança cristã; “contemplarão a sua face” (22.4);
e. Cidadãos dos céus: os vencedores têm acesso, mas há
lista de pessoas que não têm permissão para entrar (ver 21.8; 22.15; ver Salmos
15);
f.
Descrição
da cidade
(21.9-22.5): a glória da Jerusalém celestial; suas medidas, portas e
fundamentos;
g. Templo: não há templo na cidade, porque Deus
habita com os homens (21.22) e os santos contemplarão a sua face (22.4);
LIÇÃO 8 – REVISÃO GERAL
LIÇÃO 8 – REVISÃO GERAL
Texto
devocional: “Ao
que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu
venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas.” (Carta à Igreja de Laodicéia, Ap 3.20-22)
[1] Esquema:
pré-tribulacionista / pré-milenista
[2] Legenda:
1
|
Revelação do
Anti-Cristo
Arrebatamento
Batalha no céu:
Satanás lançado na terra
|
2
|
Trono de Cristo
Bodas do Cordeiro
|
3
|
tempo indefinido
santos da tribulação
6 selos
|
4
|
70ª Semana de
Daniel
|
5
|
1ª parte – 3,5
anos:
Tribulação
início: aliança com o Anticristo
Encarnação de Satanás
|
6
|
2ª parte – 3,5
anos:
Grande Tribulação
Rompimento da aliança
Abominação desoladora
Ministério das 2 testemunhas:
- morte e ressurreição
7º selo: 7 trombetas e 7 taças
|
7
|
Segunda Vinda de
Jesus
|
8
|
Batalha do
Armagedom
Derrota do Anticristo
|
9
|
Satanás é preso
Milênio
Julgamento dos vivos
|
10
|
Fim do Milênio:
Satanás é solto
Última batalha: Gogue e Magogue
Satanás é lançado no lago de fogo
|
11
|
Trono Branco:
julgamento dos mortos
|
12
|
Lago de fogo
|
13
|
Eternidade
|
[3] Bênçãos
e exortações finais
a. “Eis que venho sem demora.
Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” (Ap
22.7)
b. “Continue o injusto fazendo injustiça;
continue o imundo ainda sendo imundo; o
justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” (Ap
22.11)
c.
“Eis
que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada
um segundo as suas obras.” (Ap 22.12)
d. “Amém. Vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20)
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURAS
RECOMENDADAS:
ALEXANDRE,
Marcos. Notas introdutórias às cartas de 1ª, 2ª e 3ª de João e Apocalipse; acessado
no site http://www.icegob.com.br/marcos/EpJOeAP.pdf
BAPTISTA.
Walter Santos. O Apocalipse; acessado no site http://www.scribd.com/doc/23221954/Walter-Santos-Baptista-O-APOCALIPSE
BLOOMFIELD,
Arthur E. O Futuro glorioso do Planeta Terra - as profecias do Apocalipse. Belo
Horizonte: Editora Betânia, 1974.
Coelho
Filho, Isaltino Gomes. O Apocalipse de João; acessado no site http://www.isaltinogomes.com/2007/09/o-apocalipse-de-joao.
FERREIRA. João Cesário Leonel Estudos no livro do Apocalipse;
acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/estudosapocalipse.htm
GENTRY
Jr, Kenneth L.. “A importância da carta do Apocalipse” in Beast of Revelation,
cap. 8. Disponível no site www.monergismo.com.
HARBIN,
Chrístopher B. Escatologia:
Estudo Teológico das Coisas Finais (Vida além-túmulo, Parousia, Ressurreição,
Julgamento, Fim do Mundo e o Apocalipse). Porto
Alegre: Seminário Teológico Batista do Rio Grande do Sul, 2006; acessado no
site http://www.theotrek.org/resources/br/Escatologia.pdf.
HENDRIKSEN,
William. Mais que Vencedores – Interpretação do Livro de Apocalipse, 1ª ed. São
Paulo: Cultura Cristã, 1987.
KEENER,
Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento, 1ª ed. Belo Horizonte:
Editora Atos, 2004.
LADD,
George. Apocalipse. Introdução e Comentário, 5ª reimpressão. São Paulo: Edições
Vida Nova, 1996.
LOCKYER, Herbert. Apocalipse: o Drama dos Séculos, 3ª
ed. Miami, Flórida: Editora Vida, 1988.
MCDOWELL,
Eduward A. Apocalipse – Sua Mensagem e Significação. Rio de Janeiro: Casa
Publicadora Batista, 1960.
PINHEIRO,
Jorge. A esperança escatológica; acessado no site http://miriamz.sites.uol.com.br/Escatologia/Esperancaescatologica.htm.
POHL,
Adolf. Apocalipse de João I. Comentário Esperança. Curitiba: Editora Evangélica
Esperança, 2001.
ROPE,
David. Apocalipse. A verdade para hoje; acessado em http://www.biblecourses.com/Portuguese/NewTestament.aspx
SILVA,
Mauro Clementino da. Análise Escatológica do Apocalipse de João, 1ª ed. Editora
não identificada, 1994.
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